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Teoria do Espaço Geográfico memético

 

CITAÇÃO

 

 

Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre

Em nosso espírito sofrer pedras e setas

Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,

Ou insurgir-nos contra um mar de provações

E em luta pôr-lhes fim? Morrer... Dormir: não mais.

Dizer que rematamos com um sono a angústia

E as mil pelejas naturais-herança do homem:

Morrer para dormir... É uma consumação

Que bem merece e desejamos com fervor.

Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:

Pois quando livre do tumulto da existência,

No repouso da morte o sonho que tenhamos

Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita

Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.

Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,

O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,

Toda a lancinação do mal-prezado amor,

A insolência oficial, as dilações da lei,

Os insultos que dos nulos têm de suportar

O mérito paciente, quem o sofreria,

Quando alcançasse a mais perfeita quitação

Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,

Gemendo e suando sob a vida fatigante,

Se o receio de alguma coisa após a morte,

–Essa região desconhecida cujas raias

Jamais viajante algum atravessou de volta –

Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?

O pensamento assim nos acovarda, e assim

É que se cobre a tez normal da decisão

Com o tom pálido e enfermo da melancolia;

E desde que nos prendam tais cogitações,

Empresas de alto escopo e que bem alto planam

Desviam-se de rumo e cessam até mesmo

De se chamar ação".

William Shakespeare

 

PREFÁCIO

 

Levo a você leitor, uma nova abordagem teórica de espaço geográfico, o Espaço memético, onde axiomas utópicos atuais baseados no ser ou não ser, seja ele capitalista, religioso, materialista socialista que máscara a realidade e muitos tiram proveitos do poder destas na mente do pensamento coletivo e individual e aja livremente e viva sem preconceitos e não seja manipulado ou manipule o outro ser da palavra Se das utopias.

 

Em meus axiomas sobre o espaço memético é um combate contra as utopias e ao mesmo tempo um esclarecimento dos papéis destas, cabe aquele que use uma utopia, não esqueça que ela é passageira e manipuladora.

 

Usei o termo criado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller O Gene Egoísta, é para a memória o análogo do gene na genética, uma unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros, assim o axioma do espaço memético é globalizado e fragmentado pelas utopias, portanto concreto e abstrato, mais desvendado pelo espaço virtual ou que chamo de WWW.

 

No que diz respeito à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética e no espaço territorial ele evolui hoje pelo virtual.

 

Quando usado num contexto coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a transmissão de informação de uma mente para outra. Este uso aproxima o termo da analogia da "linguagem como vírus", afastando-o do propósito original de Dawkins, que procurava definir os memes como replicadores de comportamentos que através da autoajuda ele se propaga sem os ditames do Estado e das religiões e utopias socialistas ou qualquer ista que se dizem donos da verdade.

 

Assim trago a você o espaço memético, onde os sujeitos estão no espaço concreto e abstrato, globalizado e fragmentado por utopias, onde a política do canhão ainda é forte, que chamo de utopimilitarização.

 

O espaço memético esta aberto ao mundo virtual que ao Crick se abre para o novo colocando em xeque as utopias que sempre leva o homem ao desespero mental porque para uma verdadeira liberdade de ser, e não só ficar no Se do amanhã um novo pensamento de humanidade esta por vir.

 

A chave de todo ser humano é seu pensamento. Resistente e desafiante aos olhares, tem oculto um estandarte que obedece que é a ideia ante a qual todos seus fatos são interpretados. O ser humano pode somente ser reformado mostrando-lhe uma ideia nova que supere a antiga e traga comandos próprios.

 

—Ralph Waldo Emerson

 

 

INTRODUÇÃO.

 

As utopias levam o Mundo Fragmentação e uma falsa globalização feita axiomas que já não correspondem aos anseios dos homens livres o qual chamo de Utopimilitarização que determina efeitos contrários para a liberdade, igualdade e fraternidade e que no fundo usam a velha máxima: Pão, Vinho e Circo, se não der certo, usa-se a política do canhão.

 

No espaço memético que proponho é tentar desmascarar as falsidades das Utopias e que o homem siga uma vida sem pensar num futuro incerto feito pelas utopias. Hoje o homem tem condições ver a farsa em que ele se envolve e, se renovam no caos espacial globalizado, principalmente na navegação do WWW, mas não nega a influência das falsas utopias que esta trás, é à frente e o reverso da renovação, que leva ideias mais rapidamente, onde todos podem aproveitar, só basta um Crick e um mundo novo se abre.

 

Um povo que têm hegemonia tecnológica de Guerra e ideias que cabem no espaço temporal e territorial, no caso, hoje, o Sistema Capitalista ou a mentira da Terceira Via (“socialistas, comunistas que acham que dentro do capitalismo podem mudar a sociedade para ter igualdade”.).

 

Antes quando não havia a internet, o poder se concentrava nos países que controlam a economia que estão sempre alerta, ao surgimento de ideias que podem destruturá-lo como motor que dá sentido a sua potência hegemônica, hoje, apesar de que todos os navegadores WWW estão concentrados nestes, mas, eles não têm o controle de tudo que se passa nas mensagens e links que este potente meio tecnológico dispõe é uma grande biblioteca do saber.

 

São sustentáculos agem como agente de autoajuda entre o novo e o antigo que elaboram tecnologias, pesquisas e principalmente ideias de um novo modo de ser como humano sem interferências pontuais do Estado.

 

A guerra ainda existe, mas já a luz de quem não se dá alienado pelas utopias e estão aptos para questionar tanto o controle dos intelectuais que formam e formaram utopias, mas nasce o novo que pode ser substituída por uma nova Democracia justa.

 

No mundo das utopias dentro do WWW, ela cresce aleatoriamente elaborada por intelectuais em ação, mas, estes não conseguem ter controle, não se controla o pensar. Ela pode ser manipulada, mas, ocasiona sempre um questionamento em duas direções principais da libido (projetada no mundo exterior, nas outras pessoas e objetos) e introversão (dirigida para dentro do reino das imagens, das ideias, e do inconsciente), ela é uma roda-vida ancestral que nos alegra e não há mais segredos para o inconsciente ou o consciente coletivo, o circo das ideias não para.

 

Hoje, O vinho é o maior controlador do consciente coletivo, o efeito da mente embriagada no álcool e drogas, e que o Estado e a religiões mais gostam para que os homens não perceberem a falta de Pão e do seu futuro incerto e não deixam pensar criticamente uma mudança para melhor. As Utopias empregadas pelos burgueses e intelectuais e que dizem socialistas, no entanto, as ideias têm poder sinergético que age simultaneamente com outra coisa e buscam soluções sujas das utopias que não responde hoje para que o homem seja mais feliz.

 

As utopias têm poder dos cortes que nos deixam seres humanos com uma perna só. Tem um ditado brasileiro que diz “qual chave de fenda vou usar agora”, vou traduzir antropologicamente: - eu tenho chaves, pequenas, médias e grandes para apertar o parafuso, qual escolherá? Depende do parafuso, mas, na lógica capitalista é quem tem a maior tecnologia de guerra e concentração das utopias no espaço, exemplo: a bomba atômica e a utopia religiosa. Sustentada por uns grupos que se apossam do poder que dá o sentido lógico que todas as chaves apertaram o parafuso, através desta que rumo tomará só os interesses egoístas deles, Segundo Maquiavel, “o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser.” Felizmente o mundo WWW é aberto, este eles querem controlar, mas... Graças ao Todo Poderoso há hackers.

 

O rumo das utopias sempre é um fim, deterministicamente falando, no consciente e inconsciente coletivo ficam sujos, no qual, se têm certeza que o Mundo acabará seja apocalipticamente ou materialmente, ou seja, vai ter um fim e neste fim faz com que o homem pense que será feliz num paraíso etc. e tal.

 

Na maioria das religiões existe um novo mundo após a morte, no materialismo as recém-descobertas feitas pela astronomia já comprovaram que o Sistema Solar terá fim porque a estrela sol é um combustível e ele se transformará em cinco modos: explosão formando uma estrela gigante vermelha ou supergigante vermelha, estrelas anã branca ou azul ou virando buraco negro.

 

É neste sentido que sou determinista, estamos vivendo num mundo incerto e conflitoso que trás tristezas para qualquer um. Só que uns resolvem seus problemas entregando nas mãos de uma religião fanaticamente, outros, materialmente, seja ele capitalista ou “comunista”.

 

“No Capitalismo, o privado não vive sem o Estado, nem um dia se quiser”, (Istvan Meszaros) e na tentativa de implantar o comunismo no mundo pelos russos e agora pelos chineses com teoria de avançar dentro do capitalismo (Terceira Via) ele é mais forte e centralizador, ambos prometem o postulado da Revolução Francesa: - a liberdade, fraternidade e igualdade, mas só ficam na falsa liberdade, só no voto, quando entram no poder dane-se o que eles disseram, fazem na maioria tudo ao contrário que pregam.

 

O fenômeno das ideias se dá pela autoajuda intelectual WWW e do Crick serão os pilares de um novo que vai surgir, um novo modo de pensar. E o pensamento preponderante que fará efeitos hoje, e principalmente amanhã, é um poder democrático que supera os varais doutrinários e crenças que podem ser da natureza ou ente que não vemos, mas basta um Crick que temos uma ferramenta que já até levou os egípcios a derrubar o Ditador Sayed Mubarak.

 

Nos sistemas elaborados pelos capitalistas e religiosos, a fé é a chave certa. A fé no consumismo, a fé descabida sanguinária nos preceitos religiosos, pergunto: - você acha que as maiorias dos homens querem realmente ser irmãos? Aí que chave escolhida depende da mão, o remédio para isto é o Crick da WWW.

 

Já, na tentativa do materialismo histórico tanto capitalista como socialistas ou comunistas, há lacunas nas proposições quanto ao apertar a parafuso, há um positivismo de que para ser igualitário se terá a fraternidade e liberdade para sermos felizes. Vendem-nos as ideias de que SER é mais importante que TER, mas, o SE, leva os humanos para um futuro desconhecido cheios de dúvidas. São teses e mais teses que ficam no SE.

 

O homem do espaço memético tem o benefício da dúvida espacial, temporal isto não os deixa alienados por axiomas e viver nele livre, mas há sempre no consciente coletivo um “Deus” ou “Deuses” ou Poder Superior, sendo assim este blogger tenta dar uma visão de como viver dentro destas utopias sem culpa e cujo lema é basta hoje e nunca o SE, o amanhã pode ser melhor sabendo de todo as falsidades das utopias e vivendo dentro delas, mas, não entanto visando um mundo melhor e eu sou responsável por mim mesmo, os outros são os outros, não vou me preocupar com eles, a mudança esta em mim.

 

No espaço memético não vence aquele que têm tecnologia de guerra superior, nem aquele que se vale das utopias, mas ideias que dão suporte espacial e temporal a suas ideias para não ser dominado mentalmente.

 

O domínio territorial é ideias. No entanto, o palco Terra é o mesmo e sofre ação predatória que será cobrada mais tarde segundo a Teoria de Gaia (a Terra como um único organismo vivo) nos cobrará. Assim, este é o principal axioma do espaço memético, o homem não só é Terra mais o Universo é que comandam os seres gerais inclusive a raça humana e só nos resta a viver liberto das utopias, mesmo vivendo no sistema, seja ele, capitalista, socialista ou religioso, pois teremos um fim e que vivemos o hoje sem a doença do SE.

 

A utopia da autoajuda entre os homens de boa vontade e democráticos, que chamo de Memético, que é presenciada e vivida aqui e agora, onde o poder das ideias ou de um poder superior que não exclua os sujeitos sabendo que nas vinte e quatro horas num mundo onde a um futuro é incerto e infeliz em que “a aprendizagem é nossa própria vida, desde a juventude até a velhice, de fato até quase a morte; ninguém passa dez horas sem nada aprender. (Paracelso)”.

 

Fiquemos alerta para aprender os motivos de como somos dominados pelas utopias para se tornar um novo homem com a liberdade na aceitação real que me é jogado no espaço geográfico desigual e consciente da livre-escolha com um objetivo humanitário que aproxime do meu igual, sabendo que a morte é inevitável e eu não sei que vêm depois da morte e pelo menos nas vinte e quatro horas resolverei meus problemas sem usar as doutrinas como fosse à última e acabada e livre do álcool e da droga.

 

INTRODUÇÃO

 

O espaço memético.

 

O espaço memético esta entre seis dogmas: o capitalismo centralizado nas mãos do capital, no segundo, religioso seja na África, na Ásia ou qualquer povo, o terceiro é a dialética material, seja ela comunista ou existencialista ou capitalista e o quarto é a autoajuda de palavras que levantam a moral e dá suporte para que ele siga em frente, e, paralelamente, o narcotráfico que desconhece fronteiras e o alcoolismo este, com conivência do Estado, porque não há vantagens em combatê-la, são melhor mentes entorpecidas para não questionar a miséria econômica e espiritual que vivem.

 

O axioma do espaço memético, que proponho, se concretiza na busca para compreensão do mundo para ser ativo mesmo vivendo dentro dos seis dogmas, que se realiza espiritualmente na busca da verdade moral e ética, e, digo, viva e deixar o outro viver, e, se instale no subconsciente coletivo que ele é o responsável só por ele, portanto, a culpa nos outros ou na sociedade não leva a nada.

 

As bases deste axioma são:

 

Os conceitos de filósofo alemão Friedrich Nietzsche, em que explica os passos através dos quais o Homem pode tornar um 'Super-Homem' (homos superior, como no inglês a tradução também pode ser compreendida como super-humano). Em sua frase “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse à primeira vez.”.

 

Outra base, criado em 1976 por Richard Dawkins no seu best-seller O Gene Egoísta que diz o que é Um meme, termo, é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros. No que diz respeito à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma se autopropagar. Os memes podem ser ideias ou parte de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética.

 

Quando usado num contexto coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a transmissão de informação de uma mente para outra. Este uso aproxima o termo da analogia da "linguagem como vírus", afastando-o do propósito original de Dawkins, que procurava definir os memes como replicadores de comportamentos.

 

Assim, a chave de todo ser humano é seu pensamento se relacionando com seus semelhantes e resistente e desafiante aos olhares para um novo modo de encarar o mundo que tem oculto um estandarte que obedece que é a ideia ante a qual todos seus fatos são interpretados, mostrando-lhe uma ideia nova que supere a antiga e traga comandos próprios.

 

Para Ralph Waldo Emerson “Através da transvaloração de todos os valores do indivíduo, através da sede de poder (vontade de potência), manifestado criativamente em superar o niilismo e em reavaliar ideais velhos ou em criar novos e de um processo contínuo de superação”.

 

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, também conhecida como psicologia junguiana.

 

Por muitos anos Jung sentiu possuir duas personalidades separadas: um ego público, exterior, que era envolvido com o mundo familiar, e um eu interno, secreto, que tinha uma proximidade especial para com Deus. Pelos seguintes fatos:

 

· N.º 1, e que às ciências naturais, que também tanto o fascinavam devido ao envolvimento com a realidade concreta, faltasse o significado, que saciaria a personalidade, daí como explicar os fenômenos como a encarnação espiritual (ex. Kardecismo).

 

· N.º 2. Os dois aspectos, religião e ciência, não se tocavam daí sua constante insatisfação, devido ao desencontro das duas instâncias interiores que perdura até hoje nas utopias sem realizar o homem para ser feliz aqui e agora.

 

Na terapia junguiana, “que explora extensivamente os sonhos e fantasias, um diálogo é estabelecido entre a mente consciente e os conteúdos do inconsciente. A doença psíquica é tida como uma consequência da separação rígida entre elas”, daí o ser humano se liga a utopias que lhe dão suporte para viver um futuro incerto ou certo do ponto de vista de um paraíso futuro, seja no nirvana ou aqui na Terra a espera de um salvador ou visão consciente de ter um futuro de paz e harmonia, mas, no entanto, com seus irmãos de religião ou credos.

 

Jung trilhou a individuação, pois havia a necessidade imperiosa nele de ir ao inferno e voltar para poder mostrar o caminho da volta àqueles que ficaram perdidos pelo caminho da vida. Tornou-se ele uma resposta sincera e corajosa ao nosso tempo. “Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der”, ou me ver alienado pelas utopias que só separa os caminhos de uma vida livre.

 

Freud inovou em dois campos “o homem age que uma teoria da mente e da conduta humana” “Alguns de seus seguidores afirmam estar influenciados por um, mas não pelo outro campo”, assim pela mente o dois entra em ação, geralmente na ação nasce de uma ideia da mente, mas, no entanto somos levados por uma conduta utópica no consciente e inconsciente coletivo, e, se ela é boa para mim, não interessa se os outros seres que não compartilhem basta a conduta dos meus iguais, portanto a conduta utópica instada faz mover para um futuro que acham se o ideal.

 

Provavelmente a contribuição mais significativa que Freud fez ao pensamento moderno é a de tentar dar ao conceito de inconsciente um status científico (não compartilhado por várias áreas da ciência e da psicologia). Seus conceitos de inconsciente, desejos inconscientes e repressão foram revolucionários; propõem uma mente dividida em camadas ou níveis, dominada em certa medida por vontades primitivas que estão escondidas sob a consciência e que se manifestam nos lapsos e nos sonhos.

 

Como parte de sua teoria, Freud postula também a existência de um pré-consciente, que descreve como a camada entre o consciente e o inconsciente (o termo subconsciente é utilizado popularmente, mas não é parte da terminologia psicanalítica). “A repressão em si tem grande importância no conhecimento do inconsciente. De acordo com Freud, as pessoas experimentam repetidamente pensamentos e sentimentos que são tão dolorosos que não podem suportá-los. Tais pensamentos e sentimentos (assim como as recordações associadas a eles) não podem ser expulsos da mente, mas, em troca, são expulsos do consciente para formar parte do inconsciente” que é campo para o deleite das utopias, por isto o esclarecimento da liberdade, igualdade e fraternidade se dá no campo consciente.

 

Embora ao longo de sua carreira Freud tenha tentado encontrar padrões de repressão entre seus pacientes que derivassem em um modelo geral para a mente, ele observou que pacientes diferentes reprimiam fatos diferentes. “Observou ainda que o processo da repressão é em si mesmo um ato não consciente (isto é, não ocorreria através da intenção dos pensamentos ou sentimentos conscientes)”. Em outras palavras, o inconsciente era tanto causa como efeito da repressão para que as utopias se instalem.

 

Divisão do Inconsciente

 

Freud procurou uma explicação de que forma como se dava o processo da repressão, passou a adotar os conceitos de id, ego e superego.

 

“O id representa os processos primitivos do pensamento e constitui, segundo Freud, o reservatório das pulsões, dessa forma toda energia envolvida na atividade humana seria advinda do Id. Inicialmente, considerou que todas essas pulsões seriam ou de origem sexual, ou que atuariam no sentido de auto-preservação. Posteriormente, introduziu o conceito das pulsões de morte, que atuariam no sentido contrário ao das pulsões de agregação e preservação da vida. O Id é responsável pelas demandas mais primitivas e perversas.”

 

“O Superego, a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos internalizados.”

 

“O Ego permanece entre ambos, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. É a instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma maneira que seja cômoda para o id e o superego.”

 

Para espaço que proponho o ego deve ter clareza das utopias do SE.

 

Gilles Deleuze no livro “Conversações” conhecido na filosofia e ciências sociais como pós-estruturalismo, para ele O que é ter ideia? Algumas frases a seguir dão uma visão do homem estruturado e meus adendos.

 

“A lógica de um pensamento é o conjunto das crises que ele atravessa, assemelha-se mais a uma cadeia vulcânica do que a um sistema tranquilo e próximo do equilíbrio.” Mas que não seja utópico.

 

“O fenômeno é comum: cada vez que se morre um grande pensador, os imbecis sentem-se aliviados e fazem um estardalhaço dos infernos.”, por que ele pode ser um atópico.

 

“Jamais interprete, experimente…”. Para isto um Crick no WWW pode abreviar a interpretação (não é só ela)

 

“Cada vez que se ouve: ‘ninguém pode negar… ’, ‘todo mundo há de reconhecer que… ’ sabemos que vem uma mentira ou um slogan.”, ou uma utopia.

 

“Os mal-entendidos são frequentemente reações de bobagem raivosa. Há pessoas que não se sentem inteligentes senão quando descobrem ‘contradições’ em um pensador.”, é a mesquinharia daqueles que são utopizado.

 

“E, se o homem foi uma maneira de aprisionar a vida, não será necessário que, sob outra forma, a vida se libere no próprio homem?”. Só a liberdade de pensar sem utopias se mantêm claro para agir consciente.

 

“Há pessoas que não se sentem inteligentes senão quando descobrem ‘contradições’ em um pensador.” Porque agem por dogmas.

 

“O que me interessa são as relações entre as artes, à ciência e a filosofia. Não há nenhum privilégio de uma dessas disciplinas em relação à outra. Cada uma delas é criadora.” Mas, algumas estão do lado das utopias. 

 

“Escreve-se sempre para dar a vida, para liberar a vida aí onde ela está aprisionada, para traçar linhas de fuga.”, mas que não seja a fuga pela utopia.

 

“São organismos que morrem não a vida.”

 

“A arte é o que resiste: ela resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha.” E as utopias.

 

“[...] trata-se da constituição de modos de existência, ou da invenção de possibilidades de vida que também dizem respeito à morte, a nossas relações com a morte: não a existência como sujeita, mas como obra de arte. Trata-se de inventar modos de existência, segundo regras facultativas, capazes de resistir ao poder bem como se furtar ao saber, mesmo se o saber tenta penetrá-los e o poder tenta apropriar-se deles. Mas os modos de existência ou possibilidades de vida não cessam de se recriar, e surgem novos.” Pensamentos e ideias que não sejam utópicas.

 

Assim sendo vamos aos axiomas do espaço memético que proponho.

 

O espaço memético.

 

Para os seres dentro do espaço Memético devem viver em sua plenitude de pensar e ter ideias este se passa pelo memes onde ele será o super-homem e terão bem claro os Seis dogmas utópicos: capitalismo, religioso, materialismo, autoajuda, o álcool e a droga estes dão a noção de inacabado e alienação, trazendo angústia, ansiedade num futuro intangível e infeliz que não se realiza nas 24 horas de sua vida, e, além de tudo destrói a natureza, um futuro incerto e egoísta individualmente ou coletivamente atuando em papéis utópicos. Para isto abordarei a influências destes seis dogmas e seus papéis.

 

O papel das Utopias materialistas no espaço Memético

 

“Émile Durkheim teórico do conceito da coesão social partiu da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a essa estrutura”. Mas, no entanto estes fatos são gerados de axiomas estruturais de várias utopias que alienam o Ser.

 

Continuando Dhurkheim “Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo (preponderância progressiva da solidariedade orgânica)”. Este geram os princípios separatistas de pensar e um consenso dentro de um grupo que tem todos os instrumentos tecnológicos e verbais que sobrepõe a outros que menos conhece estes recursos e serão alienados pelas suas utopias dos mesmos.

 

Nenhum dos dogmas que citei não houve e nem haverá coesão social, porque somos memes que temos diferentes habilidades e potencial em tudo, que compreendendo os seis axiomas que falei com seus dogmas, levará a pensar que num futuro incerto, se deve viver suas 24 horas, não se esquecendo de planejar um futuro melhor para si e para os outros, sabendo a Terra terá um fim segundo os astrônomos, ou a utopia de paraíso ou outra coisa semelhante, nirvana no futuro que se baseia no Se, por exemplo: se todos os povos tivessem a mesma religião seríamos fortes e felizes ou se tivéssemos um povo totalmente letrado racionaríamos um mundo melhor.

 

O método que pretendo esclarecer (dialeticamente posso dizer que também é utopia) será um instrumento, que bem manejado levará o homem a verdade, esse método consiste em aceitar apenas aquilo que é certo e irrefutável e consequentemente eliminar todo o conhecimento inseguro ou sujeito a controvérsias feitas pelas utopias vigentes. E, abranger numa perspectiva de conjunto unitário e claro, a todos os problemas propostos à investigação cientifica e histórica no campo da Geografia.

 

“No Cartesianismo consiste na pesquisa da verdade, com relação à existência dos "objetos", dentro de um universo de coisas reais. O método cartesiano esta fundamentada no principio de jamais acreditar em nada que não tivesse fundamento para provar a verdade”. Mas, com somos inseguros e estamos baseados no Se, há dúvidas sobre um mundo perfeito e não conseguimos sem ter uma utopia esclarecer se existe um ser superior a nós sem recorrer ao poder das utopias.

 

Com essa regra nunca aceitara o falso por verdadeiro e chegará ao verdadeiro conhecimento de tudo, mas, no entanto, as utopias são os instrumentos fáceis de manipular no conceito de provar a verdade. E, como não temos certeza te todas as forças que nos regem, nós se apegamos as utopias, e, muitos homens usam os principio da verdade utopilizada para seu benefício seja pessoal ou grupal.

 

Descartes “parte do cogito (pensamento) que faz parte do seu interior, colocando em duvida a sua própria existência para chegar a uma certeza sobre a concepção de homem, o qual faz um novo pensar sobre a problemática (homem) considerando duas principais substancias existentes, que são o corpo e a alma que se unem em uma união fundamental porem distintas entre si”. Neste âmbito, na sociedade utópica em que vivemos o corpo não estrutura o nosso dia a dia, são catástrofes a toda hora, é aumento da temperatura global, é o lixo jogado no chão como se fosse natural em que o corpo da Terra não nos cobrasse e assim se dá mais ênfase na alma que virá amanhã, cuja utopia e o Se, e se não fizermos o bem não teremos o paraíso ou nirvana etc. e tal, num futuro, e negligenciam o ambiente do agora.

 

No hegelianismo, corrente filosófica desenvolvida por Georg Wilhelm Friedrich Hegel, que pode ser sintetizada pela frase do próprio filósofo "o racional por si só é real", que significa que a realidade é capaz de ser expressa em categorias reais. O objetivo de Hegel era reduzir a realidade a uma unidade sintética dentro de um sistema denominado idealismo

 

Assim, na filosofia idealista, o postulado básico é que Eu sou Eu, no sentido de que o Eu é objeto para mim (Eu). Ou seja, a velha oposição entre sujeito e objeto se revela no idealismo como incidente no interior do próprio eu, uma vez que o próprio Eu é o objeto para o sujeito (Eu), mas a utopia releva o sujeito e o objeto e exclui o outro no patamar do Se.

 

"O idealismo tem elementos em comum com o preconceito, ou seja, sempre pensar no ideal. Mas na sociedade humana não deveria existir 'o ideal', pois todos nós somos diferentes e isso faz a evolução da sociedade ser maior. O ideal, então, é a mistura das diferenças", segundo Rodrigo Silva Ferreira. S. m. (1833, RevPhil 62), mas, para mim, é ignorância dos esclarecimentos dos efeitos das utopias do Se que torna o ideal o sim que multiplicando as diferenças e misturas de preconceitos e manipulações.

 

Qualquer teoria filosófica em que o mundo material, objetivo, exterior só pode ser compreendido plenamente a partir de sua verdade espiritual, mental ou subjetiva. Seus opostos seriam representados pelo realismo ('na filosofia moderna') e materialismo, mas todas usam verdades utópicas do Se.

 

No sentido ontológico, doutrina filosófica, cujo exemplo mais conhecido é o platonismo, “segundo a qual a realidade apresenta uma natureza essencialmente espiritual, sendo a matéria uma manifestação ilusória, aparente, incompleta, ou mera imitação imperfeita de uma matriz original constituída de formas ideais inteligíveis e intangíveis”, no entanto, hoje a matéria terá um fim, seja ela numa explosão do sistema solar ou que se materializará num paraíso futuro e apelamos paras as utopias.

 

No sentido gnosiológico, tal como ocorre especialmente no "kantianismo", teoria “que considera o sentido e a inteligibilidade de um objeto de conhecimento dependente do sujeito que o compreende, o que torna a realidade cognoscível heterônoma, carente de autossuficiência, e necessariamente redutível aos termos ou formas ideais que caracterizam a subjetividade humana;”. Cuja utopia é o instrumento de preenchimento da carência da autossuficiência que torna inteligível, mas falso e manipulador.

 

No âmbito prático, cujo exemplo mais notório é o da ética kantiana, doutrina que supõe o caráter fundamental dos ideais de conduta como guias da ação humana, a despeito de uma possível ausência de exequibilidade integral ou verificabilidade empírica em tais prescrições morais, no entanto os guias sempre são de pessoas ou sociedade que tem um pensamento coletivo em que os argumentos mais forte são ditos verdadeiros, mas, na realidade são utópicos.

 

Propensão a idealizar a realidade ou a deixar-se guiar mais por ideais do que por considerações práticas, mas as práticas estão respaldadas pelos axiomas utópicos que podem ser desmascarados por outra utopia prática.

 

Teoria ou prática que valoriza mais a imaginação do que a cópia fiel da natureza. Seu oposto seria o realismo, isto somente se tem quando se sabe das intenções utópicas que não tem o valor do Se, na ação das 24 horas e não no futuro que se diz para ser feliz.

 

Há vários conceitos de idealismo que em resumo são:

 

· Idealismo absoluto: Doutrina idealista inerente ao hegelianismo, caracterizada pela suposição de que a única realidade plena e concreta é de natureza espiritual, sendo a compreensão materialística ou sensível dos objetos um estágio pouco evoluído e superável no paulatino desenvolvimento cognitivo da subjetividade humana, mas a duvida que fica é que espiritualidade Se quer.

 

· Idealismo dogmático: Idealismo, especialmente o berkelianismo, que se caracteriza por negar a existência dos objetos exteriores à subjetividade humana [Termo cunhado pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) para designar uma orientação idealista com a qual não concorda.] Seu oposto seria o idealismo transcendental que se baseia no paraíso.

 

· Idealismo imaterialista: Idealismo defendido por Berkeley (1685-1753) que, partindo de uma perspectiva empirista, na qual a realidade se confunde com aquilo que dela se percebe, conclui que os objetos materiais reduzem-se a ideias na mente de Deus e dos seres humanos; berkelianismo, imaterialismo, a pergunta que fica qual Deus?

 

· Idealismo transcendental (também chamado formal ou crítico): Doutrina kantiana, segundo a qual os fenômenos da realidade objetiva, por serem incapazes de se mostrar aos homens exatamente tais como são, não aparece como coisas-em-si, mas como representações subjetivas construídas pelas faculdades humanas de cognição. Seu oposto seria o idealismo dogmático, mas os dois são utopias do Se.

 

Em resumo conceitos de idealismos multifacetados e confunde os pensamentos é abstração de um futuro melhor baseada no Se. Já, no idealismo Capitalista é apoiado na religião e no Estado, é o concreto na abstração do Se de um paraíso que vai chegar mesmo, basta esperar, pregam a Democracia, mais ela está mais para falsidade onde a liberdade e igualdade e fraternidade não existe concretamente, mas Se...

 

 

O papel das utopias religiosas.

 

Neste abstrairei várias Religiões e suas utopias, para isto, vou usar o conceito de Demiurgo que é o grande artífice, o criador do Mundo inferior (ou material). É considerado o chefe dos Arcontes possuindo sabedoria limitada e imperfeita. Para os Neoplatónicos é o "Logos" - primeira manifestação do absoluto. Numa interpretação judaica é Jeová; para os cristãos é o Verbo conforme expresso no Evangelho segundo João. Para os maçons é o Grande Arquiteto do Universo.

 

O termo demiurgo provém do latim demiurgus, e este por sua vez do grego δημιουργός (dēmiourgós), literalmente "o que produz para o povo", e foi originalmente um termo comum que designava qualquer trabalhador cujo ofício se faz de uso público: artistas, artesãos, médicos, mensageiros, adivinhos etc., e no século V A.C. passou a designar certos magistrados ou funcionários eleitos. Platão o utilizou em seu diálogo Timeu, uma exposição sobre cosmologia escrita por volta de 360 a.C., onde o Demiurgo figura como o agente que, embora não seja o criador da realidade, organiza e modela a matéria caótica preexistente de acordo com modelos perfeitos e eternos.

 

Segundo os Gnósticos, esta entidade seria o Deus do Velho Testamento da Bíblia. Este ente tem a arrogância típica dos que se acham onipotentes. Criador de tudo que conhecemos, acha que todos devem curvar-se a sua vontade: "Não terás outros deuses diante de mim" é seu lema.

 

No mito Gnóstico o Demiurgo foi gerado pelo eon Sophia após sua queda. Ao ser gerado, criou o mundo material com o objetivo de governar e aprisionar na matéria as partículas divinas provenientes de sua mãe (Sophia).

 

Querendo libertar as almas aprisionadas ao mundo material, Sophia rebela-se contra o Demiurgo, e o verdadeiro Deus Inefável envia aos homens o seu filho mais querido, o eon Christós ou Cristo que desce ao mundo material com o objetivo de transmitir a "Gnosis" (conhecimento) às almas para que elas tenham consciência de sua identidade divina e partam para o Pleroma (plenitude) libertando-se do jugo e da escravidão do Demiurgo.

 

Com o objetivo de impedir que isso ocorra, o Demiurgo cria inúmeras ilusões e prazer material efêmeros para afastar as Almas de sua legítima parcela divina, de modo que estas estejam presas e sejam escravas do mundo material, tendo que sempre a ele retornar (reencarnação). O Demiurgo é o governante desta pequena Esfera de Vida onde reina absoluto.

 

O Demiurgo possui um povo eleito: os judeus. A estes se revelou e os têm como seu povo. Deu-lhes sua Lei (Lei de Moisés ou Torah) para a sua própria maldição: "Olho por olho, dente por dente". Seu dia é sábado.

 

Possui vários nomes: Samael (deus cego), Yaldabaoth (criança do Caos), SaclasSaturnoCronos, etc. Sua consorte é o demônio feminino Nebruel, que ao se acasalar com ele, dá origem a doze eons. (uma observação você já notou que o numero doze esta em várias ocasiões como sagrado, os dozes trabalhos de Hércules, os doze apóstolos etc.).

 

No Evangelho Apócrifo de João, o demiurgo Yaldabaoth tem a aparência de uma cobra com rosto de leão e seus olhos são como relâmpagos faiscantes.

 

Sendo assim, no axioma do o papel das utopias religiosas em na maioria se diz que não se pode entrar totalmente nesse mundo, já que nossa razão desconhece as forças superiores que nos rege, por este ângulo, digo, ela existe mais não tem dono, se tiver me apresente, se você vir com axioma utópico judaico-cristão usa os dogmas mulçumanos ou budistas e daí que é dono da verdade? É claro que não possuímos as chaves para abrir suas portas mais íntimas de um poder superior, mas alegar que os axiomas utópicos religiosos é o caminho da verdade e excluir o próximo, portanto leva o mundo a se fragmentar ainda mais e aumentando os preconceitos.

 

Começarei com as Religiões Tradicionais que deram bases para atuais religiões porque como disse toda utopia se cria a partir dos preceitos dos axiomas anteriores.

 

As religiões dos povos que se baseiam em mitos, lendas e tradições, eram classificadas como religiões primitivas. Esse termo passou a ser quase sinônimo de pagão, e seus praticantes eram tidos como pessoas sem cultura, atrasadas, sem técnica, sem Deus... Ora, viver e compreender vários Deuses são mais difícil que compreender um Deus, precisa pensar mais a lógica destes Deuses porque todos são donos do pensar e como a maioria não usa a razão e sendo analfabetos como compreender estes, é aceitos sem questionar.

 

Atualmente, os estudiosos, revendo os erros do passado que justificaram escravidão e morte, usam o termo religiões tradicionais. Dessa maneira, mesmo sendo muito diferentes da religiosidade de outras culturas, fica mais fácil entender estas manifestações religiosas tão ricas e das quais muito podemos aprender.

 

O mundo destes povos muitas vezes não encontra explicações satisfatórias em nossa mentalidade, que exige provas, raciocínios e lógicas que deram suporte para as religiões atuais. O mundo tradicional liga intimamente a vida em suas manifestações com suas divindades superiores.

 

Nesse sentido, para entendermos melhor as religiões tradicionais, é importantíssimo ter uma atitude de abertura, sem preconceitos ou pré-julgamentos.

 

Tenhamos em conta também que essas religiões não possuem textos escritos ou livros sagrados, depois foram escritos, se baseiam na tradição, ou narração passada de geração para geração, sobre os conteúdos e a maneira de viver sua religiosidade. Isso se dá em forma de histórias, ritos, provérbios, danças, músicas, festas.

 

RELIGIÃO TRADICIONAL AFRICANA

 

Para falarmos disso, precisamos, em primeiro lugar, deixar claro sobre qual região da África ou qual religião iremos abordar. Para isso, dividimos a África assim:

 

1) África do norte: desde o Atlântico e Mediterrâneo até o Saara, incluindo o Egito e a Etiópia. Esta região é dominada pelo Islamismo e pelo Cristianismo.

 

2) África centro-sul: desde a Rep. Dos Camarões, Quênia..., até o extremo sul. Esta parte da África, povoada principalmente por tribos aborígenes, é dominada pelas religiões tradicionais, exceto uma relevante percentagem que praticam o cristianismo, o islamismo e até o hinduísmo.

 

Um erro comum é supor que todos os povos africanos são da mesma raça e que tiveram a mesma origem, o que leva a supor que tenham também os mesmos costumes e a mesma religião.

 

A VIDA ESPIRITUAL E MATERIAL

 

A religião tradicional africana distingue dois aspectos da realidade: aquilo que é visível, físico, material..., e aquilo que é invisível e espiritual. Estes dois aspectos fundem-se entre si: nenhuma coisa do mundo físico é tão material que não contenha em si elementos do mundo espiritual. Isto conduziu à crença de que há espíritos nas pedras, nas montanhas, nos rios, nas árvores, nos trovões, no Sol e na Lua... Daí a religião tradicional africana ser muitas vezes chamada também de religião animista estas deram suportes aos mitos gregos, hindus, etc.

 

Seus praticantes vivem em profunda harmonia com todo o universo e esforçam-se para comportar-se de maneira adequada, conforme as leis morais. Isso não significa que não existem momentos religiosos mais destacados de outros, considerados profanos, mas toda a vida é sustentada pelo elemento religioso que une os seres, o cosmo, o mundo invisível e o Ser Superior. Todo o universo, inclusive o homem, tem uma alma.

 

OS RITOS

 

Ritos, cerimônias, preces... São algumas das modalidades através das quais o ser humano procura se expressar e alcançar sua própria harmonia com o todo. Mas o que importa é a atitude interior que caracteriza a vida dos povos tradicionais, uma atitude profundamente religiosa. Cada fato cotidiano, banal ou importante, é colocado num contexto que supera a dimensão material.

 

O ritual sacraliza os momentos importantes da vida: nascimento, adolescência, matrimônio e morte. Existe, além disso, uma grande variedade de ritos: de iniciação, purificação, propiciação, comemoração, ação de graças etc.

 

Os ritos de iniciação garantem a boa integração na comunidade dos vivos, e os ritos fúnebres garantem a benevolência dos antepassados: por isso, devem ser bem feitos. Frequentemente, a iniciação é também o ingresso em uma “sociedade secreta”, onde se aprendem ritos secretos, mitos secretos e mesmo uma linguagem secreta... Foi base para irmandade como os maçons e outras irmandades que o outro se reconhece pelos códigos que esta proporciona e visa melhoria de seus irmãos, os outros, são apenas manipulados para o bem estar deles.

 

Os africanos possuem lugares de culto, embora muito modestos: pequenas cabanas, altares junto aos caminhos, cumes de montanhas... As oferendas são feitas para pedir saúde, vida, sucesso... Iniciou-se assim o costume de dar para receber, os dízimos são parte oculto deste, por que negam, mas usam esta premissa, ou seja, saúde, vida e sucesso.

 

A oração comunitária é a preferida e exprime-se com danças e cantos, então novamente ela é percussora da maioria das roupagens novas das religiões atuais.

 

O mesmo acontece com os ritos: impera a criatividade, o movimento, o dinamismo...

 

ELEMENTOS

 

As religiões tradicionais africanas, diferentes em muitas manifestações, de acordo com os respectivos povos, possuem vários pontos comuns essenciais, mas tendo como objeto central a vida.

 

Potências espirituais: Abaixo do Ser Supremo existem inúmeras potências mais ou menos espirituais, que se ocupam das coisas mundanas, em lugar do Ser Supremo, e que, por isso, são muito invocadas (como os orixás dos iorubas), aqui é grande preconceito da maioria das religiões, no cristianismo, os católicos usam imagens, enquanto os protestantes (ou evangélicos no Brasil) usam como bode expiatório para adquirir novos adeptos.

 

Demiurgo: A criação foi feita mediante um demiurgo (artífice), que é um antepassado mítico, às vezes identificado com o fundador do povo, ao qual se devem tanto a geração do ser humano como a introdução dos costumes, ofícios e ritos.

 

Ritos de iniciação: Como todos os povos primitivos, os africanos dão importância aos ritos de iniciação que, não raro, exigem provas duríssimas, até sangrentas (mutilações), que é uma utopia idiota.

 

Danças: Na falta de livros, os ritos desempenham papel importante na manutenção viva e atuante das tradições religiosas e sociais. Neste sentido, as danças são de fundamental importância, pois, no seu ritmo e dinamismo, dão a máxima expressão a todas as atividades do grupo.

 

Curandeiros: Com artes próprias, como incisões e aplicações de ervas, e mesmo com o recurso da sugestão, atendem às necessidades do povo, surgindo assim, o conceito de que a natureza tem os códigos genéticos para nossa salvação física.

 

Culto: Em geral, os africanos não possuem estátuas, nem templos e sacerdotes. Os sacrifícios de animais (porcos, cães, cabritos, aves...) não são oferecidos a Deus como adoração, mas aos orixás (espíritos intermediários), como veículo de comunicação com os vivos, já que o sangue é tido como portador de vida.

 

Moral: Para o africano, moral e religião é praticamente a mesma coisa. As ações que prejudicam a convivência humana ou o equilíbrio das forças naturais são punidas pela autoridade tribal ou reparadas por ritos religiosos, pois irritam igualmente os espíritos, provocando calamidades públicas, como secas, enchentes, enfermidades, mortes... Desta forma, o africano se vê obrigado a respeitar os bens, a vida e a pessoa do próximo, ainda que não conheça preceitos morais impostos por Deus. O adultério é também severamente condenado, embora a vida sexual seja encarada com muita tolerância, pois se trata do exercício de uma função vital.

 

RELIGIÃO TRADICIONAL CHINESA.

 

Na China para A. J. A Elliot, em 1955, que descreveu o termo Shenismo que consiste em religião popular chinesa tradicional usam termos utilizados para descrever o conjunto de tradições étnicas e religiosas que têm sido o principal sistema de crenças da China e dos grupos étnicos chineses han por boa parte da história desta civilização até os dias de hoje. O shenismo abrange a mitologia chinesa, e inclui o culto dos shens ("divindades", "espíritos", "consciências", “arquétipos”.), que podem ser divindades naturais, Taizu ou divindades clânicas, divindades urbanas, divindades nacionais, heróis nacionais e semideuses, dragões e ancestrais. De novo deram bases para os mitos gregos, unos, visigodos, vikings etc.

 

Há na China o Taoismo (ou daoismo) é uma tradição filosófica e religiosa originária da China que enfatiza a vida em harmonia significa "caminho", "via" ou "princípio", e também pode ser encontrado em outras filosofias e religiões chinesas. No taoismo, no entanto, Tao se refere a algo que é tanto a fonte quanto a força motriz por trás de tudo que existe. É, basicamente, inefável: “O Tao que se pode discorrer não é o eterno Tao”. Que deram bases aos axiomas racionais de Platão até hoje.

 

Este taoismo filosófico, individualista por natureza, não foi institucionalizado. As formas institucionalizadas, no entanto, evoluíram ao longo do tempo, assumindo a forma de diferentes escolas, que frequentemente misturaram crenças e práticas que antecediam até mesmo os textos-chave do taoismo - como, por exemplo, as teorias da Escola dos Naturalistas, que sintetizaram os conceitos como o yin-yang e os cinco elementos. As escolas taoistas tradicionalmente reverenciam Lao Zi, os 'imortais' ou ancestrais, juntamente com diversos rituais de adivinhação e exorcismo, além de práticas que visam atingir o êxtase e obter longevidade ou a imortalidade, muito utilizados nas práticas protestantes e outras.

 

As tradições e éticas taoistas podem variar, de acordo com a escola, porém no geral a tendência é a ênfase do wu-wei (ação através da não ação), "naturalidade", simplificada, espontaneidade, e os Três Tesouros: compaixão, moderação e humildade. Bases para utopia da ética do Bem.

 

RELIGIÃO JUDAICO-CRISTÃO-MUÇULMANA

 

As religiões judaico-cristãs é um termo genérico usado para caracterizar o conjunto de crenças em comum do judaísmo e o cristianismo, bem como a herança das tradições judaicas herdadas pelos cristãos. Este termo é apropriado para caracterizar, como principal fonte doutrinária das crenças judaicas e cristãs, com o conjunto de livros composto pelo Velho Testamento e do Novo Testamento.

 

Mas, o termo que uso é do filósofo esloveno Slavoj Zizek que alegou que o termo judaico-cristão-muçulmano para descrever a cultura do Oriente Médio contra a cultura cristã ocidental seria mais adequado atualmente afirmando que uma influência da cultura judaica no mundo ocidental foi minimizada devido à perseguição e à exclusão histórica da minoria judaica. (Embora haja também uma perspectiva diferente sobre a contribuição judaica e sua influência). O conceito de tradição Judaico-cristão-muçulmano refere-se, assim, às três principais religiões monoteístas, vulgarmente conhecidas como as religiões abraâmicas. O intercâmbio formal entre as três religiões, modelado através do diálogo intergrupos, tornou-se comum com a globalização.

 

O termo tradição judaico-cristã, ou somente judaico-cristianismo, foi usado primeiramente pelo Oxford English Dictionary, edições de 1899 e 1910, respectivamente, ambas discutindo as origens do cristianismo. Portanto, "judaico-cristão" significaria as crenças cristãs primitivas, que seriam ainda uma continuação do judaísmo pregado pelos judeus. O significado atual foi usado pela primeira vez em 27 de julho de 1939 pela New English Weekly.

 

O termo ganhou popularidade mais particularmente na esfera política a partir da década de 1920 e 1930, promovido por grupos liberais, que evoluíram para a Conferência Nacional de cristãos e judeus, aliados na luta contra o antissemitismo por expressar uma ideia mais abrangente dos Estados Unidos da América do que a retórica anteriormente dominante da nação como um país especificamente cristão. Em 1952 o presidente eleito Dwight Eisenhower falou que o "conceito judaico-cristão" é a fé sobre a qual “o nosso (...) governo”... é fundado.

 

Base de um conceito comum das duas religiões

 

Apoiantes do conceito judaico-cristão e a reivindicação que cristianismo é o herdeiro do judaísmo, e que toda a lógica do cristianismo como uma religião baseia-se no fato que ela foi construída sobre o judaísmo. A maior parte da Bíblia cristã é, na verdade, o Tanakh judaico, embora em ordem diferente, sendo utilizado como material de ensino moral e espiritual de todo o mundo cristão. Os profetas, patriarcas e heróis das escrituras judaicas são também conhecidos no cristianismo, que utilizam o texto judaico como base para a sua compreensão da história judaico-cristã, e de figuras como Abraão, Elias e Moisés. Como resultado, grande parte dos ensinamentos judaicos e cristãos é baseada em um texto em comum.

 

As críticas a este conceito.

 

Dois livros notáveis abordaram as relações entre o judaísmo e o cristianismo contemporâneo, “Where Judaism Differs” de Abba Hillel Silver e “Judaism and Christianity” de Leo Baeck, ambos motivados pelo desejo de esclarecer as relações inter-religiosas "em um mundo onde o termo judaico-cristão tinha obscurecido diferenças essenciais entre as duas religiões." Reagindo contra a ofuscação das diferenças teológicas, o rabino Eliezer Berkovits escreveu que "o judaísmo é judaísmo porque rejeita o cristianismo, e o cristianismo é cristianismo porque rejeita o judaísmo". O teólogo e romancista Arthur A. Cohen, em “The Myth of the Judeo–Christian Tradition”, questionou a validade teológica da herança judaico-cristã, e sugeriu que era essencialmente uma invenção das relações ecumênicas e políticas, enquanto Jacob Neusner, em “Jews and Christians: The Myth of a Common Tradition” escreve que “as duas fés são direcionadas para pessoas diferentes falando sobre coisas diferentes (...)".

 

O professor de direito Stephen M. Feldman questiona a validade da tradição judaico-cristã:

 

"Uma vez que se reconhece que o Cristianismo tem historicamente enraizado o anti-semitismo (...). Para os cristãos, o conceito de uma tradição judaico-cristã confortavelmente sugere que o judaísmo progride no cristianismo - que o judaísmo é algo concluído no cristianismo. O conceito de fluxos de tradição judaico-cristã a partir da teologia cristã ensina que a Aliança Cristã (ou Testamento) com Deus substitui a Aliança judaica. O cristianismo, de acordo com este mito, reforma e substitui o judaísmo. O mito, portanto, implica, em primeiro lugar, que o judaísmo necessita de reforma e substituição, e, segundo, que o judaísmo moderno permanece apenas como uma "relíquia". O mais importante é que o mito da tradição judaico-cristã insidiosamente obscurece as diferenças reais e significativas entre o judaísmo e o cristianismo”.

 

E mesmo no interior delas há quebras, existe Assembleia, Batista, Católico Ortodoxo, Católicos Romanos e um grupo que admiro os Quaker, querem ver a verdade racional das desigualdades e liberdades e solidariedade, mas há exclusão de outras religiões por querer que só Cristo é o salvador.

 

HINDUÍSMO

 

O hinduísmo se originou no subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Sanātana Dharma por seus praticantes, frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)”.

 

Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.

 

A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo, Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.

 

Os hindus cultuam cerca de 330 mil divindades diferentes.

 

O hinduísmo pode ser subdividido em diversas correntes principais. Dos seis darshanas ou divisões históricas originais, apenas duas escolas, a vedanta e a ioga, sobrevivem. As principais divisões do hinduísmo hoje em dia são o vixnuísmo, o xivaísmo, o smartismo e shaktismo. A imensa maioria dos hindus atuais podem ser categorizados sob um destes quatro grupos, embora ainda existam outros, cujas denominações e filiações variam imensamente.

 

Alguns estudiosos dividem as correntes do hinduísmo moderno em seus "tipos":

 

Hinduísmo popular, baseado nas tradições locais e nos cultos das divindades tutelares, praticado em nível mais localizado;

 

Hinduísmo dármico ou "moral diária", baseado na noção de carma, na astrologia, nas normas de sociedade como o sistema de castas, os costumes de casamentos.

 

Hinduísmo vedanta, especialmente o Advaita (smartismo), baseado nos Upanixades e nos Puranas;

 

Bhakti, ou "devocionalismo", especialmente o vixnuísmo;

 

Hinduísmo bramânico védico, tal como é praticado pelos brâmanes tradicionalistas, especialmente os shrautins;

 

Hinduísmo iogue, baseado especialmente nos Yoga Sutras de Patandjáli. Com os principais templos Hoysaleswara e Khajuraho.

 

A característica da tolerância compreensiva às diferenças de credo e a abertura dogmática do hinduísmo o torna difícil de ser definido como uma religião de acordo com o conceito ocidental tradicional. Embora o hinduísmo seja um conceito prático claro para a maior parte de seus seguidores, muitos manifestam algum tipo de problema ao tentar chegar a uma definição do termo, principalmente devido à ampla gama de tradições e ideias incorporadas ou cobertas por ele. Embora seja descrito como uma religião, o hinduísmo costuma ser definido com mais frequência como uma 'tradição religiosa'. É descrito como a Karma e samsara.

 

Karma pode ser traduzido literalmente como "ação", "obra" ou "feito" e pode ser descrito como a "lei moral de causa e efeito". De acordo com os Upanixades um indivíduo, conhecido como o jiva-atma, desenvolve samskaras (impressões) a partir das ações, sejam elas físicas ou mentais. O linga sharira, um corpo mais sutil que o físico, porém menos sutil que a alma, armazena as impressões, e lhes carrega à vida seguinte, estabelecendo uma trajetória única para o indivíduo. Assim, o conceito de um carma infalível, neutro e universal, relaciona-se intrinsecamente à reencarnação, assim como à personalidade, característica e família de cada um. O carma une os conceitos de livre-arbítrio e destino.

 

O ciclo de ação, reação, nascimento, morte e renascimento é um contínuo, chamado de samsara. A noção de reencarnação e carma é uma premissa forte do pensamento hindu. O Bagavadguitá afirma que: “Assim como uma pessoa veste roupas novas e jogam fora as roupas antigas e rasgadas, uma alma encarnada entra em novos corpos materiais, abandonando os antigos. (B.G. 2:22)”.

 

A samsara dá prazeres efêmeros, que levam as pessoas a desejarem o renascimento para gozar dos prazeres de um corpo perecível. No entanto, acredita-se que escapar do mundo da samsara através do moksha assegura felicidade e paz duradouras. Acredita-se que depois de diversas reencarnações um atman eventualmente procura a união com o espírito cósmico (Brâman/Paramatman).

 

A meta final da vida, referida como moksha, nirvana ou samādhi, é compreendida de diversas maneiras diferentes: como uma realização da união de alguém com Deus; como a realização da relação eterna de alguém com Deus; realização da unidade de toda a existência; abnegação total e conhecimento perfeito do próprio Eu; como o alcance de uma paz mental perfeita; e como o desprendimento dos desejos mundanos. Tal realização libera o indivíduo da samsara e termina com o ciclo de renascimentos.

 

A conceitualização do moksha difere entre as várias escolas de pensamento hindu. O Advaita Vedanta, por exemplo, sustenta que após alcançar o moksha um atman não mais identifica a si próprio como um indivíduo, mas sim como sendo idêntico a Brâman em todos os aspectos. Os seguidores das escolas Dvaita (dualísticas) se identificam como parte de Brâman, e, após atingir o moksha, esperam passar a eternidade num loka (céu), na companhia de sua forma escolhida de Ishvara. Assim, diz-se os seguidores do Dvaita desejam "provar o açúcar", enquanto os seguidores do Advaita querem "se tornar açúcar".

 

Objetivos da vida humana no pensamento hindu clássico aceita os seguintes objetivos da vida humana, conhecidos como os puruṣārthas ou "quatro objetivos da vida": dharma "retidão", "ethikos", artha "sustento", "riqueza", kāma "prazer sensual", mokṣa "liberação", "liberdade" [do samsara]".

 

Acredita-se que todos os homens seguem o kama e o artha, mas brevemente, com maturidade, eles aprendem a controlar estes desejos com o dharma, ou a harmonia moral presente em toda a natureza. O objetivo maior seria o infinito, cujo resultado é a absoluta felicidade, moksha, ou liberação (também conhecida como mukti, samadhi, nirvana, etc.) do samsara, o ciclo da vida, morte, e da existência dual.

 

Mas, entanto as utopias das Castas exclui o outro, pelos códigos da casta superior por isto o Se é dividido e não existe liberdade, igualdade e fraternidade.

 

O PAPEL DO ÁLCOOL.

 

Para esclarecer este papel vou usar a mitologia grega e a política de Pão e Vinho e Circo do império Romano. Este mito que citarei é a forte utopia que o Estado e as Religiões atacam, mas ao mesmo tempo precisam delas para sobreviver porque sem as ilusões que esta ocasiona nos seres são ocultas e levam a derrota emocional, espiritual, física que pode levar a morte prematura e faz com que os usuários ataquem sem clareza das ideias, ocasionam um dormir nefasto, os Estados e religiões não vive sem ela.

 

Na mitologia grega: Dionísio foi considerado por Zeus como o mais poderoso dos deuses. Porque se o chama-se ficaria perdido nos pensamentos da realidade ébria, ou seja, perderia a sabedoria, a serenidade, em, suma a consciência de agir com clareza.

 

Dionísio depois de adulto, pela raiva de Hera tornou Dionísio louco e ele ficou vagando por várias partes da Terra. Quando passou pela Frigia, a deusa Cibele (divindade do ciclo de vida-morte-renascimento ligada à ressurreição dos filhos) o curou e o instruiu em seus ritos religiosos.

 

Dionísio puniu quem quis se opor a ele (como Penteu) e triunfou sobre seus inimigos além de se salvar dos perigos que Hera estava sempre pondo em seu caminho.

 

Portanto, o álcool ou qualquer substância química que altera o pensar não se triunfa no reino das utopias.

 

O MITO EROS:

 

Eros casou-se com Psiquê, com a condição de que ela nunca pudesse ver o seu rosto, pois isso significaria perdê-lo. Mas Psiquê, induzida por suas invejosas irmãs, observa o rosto de Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do deus se distrai e deixa cair uma gota de cera sobre o peito de seu marido, que acorda. Irritado com a traição de Psiquê, Eros a abandona. Esta, ficando perturbada, passa a vagar pelo mundo até se entregar à morte. Eros, que também sofria pela separação, implora para que Zeus tenha compaixão deles. Zeus o atende e Eros resgata sua esposa e passam a viver no Olimpo, isso após ela tomar um pouco de ambrosia tornando-a imortal. Com Psiquê teve Hedonê, prazer.

 

Hedonê o desejo sexual, o "prazer" a personificação da luxúria. É filha de Eros e Psique. Os romanos a chamavam Voluptas. Seu oposto é Algea (a dor).

 

O PAPEL DO ALCOOLISMO

 

O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais traz custos. Com exceção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.

 

Normalmente os alcoólicos têm dificuldades em cumprir os seus deveres profissionais.

 

O álcool provoca acidentes de visão, diminuindo o campo de visão da pessoa.

 

Apesar do abuso do álcool ser um pré-requisito para o que é definido como alcoolismo, o seu mecanismo biológico ainda é incerto. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar um vício. Outros fatores geralmente contribuem para que o uso de álcool se transforme em alcoolismo. Esses fatores podem incluir o ambiente social em que a pessoa vive a saúde emocional e psíquica, e a predisposição genética.

 

O alcoolismo pode levar a morte.

 

'Alcoolismo' é uma doença, um transtorno psicológico sério, que precisa de tratamento multiprofissional.

 

O alcoólico pode apresentar prejuízos relacionados com o uso de álcool em todas as áreas da vida (Prejuízos físicos, mentais, morais, profissionais, sociais, entre outros).

 

O alcoólico perde a capacidade de controlar uma quantidade de bebida que ingere, uma vez que vence uma ingestão. Abuso, uso pesado, vício e dependência são todos rótulos comuns usados para descrever os hábitos de consumo, mas o real significado dessas palavras muito pode variar, dependendo do contexto em que são usadas. Mesmo dentro da área de saúde especializada, uma definição pode variar entre as áreas de especialização. Muitas vezes a política e a religião ainda confundem o problema e agravam uma ambiguidade.

 

Uso refere-se ao simples uso de uma substância. Uma pessoa que bebe qualquer bebida alcoólica está usando álcool.

 

Desvio, problemas com uso e uso pesado são termos que sugerem que o consumo de álcool tem causado problemas psicológicos, físicos, sociais, ou seja, danos ao bebedor e também nas pessoa que convive se fosse só nele tudo bem! Os danos sociais e morais são altamente.

 

Efeitos fisiológicos do alcoolismo

 

O consumo excessivo de álcool leva a uma degradação do etanol em eternal pelo fígado, fato que consome NAD+ formando NADH. Na segunda reação para a formação de acetato também há consumo de NAD+ e formação de NADH, dessa forma o ciclo de Krebs (dependente de NAD+) é diminuído pela falta de NAD+, aumentando, portanto o metabolismo anaeróbico das células, o que irá produzir mais ácido lático no organismo. Esse excesso de ácido lático no organismo compete com a excreção de urato contribuindo para o aumento de ácido úrico no sangue, o qual irá precipitar em articulações gerando uma doença conhecida como gota.

 

O conjunto de efeitos fisiológicos sentidos após excessivo consumo de álcool é conhecido como veisalgia, popularmente chamada de "ressaca".

 

Álcool no sangue

 

Álcool no sangue Alcool no sangue (gramas/litro) Estados Sintomas

 

0,1 a 0,3 Sobriedade Nenhuma influência aparente

 

0,3 a 0,9 Euforia Perda de eficiência, diminuição da atenção, julgamento e controle.

 

0,9 a 1,8 Excitação Instabilidade das emoções, descoordenação muscular. Menor inibição. Perda do julgamento crítico

 

1,8 a 2,7 Confusão Vertigens, desequilíbrio, dificuldade na fala e distúrbios da sensação.

 

2,7 a 4,0 Estupor Apatia e inércia geral. Vômitos, incontinência urinária e fezes.

 

4,0 a 5,0 Coma Inconsciência, anestesia. Morte

 

Acima de 5,0 Morte Parada respiratória

 

Freud também acreditava que a libido amadurecia nos indivíduos por meio da troca de seu objeto (ou objetivo). Argumentava que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possa ser uma fonte de prazer, sem ter a pretensão de se chegar à finalidade última, ou seja, o ato sexual. O álcool e a droga dão uma ilusão irreal de prazer.

 

Santo Agostinho foi o primeiro a distinguir três tipos de desejos: a libido sciendi, desejo de conhecimento, a libido sentiendi, desejo sensual em sentido mais amplo, e a libido dominendi, desejo de dominar. Com o álcool e droga todas estas libidos estão soltos.

 

Libido (do latim, significando "desejo" ou "anseio") é caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida. De acordo com Freud, o ser humano apresenta uma fonte de energia separada para cada um dos instintos gerais.

 

"Sua produção, aumento ou diminuição, distribuição e deslocamento devem propiciar-nos possibilidades de explicar os fenômenos psicossexuais observados" (1905 a, livro 2, p. 113 na ed. bras.).

 

A libido apresenta uma característica importante que é a sua mobilidade, ou a facilidade de alternar entre uma área de atenção para outra.

 

No campo do desejo sexual está vinculada a aspectos emocionais e psicológicos geralmente não efetivado devido às utopias, o belo, ser super-potente, muito macho, ter orgasmo múltiplos, ser o maior amante e mais gostosa da sociedade de consumo ou que você vencerá sua vida se parar de beber pregados nas religiões por isto é de suma importância que haja álcool ou droga, como disse é oculto esta utopia.

 

Portanto, o álcool e droga são os elementos ocultos que a Religião e o Estado não querem saber de combatê-los porque é um mal necessário à manutenção de domínio psicossocial.

 

E dão suporte aos poderes paralelos, ou seja, o álcool e narcótico iniciando com a política de Pão e Circo e Vinho do Império Romano até hoje.

 

 

 

O PAPEL DA POLÍTICA DO PÃO, VINHO E CIRCO HOJE.

 

Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer para os romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

 

E nos dias de hoje? Ainda continuam com essa política? Você pode fazer um levantamento de projetos do governo Federal, Estadual e Municipal que se enquadram na política do “Pão, vinho e circo”? No caso brasileiro e Bolsa de todos os tipos, alimentação, educação etc. e tal.

 

“vamos parar com o circo político e fazer algo pelo país” (Barack Obama)

 

Sobre os romanos, que antes eram tão poderosos, tornaram-se escravos de prazeres corruptores e só precisam de pão e circo (panem et circenses 10.81; i.e. comida e diversão).

 

Que - em vez de riqueza, poder, ou crianças - os homens devem orar por uma "mente sã num corpo sadio" (mens sana in corpore sano 10.356).

 

A letra da música de Fabiano Silvestre Issas leva a caminho que quero chegar.

 

O cálice que embriaga

Também refresca as ideias

São de pão, vinho e circo.

Que se vive

Nas mil e uma noites da nação,

Saudade da lucidez,

Que permitia o entendimento,

Certamente até o cinema mudo

Hoje falaria,

Em hebraico, inclusive.

É melhor se conformar,

Dar razão à antiga oposição,

Hoje não mais oposta,

Monarquia e socialismo se confundem,

É um reinado companheiro,

Os interesses são pessoais,

O importante é o povo feliz,

Tem-se pão nem precisa de manteiga,

Basta um pouco de alegria.

Não importa se está tudo embaralhado,

Algumas cartas marcadas

Conduzem o jogo,

Valete, dama e rei,

A idolatria à cegueira é tamanha

Que os olhos se tornam adorno

Dos rostos que caminham

Vestidos de palhaços

Na multidão embriagada.

Porque não basta mais o pão,

Nem o circo,

O povo precisa mais pra ser ludibriado,

Então não seja por isso,

A vontade do povo é a vontade política,

Escândalos? Que escândalos?

Ninguém sabe ninguém viu,

Ninguém se lembra,

Pior que a ressaca moral,

É a ressaca política.

 

Quais reflexos destas estratégias políticas podem sentir, nos dias de hoje?

 

Podemos ver reflexos dessa política, nos dias atuais, no futebol, na novela, na internet, moda, propagandas publicitárias, bolsa família, etc. Enfim, tudo isso somado são maneiras de manter a maioria, que sustenta este país, entretida com coisas que não dizem respeito à realidade social, política e econômica do nosso país, por exemplo: por que nossos políticos são tão corruptos? Por que há tanta desigualdade no nosso país? Quem cria a desigualdade? Por que tanta violência? Por que nossas escolas não funcionam como deveriam funcionar? Por que nossas crianças saem da escola sem aprender o que realmente deveriam aprender? Por que tantos impostos a pagar? Etc.

 

Não conseguimos responder estas questões, porque num país que é instalada uma política de pão e circo não se cria cidadãos e sim consumidores, consumidores não questionam, consomem. Consomem mercadorias, sendo assim cria-se na sociedade de pão e circo uma mentalidade consumista e egoísta, onde o ser é desvalorizado em detrimento da mercadoria. Somos aquilo que consumimos: nossos carros, nossas roupas, o lugar que moramos, a classe social a qual pertencemos.

 

Assim quero salientar que o álcool é o ingrediente mais alto do Estado para o controle das massas, para o Estado não é vantagem esclarecer uma política que torne clara os efeitos do álcool ele, o Estado, é o Dionísio ou Baco e estraga a maioria da população mundial em seu pensar, ele faz parte do inconsciente coletivo e individual, consciente coletivo e individual.

 

Aliás, quando em grau moderado, todos os seres humanos são, em algum momento de suas vidas, afetados pelo álcool e droga, que funciona como uma espécie de regulador social, inibidor dos excessos condenados pela sociedade como um todo, ou micro-sociedades.

 O álcool e droga funcionam ainda como um mecanismo de defesa que permite à pessoa avaliar situações novas através de uma atitude de cautela e buscar a resposta adequada para a situação, mas, os mesmo tempo é uma resposta passageira para uma situação que os torna dependentes e leva à loucura, morte prematura é uma doença física, espiritual e economicamente para pessoa são só perdas, as utopias que os usuários acham que são a mais clara e irrefutável só serve para enriquecer os Narcotraficantes e o Estado agradece.

 Existem quatro tipos de alcoolismo:

 a) alcoolismo situacional: se manifesta em ocasiões específicas, e, portanto o prejuízo é localizado (por exemplo: a pessoa interage bem com a autoridade e pessoas do sexo oposto, fala em publico como fosse o senhor da verdade, não tem vergonha de falar em público);

 

b) alcoolismo crônico: se manifesta em todas as formas de convívio social. A pessoa não consegue fazer amigos e falar com estranhos, intimida-se diante da autoridade, tem medo de falar em público etc. age como coitadinho e sempre trás um rancor social e familiar.

 

c) alcoolismo proposital: Um termo designado a Misantropia. Neste caso o alcoolismo vira um sociopatismo enrustido. Seria um radicalismo de efeito do álcool onde a isolação social é pouca. É um alcoólatra no seu máximo estágio, tem vergonha de si mesmo, coloca culpa na sociedade e na família, por isso não se socializa. Em resumo se tornou um louco, ou seja, esta doente, então tenha sempre paciência ao conhecer algum. Eles perderam todo referencial da realidade e vive em uma plena utopia que considero a maior de todas.

 

d) alcoolismo psicopata: aquele que não teme o relacionamento social, simplesmente prefere estar só, sentindo-se mais confortável com suas ideias e com seus objetos inanimados do que com outras pessoas. Esta seria a pessoa comumente chamada de louco, que tem muitos pontos em comum com o alcoolismo proposital e se torna vulnerável a transtornos de ansiedade e pode ser perigoso.

 

O alcoolismo e a droga é um transtorno mental adquirido socialmente. Mas o alcoolismo crônico pode evoluir para uma patologia da desgraça física, mental, espiritual e econômica, principalmente quando o adolescente não consegue superá-la ao entrar na vida adulta.

 

O PODER PARALELO DO NARCOTRÁFICO

 

Efeitos dos principais entorpecentes nos dizeres de Márcia Lisboa são:

 

Cocaína - Consumida, principalmente, em pó e pelo nariz, a cocaína é uma droga estimulante e proporciona um efeito anestésico e grande euforia, gerando maior agilidade mental, desejo sexual e autoconfiança. Mas as sensações de prazer, logo, dão lugar ao aumento da pressão cardíaca e respiratória, também podendo ocasionar tremores e convulsões, além de paranoia, mania de perseguição e alucinações visuais e auditivas. A droga inibe o apetite e pode gerar perda de peso, deficiência nutricional e insônia, em pessoas dependentes. O uso contínuo faz com que o prazer, alcançado nas primeiras vezes, se torne inatingível. O abatimento e o desprazer apresentam-se na forma de sonolência, irritação, depressão e apatia.

 

Crack - Trata-se de uma pedra com alto poder de intoxicação e dependência, que é consumida através do fumo. Essa substância é uma forma mais concentrada da cocaína e que age mais rápido no organismo. O crack penetra no corpo humano pelo sistema respiratório e atinge, rapidamente, o cérebro, causando hiperestimulação da atividade motora, sensação de bem estar e euforia, por no máximo cinco minutos. Depois, é detectado o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. O alto poder de destruição do crack pode causar lesão nos neurônios e levar o usuário ao coma. Estima-se que cinco “pipadas” (ato de fumar o cachimbo contendo o crack) podem tornar a pessoa dependente.

 Ecstasy - Encontrado na forma de comprimidos, cápsulas, cristais ou em pó, o ecstasy é o nome dado a todo composto que contenha a substância MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina). Conhecido como “droga do amor”, a substância estimula a libido, diminui a inibição, aumento da energia corporal, mas durantes esses efeitos podem ocorrer: aumento dos batimentos cardíacos, da pressão arterial, da temperatura do corpo e da transpiração, acompanhados de desidratação, ranger dos dentes, maxilares cerrados, náuseas e vômitos; e apagamentos e exaustão, gerando casos de morte.

 Inalantes - Consideradas a principal porta de entrada, ao lado da maconha, substâncias como “cheirinho-da-loló”, lança-perfume e cola de sapateiro manifestam efeitos logo após o uso. Em um primeiro momento ocorre uma excitação, provocando euforia no usuário, em seguida surge à fase da depressão cerebral. Nela, o indivíduo demonstra desorientação, a voz fica meio pastosa e a visão embaraçada. Há registros de convulsões, quadro de coma e mortes por paradas cardíacas, após o uso dessas drogas.

 Maconha - A substância ilícita mais consumida no Brasil é também assunto de grande polêmica em torno de sua descriminalização. Uma corrente seguida por usuários formadores de opinião e profissionais de saúde e políticos (imbecis), defende a liberação do consumo moderado da maconha, idiotas não existe moderação em vícios e oito ou oitenta, quero ver se seus filhos quando todo mundo estiver na frente de seu portão oferecendo drogas para ele, ver se existirá moderação, este são doentes e já namoraram a droga ou convive com elas, mas é irracional por parte deles que existirá no caso das drogas consumo moderado, o álcool já faz um estrago é a maior das liberações doentias do Estado para controlar as mentes.

 O mal da maconha é proporcionado pelos efeitos alucinógenos gerados pela droga. Segundo pesquisadores, a maconha causa aumento do apetite (“larica”), dilatação da pupila, relaxamento muscular, perda da noção de tempo, liberação de adrenalina, o que causa aceleração dos batimentos cardíacos, alterações do pensamento, da memória, da atenção e do humor. Sua atuação se dá, principalmente, sobre o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular, provocando, após a sensação de bem estar e euforia, sonolência, alucinações e ansiedade. Será que os defensores sabem disto e acham que o poder dos narcotraficantes cessará, que utopia.

 Solventes - Também considerados inalantes, o grupo formado por thinners, aerossóis e acetona, entre outros, pode causar intoxicação gastrintestinal, além de lesões hepáticas e renais.

 

O PODER DOS NARCOTRAFICANTES

 Para os narcotraficantes não há fronteiras, no Brasil, muitos narcotraficantes acharam um lugar ideal para suas operações. Exemplo disto foi Juan Carlos Ramirez Abadia que, antes de ser preso, ficou no anonimato durante dois anos, período em que abriu 16 empresas, dentre as quais, concessionárias, venda de computadores, piscicultura, blindagem de carros, adegas, etc.

 

Por ter proporções continentais, fiscalizar o narcotráfico no Brasil não é nem um pouco fácil. Afinal, este é um país que faz fronteira com dez países, três dos quais são produtores de cocaína (Bolívia, Peru e Colômbia), fronteira com o Paraguai, que produz maconha e cocaína em menor quantidade. O Brasil tem uma fronteira seca de 16.400 km e uma costa marítima de 7000 km, portos e aeroportos com uma logística enorme para transportar cargas e pessoas para o mundo todo, o maior centro financeiro da América Latina e uma população com mais de 180 milhões de pessoas.

 

A cocaína e a heroína colombianas que tem como destino a Europa passam pelo Brasil. Apenas o porto de Santos transporta por ano 75 milhões de toneladas, neste contexto, algumas dezenas de toneladas destas drogas são difíceis de encontrar como uma agulha num palheiro.

 

A droga consumida no Brasil não é a colombiana, muito pura e destinada a mercados com maior poder aquisitivo. Aqui se consome a maconha paraguaia e a cocaína oriunda da Bolívia. Estas drogas entram no país através de pequenos aviões e caminhões.

 

Hoje, o Brasil processa, importa e exporta diversos tipos de drogas, portanto, tornou-se um centro de produção e consumo. O Brasil também é um provedor de novas drogas alternativas e constitui uma peça importante na engenharia internacional do narcotráfico.

 

Drogas são substancias capazes de alterar o funcionamento do organismo humano. Dependendo da natureza e composição das mesmas elas podem agir em determinados locais ou no organismo como um todo. Toda droga tem seus efeitos, porém eles não se manifestam da mesma maneira em todos os organismos, especialmente porque cada droga tem sua contraindicação.

 

Há dois grandes grupos de drogas, que não as agrupam segundo as suas características, mas segundo as convenções e exigências sociais. São eles o grupo das drogas lícitas e o grupo das drogas ilícitas.

 

As drogas são substâncias capazes de produzir alterações nas sensações físicas, psíquicas e emocionais. Sendo assim, energéticos, café, refrigerantes, chocolates, dentre muitos outros alimentos, contêm substâncias que podem ser consideradas drogas, pois alteram de alguma maneira as sensações de quem as ingere. Estas, porém, se ingeridas em quantidade moderada não representam nenhuma ameaça para o ser humano. Se, no entanto, são demasiadamente utilizadas por alguém, podem causar uma leve dependência e problemas de saúde futuros.

 

Elas são utilizadas para diversos fins desde a antiguidade. Podem ser utilizadas para curar doenças ou obter prazer. Entre as drogas lícitas estão os medicamentos em geral (os quais só são permitidos sob prescrição médica), o álcool (este é poder oculto das utopias) e o cigarro, além dos alimentos já citados. Já entre as principais drogas ilícitas estão à maconha, a cocaína, o ecstasy, o crack, a heroína, etc. Existem ainda outras substâncias que causam dependência, mas que são vendidas livremente para outros fins como a cola de sapateiro e o hypnol. Há diversas outras drogas que também são utilizadas da mesma maneira e algumas delas ainda nem são conhecidas pelo ministério da saúde e pelas autoridades judiciais.

 

Com exceção das drogas que são utilizadas para fins medicinais, as demais em nada contribuem para o crescimento e desenvolvimento das pessoas como seres humanos. Além dos prejuízos no âmbito da saúde do indivíduo, que são irreparáveis e muitas vezes incontroláveis, há um prejuízo imensurável no que diz respeito à vida social, familiar, emocional e psicológica da pessoa.

 

Portanto, qualquer indivíduo pode ter seu juízo deturpado pelo álcool e narcótico e O Estado fazem vista grossa porque não há interesse realmente que se combatam os poderes paralelos que e se não mudarmos esta mentalidade que está arraigada na nossa sociedade, jamais poderá mudar nada, pois caímos todos os dias nas armadilhas do álcool, onde mascara as desigualdades, a violência, preconceito, a timidez, o medo, etc. e principalmente age nas utopias de uma maneira forte e inquestionável.

 

Em todas estas utopias a droga e alcoolismo sujeito não param se não quiser, depende dele querer, ele precisa de ajuda, daí que entra o papel das religiões que como disse depende da obra de salvar estes pelas suas utopias e grupos de autoajuda ou bom psicólogo este é o segredo para não viver utopicamente, viver dia a dia, planejando um futuro incerto, mas o agora é importante de preferência sóbrio daí ele pode ver de cara limpa os efeitos das utopias.

 

O PODER DO CAPITALISMO.

 

As contradições do capitalismo segundo István Mészáros:

 

“O sistema capitalista, no auge da sua produtividade, é incapaz de satisfazer plenamente as necessidades da população mundial por comida”.

A crise econômica mundial. “Engana-se quem acha que esse excedente chinês salvará o sistema, porque são três trilhões de dólares em comparação a 30 trilhões do restante do mundo. Não significa nada”.

 

Programas de distribuição de renda e classe média ressentida. “Talvez os críticos não sejam conscientes o suficiente sobre como a estrutura social é dolorosa para os mais pobres. O sofrimento é geralmente parte de um sistema imposto. A conscientização leva as pessoas a se perguntarem como resolver problemas como a fome. É com repressão?”

 

A onda conservadora europeia. “O que são esses partidos da social-democracia hoje na Europa? São herdeiros de anos de reformas que os trouxeram cada vez mais para a direita”.

 

As revoltas do mundo árabe.

“Há pouco tempo às reuniões políticas estavam repletas de pessoas mais velhas, e agora esses encontros estão repletos de pessoas mais novas”.

 

As manifestações pela Europa.

 

“Nós criamos o hábito de varrer nossos problemas para debaixo do carpete. Só que o nosso carpete histórico se parece cada vez mais a uma montanha, está cada vez mais difícil de caminhar sobre ele. Não há solução imediata”.

 

América Latina, terra de esperança.

“Os países capitalistas avançados são os mais destrutivos. Você chamaria isso de avançado? Não é avançado e em muitos aspectos nos traz de volta à condição da barbárie”.

 

O sistema capitalista não só foi válido por um tempo considerável como foi, de longe, mais poderoso e dinâmico do que qualquer outro sistema. Mas existe um limite para isso e esse sistema está se tornando cada vez mais destrutivo. E esse é o grande problema que os movimentos políticos e sociais terão de enfrentar, a separação da política das dimensões sociais e econômicas. Isso é parte do capitalismo, agrupar essas três dimensões. Se, no passado, o agrupamento dessas dimensões funcionou e possibilitou transformações econômicas violentas, além de transformações políticas, hoje já não surte efeito. E é por isso que quando as demandas desses movimentos sociais chegam aos parlamentos nada ocorre no círculo de decisões políticas já existe uma inércia e as limitações herdadas do passado.

 

Pense nisso, o sistema capitalista, no auge da sua produtividade, é incapaz de satisfazer plenamente as necessidades da população mundial por comida. É calculado que em 20 anos ou menos o preço dos alimentos será absurdamente mais caro do que é hoje. Atualmente ainda existem revoltas promovidas por populações famintas. Nada poderia atestar mais graficamente a falência desse sistema.

 

No Norte da África, essas pessoas que se rebelaram recentemente gastam em média 80% da sua renda apenas para assegurar comida. Com o aumento do preço dos alimentos, como eles vão ficar? E, com esse aumento, algumas pessoas, que se dizem especialistas, já começaram a culpar os chineses e indianos pela alta dos preços. Com o fortalecimento das suas economias, eles começaram a comer. Que ultraje! Populações inteiras que sempre trabalharam como escravos, em jornadas de até 14 horas ao dia, começaram a comer como gostariam? Isso não é um absurdo? E é com desculpas como essa que nossa sociedade se acomodou para afrontar seus problemas. Eu insisto, fechando os olhos e varrendo tudo para baixo do carpete.

 

O grande dinamismo por trás do sistema capitalista ocorreu no momento em que o valor de troca substituiu o valor de uso. O uso primário de um produto capitalista é a venda, uma vez que você tenha vendido o seu produto, ele cumpriu com o seu objetivo. Não importa para onde ele vá, não importa se ele será utilizado uma duas ou dez vezes. Isso é totalmente irrelevante.

 

O sistema capitalista, que possui essa dinâmica, atingiu o limite de suas contradições. O principal ponto do capitalismo é ignorar a necessidade real das pessoas. Prova disso é que ainda hoje as pessoas sofrem enormemente. Elementos da necessidade humana não podem ser considerados porque a natureza do nosso sistema é um crescimento sem limites e sem fim. E nesse sentido o céu é o limite. Não é bem assim. Dizer isso é enganar-se a si mesmo. Existe um limite para os seres-humanos e a maneira como nos relacionamos com a natureza. Nossa existência depende da manutenção de uma relação aceitável com a natureza.

 

Assim sendo o Estado são o primeiro alvo do capitalista estes não vivem sem o Estado nem um dia sequer, ele é o instrumento do capitalismo e como veremos a seguir o instrumento que a maioria dos materialistas quer.

 

O PODER DO MATERIALISMO.

 

Desde o surgimento do comunismo, ideologia criada após a Revolução Russa, as palavras “socialismo” e “comunismo” passaram a ser usadas como sinônimos por todo o século XX. Na verdade, embora ambas as teorias caminhem para o mesmo objetivo, existem certas diferenças conceituais entre as duas palavras. Em síntese, podemos dizer que o socialismo é uma etapa de transição do capitalismo para o comunismo.

 

Socialismo é um conjunto de doutrinas que tem por fim a socialização dos meios de produção. Partindo do pressuposto de que os problemas sociais derivam das desigualdades entre os indivíduos, o sistema visa à extinção da propriedade privada. O governo investiria no cidadão desde seu nascimento, no entanto, ficaria como se fosse o “dono” daquele indivíduo, que seria obrigado a seguir regras rígidas e a trabalhar para todos na medida de suas possibilidades.

 

Nesse sentido, ainda existe a necessidade de existência do Estado para coordenar a socialização dos meios de produção e defender os interesses dos trabalhadores contra a volta do sistema capitalista.

 

Comunismo é um sistema de governo onde não existem classes sociais, propriedade privada e, o mais importante, não existe a figura do Estado; essa é a diferença. Em outras palavras, o socialismo é uma etapa de transição anterior ao comunismo que visa o desaparecimento do capitalismo. No comunismo, não há a necessidade de existência de um Estado em virtude do fato de que todas as decisões políticas são tomadas pela democracia operária.

 

Ao contrário do que muitos pensam a etapa do comunismo nunca foi atingida por nenhum país, uma vez que não houve nenhuma sociedade onde se registrou a ausência de um Estado. (Por Tiago Dantas).

 

Dentro da teoria marxista elaborada no século XIX, comunismo e socialismo seriam duas etapas sucessivas no desenvolvimento da sociedade humana, ocorrendo após o colapso do sistema capitalista. O socialismo seria caracterizado pela abolição da propriedade privada dos meios de produção e a instalação de um estado forte ("ditadura do proletariado"), capaz de consolidar o regime e promover a diminuição da desigualdade social. No comunismo, o próprio estado seria abolido, com a instauração de uma igualdade radical entre os homens.

 

Todavia, na prática política do século XX, as duas palavras ganharam outro significado. O termo comunismo passou a se referir a movimentos políticos revolucionários de origem marxista e aos estados que surgiram a partir daí (União Soviética, China), caracterizados pela abolição da propriedade privada dos meios de produção e autoritarismo político. O termo socialismo passou a se referir a grupos reformistas, que ambicionavam a realização de mudanças sociais através do voto, preservando a democracia liberal. Assim, existiram governos socialistas na França, Inglaterra (através do trabalhismo), Alemanha (através da social-democracia), países escandinavos e outros.

 

Então, houve uma maior participação dos doutrinadores do Estado, era o próprio concentrador do poder, ele só ele mandava. Caímos todos os dias nas armadilhas do sistema que é organizado para manter as desigualdades, a violência, preconceito, etc. A saída para uma sociedade melhor é passarmos a sermos cidadãos, mudar a visão, a mentalidade. Ser cidadão é ser sabedor dos seus deveres e direitos, é respeitar o próximo, é respeitar as diferenças, é ser solidário, é colocar-se no lugar do outro. Ou seja, se autoajudarmos através da WWW.

 

O PODER DA AUTOAJUDA.

 

Para o espaço memético a utopia da autoajuda é um conceito dialético que pode vencer uma utopia ou vivê-la cegamente.

 

O termo autoajuda pode ser referir a qualquer caso onde um indivíduo ou um grupo (como um grupo de apoio) procura se aprimorar econômica, espiritual, intelectual ou emocionalmente. O termo costuma ser aplicado como uma panaceia em educação, negócios e psicologia, propagandeada através do lucrativo ramo editorial de livros sobre o assunto.

 

O conceito de autoajuda também encontrou um lugar em gêneros mais expansivos. Para muitas pessoas, a autoajuda passou a ser uma maneira de reduzir custos, especialmente em questões legais, com serviços de autoajuda disponíveis para auxílio nas causas rotineiras, desde processos domésticos até ações sobre direitos autorais. No mercado, as tendências relacionadas à autoajuda resultaram, nos últimos anos, nos sistemas de pagamentos automatizados. Bombas de gasolina de "autoajuda" (self-service ou autosserviço, como é conhecido esse sistema no Brasil) substituíram as bombas que necessitavam de um funcionário nos EUA, durante os últimos anos do século XX.

 

Os diversos gêneros em que os conceitos de autoajuda são aplicados são trazidos juntamente com a expansão de tecnologias que dão aos indivíduos condições de conduzir atividades tanto triviais quanto as mais profundas em complexidade. A publicação de livros de autoajuda surgiu da descentralização da ideologia, do crescimento da indústria editorial usando novas e melhores tecnologias de impressão e no auge do crescimento, com as novas ciências psicológicas sendo difundidas. Igualmente, serviços de autoajuda legal cresceram em torno da expansão do acesso às tecnologias de proteção de documentos. A Internet, e a sempre-crescente seleção de serviços comerciais e de informação que ela oferece, é um exemplo do movimento em torno da autoajuda em grande escala. Essa integração produziu um novo tipo de instrumentos, como livros com um código único impresso em cada cópia para garantir que o leitor possa realizar um teste "on-line" que quantifique onde as suas habilidades se comparam nos conceitos ditados pelo livro.

 

História

 

O primeiro livra de "autoajuda" foi intitulado "Auto-Ajuda". Ele foi escrito por Samuel Smiles (1812-1904) e foram publicados 1859. Sua frase de abertura é: "O Céu ajuda aqueles que ajudam a si mesmos", uma variação de "Deus ajuda aqueles que ajudam a si mesmos", uma máxima frequentemente citada no Poor Richard's Almanac de Benjamin Franklin.

 

Argumentações.

 

Há um crescente número de evidências que terapias psicológicas para ansiedade, depressão e outros problemas mentais comuns podem ser efetivamente combatidos através do uso de livros, programas de computador e outros meios.

 

Pesquisas mostraram que pessoas que tentam frequentemente resolver sozinhos seus problemas, na maioria dos casos usam técnicas similares àquelas usadas por psicoterapeutas.

 

Outro contra-argumento é o de que alguns leitores de livros de autoajuda buscam "respostas fáceis", mas isso não significa que as respostas nos livros são de fácil aplicação. Um livro pode sugerir um método de agir (fácil ou não), mas apenas o leitor pode levá-lo adiante, e muitos leitores tem mais vontade de fazê-lo que outros. Os que fazem o esforço mutuo geralmente têm mais melhorias em suas vidas.

 

Benjamin Franklin escreveu no seu autobiography:

 

Quando eu sabia, ou achava que sabia o que era certo e o que era errado, eu não via porque eu não deveria sempre fazer um e evitar o outro. Mas logo descobri que tinha assumido uma tarefa muito mais difícil do que imaginava. Enquanto minha preocupação era ficar alerta em relação a uma falha, muitas vezes era surpreendido por outra; o hábito tira vantagem da desatenção; algumas vezes a vontade é muito forte para ser racionalizada. No final das contas, cheguei à conclusão de que a mera convicção especulativa de que é nosso interesse ser totalmente virtuoso não é suficiente para prevenir nossos deslizes; e que os hábitos contrários a isso devem ser quebrados, e os bons devem ser adquiridos e estabelecidos antes que possamos ter qualquer dependência de uma retidão de conduta firme e uniforme.

 

Enquanto o método descrito por Franklin em sua autobiografia é direto e fácil de entender, ele claramente não sugere que seja uma coisa fácil de fazer. Alguns autores de autoajuda talvez tratem rapidamente dessa distinção, mas mesmo quando não o fazem, os leitores deveriam desculpá-los. O próprio Franklin admitiu que ele só obtivesse um sucesso parcial, mas ele achava que qualquer avanço era preferível a nenhum, e continuou com seus esforços por vários anos.

 

Críticas.

 

Embora continuem populares, os livros e programas de autoajuda têm sofrido críticas por oferecer "respostas fáceis" para problemas pessoais complicados. De acordo com essa visão, o leitor ou participante recebe o equivalente a um placebo enquanto o escritor e o editor recebem os lucros.

 

O livro God is My Broker ("Deus é meu Agente") afirma, "O único modo de se tornar rico com um livro de autoajuda é escrever um". Livros de autoajuda também são criticados por conter afirmações pseudocientíficas que podem induzir o comprador a seguir “mau caminhos" e citações de teorias de outros autores que não condizem com o livro.

 

Outra grande crítica à autoajuda é o oferecimento de coisas que podem não ser atingidas pelo leitor como riqueza ou saúde, bastando acreditar em si mesmo, porém quando o leitor não atinge a meta proposta pela autoajuda, este se torna infeliz por ser incapaz de realizar seus desejos.

 

Por fim, Wendy Kaminer, em seu livro I'm Dysfunctional, You're Dysfunctional ("Eu sou deficiente, você é deficiente"), critica o movimento da autoajuda por encorajar as pessoas a focarem o desenvolvimento pessoal, em vez de se unirem a movimentos sociais, para resolverem seus problemas.

 

Assim sendo a autoajuda é um conceito dialético pode vencer uma utopia ou vive-la cegamente, portanto, na concepção do espaço memético o homem deve se autoajudar, mas não utopilizar unindo a movimentos que gerem liberdade, igualdade e fraternidade.

 

 

ENTENDO OS PAPEÍS UTÓPICOS

 

No Ocidente desenvolvido, a frenética atividade social dissimula a monotonia do capitalismo global, a ausência de um Evento… e a mentira que o mundo pode ser socialista ou comunista baseada no Se. E, na utopimilitarização que se dá o real inquestionável para isto é necessário ter claro as utopias para nelas encontrarmos significantes alternativas para viver bem mesmo dentro da utopia majoritária, porque o socialismo e o capitalismo e a religião e o álcool e droga não pode nos corromper.

 

O Espaço atual que chamo de utopimilitarizaçao completamente agregada à síndrome das utopias ele esta vazio de significados de liberdade, igualdade e fraternidade e se perde completamente o seu valor como empreendedor de vida.

 

Ao repensar as relações do passado da própria humanidade tem suas raízes antigas e judaico-cristãs à ideia recentemente defunta de Estado-providência, sobretudo quando atualmente a Europa se encontra balizada pela tecnologia desenfreada da China, por um lado, e pela globalização e economia americana, por outro. A pior opção seria, sem dúvida, a proposta de uma “síntese criadora” de um falso socialismo ou comunismo apregoado pelos que se dizem libertadores que se baseiam no Se.

 

Sentimo-nos livres exatamente porque nos falta precisamente uma linguagem que não seja utópica quanto liberdade e mentem que vivemos numa época em que todos são totalmente livres.

 

“Guerra contra o terrorismo”, “democracia e liberdade”, “direitos do homem” são falsos termos sustentados pelas utopias que mistificam a nossa percepção da situação e nos impedem de verdadeiramente refletir sobre ela.

 

“As nossas profundas «liberdades» servem para mascarar e sustentar a nossa profunda «falta de liberdade»”. “Somos livres de escolher… desde que façamos a boa escolha”. É exatamente o que se passa quando, hoje em dia, nos pedem para escolher: ou democracia, ou fundamentalismo ou socialismo, comunismo ou outro ismo,

 

Estes termos são impossíveis não escolher a democracia. Todavia, importa reter que o problema da proposta não é o fundamentalismo, mas sim a democracia, como se a única alternativa fosse à democracia liberal parlamentar em que se funda na falsa liberdade de só escolher depois eles viram as costas do que foi dito.

 

A experiência direta do Real opõe-se à experiência direta das utopias quotidianas, uma vez que o a utopia surge como o preço a pagar depois de despojar a realidade das suas camadas ilusórias preceituadas na utopia da Democracia que não existe liberdade, Igualdade e fraternidade.

 

A autenticidade da utopia reside num ato violentamente transgressor. No Ocidente desenvolvido, na religião a frenética atividade social dissimula a monotonia do capitalismo global ou socialismo, mentiras que o mundo pode ser baseado no Se.

 

Os fundamentos das utopias nos faz emergir um universo do nosso condicionado ideologicamente no quotidiano, mas errado por se tratar de uma utopia.

 

Indivíduos que se cortam com o intuito de enraizar solidamente o ego nas utopias não combate a angústia insuportável do indivíduo que tem a impressão de não existir

 

Multiculturalismo atual é intolerante – Sistema político vigente que se caracteriza, essencialmente, por uma política sem política, aquilo que também pode ser designado por uma arte da utopimilitarização elaborada por especialistas.

 

A realidade virtual não faz mais que generalizar este processo que consiste em oferecer um produto privado da sua substância, mas não tem o poder de manipular sujeitos que procuram desmistificar as utopias. A parte seu núcleo tecnológico está sem concentrado nas potências mundiais, mas a utopia tem resistência material, no mundo WWW não há dono.

 

Mesmo com numerosos produtos postos à venda no mercado ou atitudes de pessoas agem repugnantes pelo Outro, são desmascaradas no Virtual.

 

Desrealização – Tentativa de tornar a realidade privada de substância, de inércia material sempre no real é desmascarada na WWW, temos exemplos de várias manifestações pela democracia.

 

As utopias propagadas tanto pelo capitalismo, socialismo ou religião é sempre apresentado antecedido do aviso no espaço e rezam do horror das imagens que se seguem contrario ao que pregam quanto WWW.

 

Ao, pretende-se sempre desrealizar a realidade, alterar a substância do que se vive tentando incutir ao espectador que uma utopia é melhor que outra treme ao realismo do WWW, exemplo: na sociedade consumista do capitalismo avançado, é a própria vida que possui estragando a natureza, de certo modo no WWW o poder do Crick põe em xeque o modelo utópico que querem.

 

A travessia do Fantasma da utopia – Normalmente julga-se que a psicanálise tem como pressuposto libertar-nos dos nossos fantasmas, permitindo-nos confrontar com a realidade tal qual ela é. E dar a ver como as utopias se lançam nas alienações cotidianas feita pelo fantasma das utopias, nos encontramos imersos na realidade utópica, estruturada e sustentada por este fantasma, sendo esta imersão perturbada pelos sintomas que testemunham o fato de outro nível da nossa psique, reprimido, resistir a essa imersão, para isto é necessário ser WWW.

 

Atravessar o fantasma significa, então, paradoxalmente, identificar-se completamente com ele, isto é, com esse fantasma que estrutura o excesso que resiste à nossa plena imersão na realidade quotidiana, cheias de utopias e distinguir claramente o que é realidade do que é a nossa ficção utópica e nosso fantasma.

 

Temos de conseguir distinguir, naquilo que apreendemos como ficção, o núcleo sólido do Real, que só podemos enfrentar as. Em suma, temos de distinguir como sair das utopias.

 

Os traumas históricos que não estamos prontos a enfrentar continuam-nos a assombrar com ainda mais força. Devemos, portanto aceitar o paradoxo das utopias um verdadeiro esquecimento de um acontecimento deve começar pela sua rememoração das nuvens utópicas.

 

Excesso de Superego das utopias levaram a uma identificação com o bem e com o mal e achar que o sistema utópico pregado por qualquer um com poderes estatais e religiosos nos vendar com falsas realidades pode ser um Bin Laden, Hitler e outros populistas que temos hoje.

 

A grande diferença entre as utopias é seu superego consiste na explosão da energia sinergética destruidora, portanto liberatória para uns poucos que detém o verbo da utopia.

 

A utopia assume plenamente a fundação suja e obscena do poder, aquele que diz: “Mãos à obra, alguém tem de fazer o trabalho sujo”. Assume que o Real é alcançado pela destruição do elemento excessivo que prega a liberdade e dizem “Atacamos e logo veremos quem segue”.

 

O que há de interessante nesta expressão é o fato de ela combinar o voluntarismo, uma atitude ativa, empreendedora, arriscada, e um fatalismo mais fundamental: uma pessoa age, salta e depois… espera que as coisas corram bem, mas velho engodo.

 

Estamos divididos entre as duas faces da “ideologia espontânea” da globalização contemporânea – por um lado, o pragmatismo utilitário e ocidental e, por outro, o fatalismo oriental e as religiões e drogas e álcool.

 

A guerra de alta tecnologia e os bombardeamentos de precisão são ainda há corpos por trás, mas a utopia não se dá mais na distância a alta tecnologia e da presença de especialistas que decidem ataques mediante números, hipóteses e estimativas. Principalmente usadas na ONU e seus mecanismos que dizem que é ideal para a Democracia ou desenvolvimento de um país.

 

O soldado de guerra é, atualmente, um especialista de informática que carrega em duas ou três teclas para fazer explodir uma porção de território do inimigo. Tendo ainda como base dados puramente matemáticos, esta política permite que um país seja financeiramente são, por outro lado há soldados da paz que questionam no WWW estas utopias.

 

De acordo com Marx, o prazer do fetichismo recaía principalmente na posse física do objeto e da sua própria concretude. Porém, na época em que vivemos, o fetichismo atinge o seu máximo paroxismo quando o dinheiro, a guerra e os vírus vivem em todo o lado e atingem em pleno uma realidade virtual, mas ao mesmo tempo há pessoas que destroem este mecanismo pelo pensamento.

 

Portanto para o espaço memético que vivemos é dialético. E o WWW pode ser nocivo ou bom e pertencem ao virtual que atinge a realidade, do que propriamente a uma realidade física territorial. O universo conhecido do lugar singular utópico não mais existe e começa a desmoronar e desintegra e integrar um novo no espaço sem fronteiras e as utopias ficam mais frágeis, mas tudo depende de quem a usa.

 

Os choques das utopias estão hoje mais ligados, basicamente, ao capitalismo global e, em segundo plano, os fundamentalistas religiosos, que atestam bem o fato de que os Estados Unidos e Irã dão claramente mais primazia à economia e religião do que uma democracia de verdade, baseados no princípio da liberdade, igualdade e fraternidade.

 

A grande utopia é busca impiedosa do poder, para o qual transferimos as nossas crenças. Aquele que acredita e sustenta o nosso lugar, o nosso sujeito-suposto-crer que na democracia falsa que estamos que estamos é pura enganação utópica, os populistas adoram. No Brasil há vários exemplos: atualmente é o LULA, quando chega ao poder adeus o que se disse.

 

A utopia da outra Via é na verdade mais uma utopia que merece uma visão mais humanista, mas mesmo assim, não passa de uma utopia do Se, ela é representada, neste momento, por correntes marginais como o movimento antiglobalização. Segundo esta Via o capitalismo mobiliza o seu excesso obsceno sob a forma do fascismo; mais tarde, sob a forma do comunismo ou sob a forma do fundamentalismo e do terrorismo.

 

“Na verdade, a guerra contra o terrorismo, empreendida pela América, não é a nossa guerra, mas antes uma luta interna, no seio do universo capitalista. A democracia é hoje o fetiche político principal.”

 

A ideia de uma democracia honesta hoje é uma ilusão, tal como é ilusória a ideia de uma ordem jurídica desembaraçada do complemento do seu superego dos que abraçam leis que só dizem para fazer, mas, fazem o inverso.

 

A ordem política democrática vigente é, por natureza, susceptível de corrupção. Na realidade, a escolha é clara: aceitamos e endossamos essa corrupção dentro do espírito de uma sabedoria resignada e realista, ou reunimos coragem e formulamos uma alternativa do espaço memético à democracia, para quebrar o círculo vicioso da corrupção democrática e das campanhas utópicas empreendidas pela direita ou esquerda ou religiosa na pretensão do Se para sermos felizes.

 

Para ter felicidade – É necessário reunir três condições fundamentais:

 

· Haver bens materiais básicos, mas não completamente, evitando que o excesso de consumo gere insatisfação; por vezes, a penúria ensina-nos a aproveitar melhor os bens de consumo;

 

· 2 – Poder imputar o que corre mal ao Outro, para que ninguém se sinta responsável; a culpa é sempre de uma utopia;

 

· 3 – Haver outro espaço com o qual se pode sonhar e, por vezes, visitar e clicar e abrir aos conhecimentos do WWW.

 

Reunidas estas três condições, na vida quotidiana, julgamos desejar utopias que, na verdade, não desejamos e, em última instância, o pior que nos pode acontecer é obter o que desejamos oficialmente pela máscara utópica. Sendo, assim, a felicidade é, portanto, hipócrita por natureza: é a felicidade de sonhar com coisas que não desejamos verdadeiramente, sempre haverá uma utopia a escolher, mas a real felicidade e saber das mentiras utópicas e viver dia a dia sem preocupação de fazer o mal para outros seres e sabendo que somos incapazes de viver no Se do amanhã, portanto viver feliz, não é sofre o amanhã, mas fazer hoje o mínimo para que meu semelhante e eu sejamos felizes, porque tanto as utopias religiosas, capitalistas, socialistas e outras ocultas como droga e álcool, elas estão aí, mas, a maioria do povo nem aí com elas pela desigualdade que nunca será sanada.

 

O lema da maioria das pessoas que não tem o esclarecimento das utopias diz “Não quero saber nada sobre isso” – Porque o saber traz infelicidade, Lacan sustenta que esta é a principal atitude do homem face ao conhecimento, como se houvesse uma resistência fundamental à ideia de saber mais.

 

Qualquer verdadeiro progresso, na área do saber, só se obtém através de um combate doloroso contra essa propensão espontânea das utopias. O saber que o Outro sabe arruína tudo, e, expõe-me a um total sentimento de desconfiança, por isto não quero saber de como nós hoje podemos melhorar, basta eu Ter e não preciso Ser liberto, igual e fraterno, posso ser liberto pelo meu dinheiro e pronto.

 

Saber do saber do Outro – Para Lacan, esta frase resume o fato de toda a economia psíquica de uma situação mudar radicalmente não porque eu aprendi qualquer coisa que ignorava, mas antes porque aprendi que o Outro, que eu julgava ignorante, sabia desde o início e agia como se nada soubesse para salvar as aparências. Assim as utopias que existe hoje querem dar um uma nova roupagem com o nome de Desenvolvimento Sustentável, um novo socialismo etc. e tal.

 

É uma situação mais humilhante do que a do marido infiel que, posteriormente, vem a descobrir que a sua mulher tinha conhecimento de tudo embora o tenha calado, por delicadeza ou por desamor quer mudanças, e, lavem eles com novas utopias, mas o conteúdo continua o mesmo e nos enganam de novo.

 

Pela utopia religiosa é difícil e, até mesmo, traumático aceitar que a sua vida está ao serviço de uma Verdade e que não é simplesmente um processo estúpido de reprodução e busca de prazer. É desta forma que a utopia religiosa funciona hoje no nosso autoproclamado universo pós-ideológico: desempenhamos os nossos mandatos simbólicos sem os assumirmos verdadeiramente, sem os levarmos realmente a sério, nossa felicidade.

 

Um pai, por exemplo, encarna o papel simbólico de pai, mas acompanha esse papel com um fluxo constante de comentários irônicos e reflexivos denunciando a convenção estúpida da paternidade. Gozamos com as nossas crenças, mas continuamos a praticá-las, ou seja, continuamos a confiar nelas como estrutura em que assentam as nossas práticas quotidianas.

 

“Em suma, é sempre a mesma história que nos é contada, embora surja com deslocações, autoironia e distanciamentos brechtianos. Ora, a verdadeira função destes últimos mecanismos referidos consiste precisamente em conservar essa história tradicional como relevante para a nossa época pós-moderna – impedindo-nos assim de substituí-la por uma nova história,” as que não sejam utópicas, sem preconceitos de outras religiões.

 

Se pretendermos levar a sério a ideologia liberal hegemônica, não é possível ao mesmo tempo ser inteligente e honesto: ou se é completamente idiota ou cinicamente corrupto e muito menos fazer apologias das utopias. 

 

Hoje precisamos de uma nova coragem e é essa falta de coragem – que, em última instância é também a coragem de questionar a sua própria posição utópica que torna repugnante nossos atos, e a relatividade não pode existir, ao assumir uma posição, cada sujeito sabe que todas as posições são relativas, condicionadas por constelações históricas contingentes e que, por conseguinte, ninguém está na posse de uma solução definitiva, mas apenas de soluções temporárias e pragmáticas e utópicas.

 

O relativismo ilustrado pelas utopias é aparentemente feito de modéstia, esconde na realidade a posição inversa ao favorecer a própria posição do seu enunciado falso.

 

Para nos convencermos disso basta comparar o combate e o sofrimento do fundamentalista com a paz serena do democrata liberal que, protegido na sua posição subjetiva, rejeita ironicamente qualquer comprometimento forte, qualquer defesa de um ponto de vista de igualdade, fraternidade e liberdade.

 

Neste caso, deveríamos pôr antes em prática as palavras bem conhecidas de Cristo ao anunciar que trazia o gládio e a divisão e não a unidade e a paz: em nome do amor pela humanidade. Deveríamos completar a citação judia, evocada muitas vezes a propósito do Holocausto (“Quando alguém salva um homem da morte, salva toda a humanidad

 

Teoria do Espaço Geográfico memético

 

CITAÇÃO

 

 

Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre

Em nosso espírito sofrer pedras e setas

Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,

Ou insurgir-nos contra um mar de provações

E em luta pôr-lhes fim? Morrer... Dormir: não mais.

Dizer que rematamos com um sono a angústia

E as mil pelejas naturais-herança do homem:

Morrer para dormir... É uma consumação

Que bem merece e desejamos com fervor.

Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:

Pois quando livre do tumulto da existência,

No repouso da morte o sonho que tenhamos

Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita

Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.

Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,

O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,

Toda a lancinação do mal-prezado amor,

A insolência oficial, as dilações da lei,

Os insultos que dos nulos têm de suportar

O mérito paciente, quem o sofreria,

Quando alcançasse a mais perfeita quitação

Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,

Gemendo e suando sob a vida fatigante,

Se o receio de alguma coisa após a morte,

–Essa região desconhecida cujas raias

Jamais viajante algum atravessou de volta –

Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?

O pensamento assim nos acovarda, e assim

É que se cobre a tez normal da decisão

Com o tom pálido e enfermo da melancolia;

E desde que nos prendam tais cogitações,

Empresas de alto escopo e que bem alto planam

Desviam-se de rumo e cessam até mesmo

De se chamar ação".

William Shakespeare

 

PREFÁCIO

 

Levo a você leitor, uma nova abordagem teórica de espaço geográfico, o Espaço memético, onde axiomas utópicos atuais baseados no ser ou não ser, seja ele capitalista, religioso, materialista socialista que máscara a realidade e muitos tiram proveitos do poder destas na mente do pensamento coletivo e individual e aja livremente e viva sem preconceitos e não seja manipulado ou manipule o outro ser da palavra Se das utopias.

 

Em meus axiomas sobre o espaço memético é um combate contra as utopias e ao mesmo tempo um esclarecimento dos papéis destas, cabe aquele que use uma utopia, não esqueça que ela é passageira e manipuladora.

 

Usei o termo criado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller O Gene Egoísta, é para a memória o análogo do gene na genética, uma unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros, assim o axioma do espaço memético é globalizado e fragmentado pelas utopias, portanto concreto e abstrato, mais desvendado pelo espaço virtual ou que chamo de WWW.

 

No que diz respeito à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética e no espaço territorial ele evolui hoje pelo virtual.

 

Quando usado num contexto coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a transmissão de informação de uma mente para outra. Este uso aproxima o termo da analogia da "linguagem como vírus", afastando-o do propósito original de Dawkins, que procurava definir os memes como replicadores de comportamentos que através da autoajuda ele se propaga sem os ditames do Estado e das religiões e utopias socialistas ou qualquer ista que se dizem donos da verdade.

 

Assim trago a você o espaço memético, onde os sujeitos estão no espaço concreto e abstrato, globalizado e fragmentado por utopias, onde a política do canhão ainda é forte, que chamo de utopimilitarização.

 

O espaço memético esta aberto ao mundo virtual que ao Crick se abre para o novo colocando em xeque as utopias que sempre leva o homem ao desespero mental porque para uma verdadeira liberdade de ser, e não só ficar no Se do amanhã um novo pensamento de humanidade esta por vir.

 

A chave de todo ser humano é seu pensamento. Resistente e desafiante aos olhares, tem oculto um estandarte que obedece que é a ideia ante a qual todos seus fatos são interpretados. O ser humano pode somente ser reformado mostrando-lhe uma ideia nova que supere a antiga e traga comandos próprios.

 

—Ralph Waldo Emerson

 

 

INTRODUÇÃO.

 

As utopias levam o Mundo Fragmentação e uma falsa globalização feita axiomas que já não correspondem aos anseios dos homens livres o qual chamo de Utopimilitarização que determina efeitos contrários para a liberdade, igualdade e fraternidade e que no fundo usam a velha máxima: Pão, Vinho e Circo, se não der certo, usa-se a política do canhão.

 

No espaço memético que proponho é tentar desmascarar as falsidades das Utopias e que o homem siga uma vida sem pensar num futuro incerto feito pelas utopias. Hoje o homem tem condições ver a farsa em que ele se envolve e, se renovam no caos espacial globalizado, principalmente na navegação do WWW, mas não nega a influência das falsas utopias que esta trás, é à frente e o reverso da renovação, que leva ideias mais rapidamente, onde todos podem aproveitar, só basta um Crick e um mundo novo se abre.

 

Um povo que têm hegemonia tecnológica de Guerra e ideias que cabem no espaço temporal e territorial, no caso, hoje, o Sistema Capitalista ou a mentira da Terceira Via (“socialistas, comunistas que acham que dentro do capitalismo podem mudar a sociedade para ter igualdade”.).

 

Antes quando não havia a internet, o poder se concentrava nos países que controlam a economia que estão sempre alerta, ao surgimento de ideias que podem destruturá-lo como motor que dá sentido a sua potência hegemônica, hoje, apesar de que todos os navegadores WWW estão concentrados nestes, mas, eles não têm o controle de tudo que se passa nas mensagens e links que este potente meio tecnológico dispõe é uma grande biblioteca do saber.

 

São sustentáculos agem como agente de autoajuda entre o novo e o antigo que elaboram tecnologias, pesquisas e principalmente ideias de um novo modo de ser como humano sem interferências pontuais do Estado.

 

A guerra ainda existe, mas já a luz de quem não se dá alienado pelas utopias e estão aptos para questionar tanto o controle dos intelectuais que formam e formaram utopias, mas nasce o novo que pode ser substituída por uma nova Democracia justa.

 

No mundo das utopias dentro do WWW, ela cresce aleatoriamente elaborada por intelectuais em ação, mas, estes não conseguem ter controle, não se controla o pensar. Ela pode ser manipulada, mas, ocasiona sempre um questionamento em duas direções principais da libido (projetada no mundo exterior, nas outras pessoas e objetos) e introversão (dirigida para dentro do reino das imagens, das ideias, e do inconsciente), ela é uma roda-vida ancestral que nos alegra e não há mais segredos para o inconsciente ou o consciente coletivo, o circo das ideias não para.

 

Hoje, O vinho é o maior controlador do consciente coletivo, o efeito da mente embriagada no álcool e drogas, e que o Estado e a religiões mais gostam para que os homens não perceberem a falta de Pão e do seu futuro incerto e não deixam pensar criticamente uma mudança para melhor. As Utopias empregadas pelos burgueses e intelectuais e que dizem socialistas, no entanto, as ideias têm poder sinergético que age simultaneamente com outra coisa e buscam soluções sujas das utopias que não responde hoje para que o homem seja mais feliz.

 

As utopias têm poder dos cortes que nos deixam seres humanos com uma perna só. Tem um ditado brasileiro que diz “qual chave de fenda vou usar agora”, vou traduzir antropologicamente: - eu tenho chaves, pequenas, médias e grandes para apertar o parafuso, qual escolherá? Depende do parafuso, mas, na lógica capitalista é quem tem a maior tecnologia de guerra e concentração das utopias no espaço, exemplo: a bomba atômica e a utopia religiosa. Sustentada por uns grupos que se apossam do poder que dá o sentido lógico que todas as chaves apertaram o parafuso, através desta que rumo tomará só os interesses egoístas deles, Segundo Maquiavel, “o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser.” Felizmente o mundo WWW é aberto, este eles querem controlar, mas... Graças ao Todo Poderoso há hackers.

 

O rumo das utopias sempre é um fim, deterministicamente falando, no consciente e inconsciente coletivo ficam sujos, no qual, se têm certeza que o Mundo acabará seja apocalipticamente ou materialmente, ou seja, vai ter um fim e neste fim faz com que o homem pense que será feliz num paraíso etc. e tal.

 

Na maioria das religiões existe um novo mundo após a morte, no materialismo as recém-descobertas feitas pela astronomia já comprovaram que o Sistema Solar terá fim porque a estrela sol é um combustível e ele se transformará em cinco modos: explosão formando uma estrela gigante vermelha ou supergigante vermelha, estrelas anã branca ou azul ou virando buraco negro.

 

É neste sentido que sou determinista, estamos vivendo num mundo incerto e conflitoso que trás tristezas para qualquer um. Só que uns resolvem seus problemas entregando nas mãos de uma religião fanaticamente, outros, materialmente, seja ele capitalista ou “comunista”.

 

“No Capitalismo, o privado não vive sem o Estado, nem um dia se quiser”, (Istvan Meszaros) e na tentativa de implantar o comunismo no mundo pelos russos e agora pelos chineses com teoria de avançar dentro do capitalismo (Terceira Via) ele é mais forte e centralizador, ambos prometem o postulado da Revolução Francesa: - a liberdade, fraternidade e igualdade, mas só ficam na falsa liberdade, só no voto, quando entram no poder dane-se o que eles disseram, fazem na maioria tudo ao contrário que pregam.

 

O fenômeno das ideias se dá pela autoajuda intelectual WWW e do Crick serão os pilares de um novo que vai surgir, um novo modo de pensar. E o pensamento preponderante que fará efeitos hoje, e principalmente amanhã, é um poder democrático que supera os varais doutrinários e crenças que podem ser da natureza ou ente que não vemos, mas basta um Crick que temos uma ferramenta que já até levou os egípcios a derrubar o Ditador Sayed Mubarak.

 

Nos sistemas elaborados pelos capitalistas e religiosos, a fé é a chave certa. A fé no consumismo, a fé descabida sanguinária nos preceitos religiosos, pergunto: - você acha que as maiorias dos homens querem realmente ser irmãos? Aí que chave escolhida depende da mão, o remédio para isto é o Crick da WWW.

 

Já, na tentativa do materialismo histórico tanto capitalista como socialistas ou comunistas, há lacunas nas proposições quanto ao apertar a parafuso, há um positivismo de que para ser igualitário se terá a fraternidade e liberdade para sermos felizes. Vendem-nos as ideias de que SER é mais importante que TER, mas, o SE, leva os humanos para um futuro desconhecido cheios de dúvidas. São teses e mais teses que ficam no SE.

 

O homem do espaço memético tem o benefício da dúvida espacial, temporal isto não os deixa alienados por axiomas e viver nele livre, mas há sempre no consciente coletivo um “Deus” ou “Deuses” ou Poder Superior, sendo assim este blogger tenta dar uma visão de como viver dentro destas utopias sem culpa e cujo lema é basta hoje e nunca o SE, o amanhã pode ser melhor sabendo de todo as falsidades das utopias e vivendo dentro delas, mas, não entanto visando um mundo melhor e eu sou responsável por mim mesmo, os outros são os outros, não vou me preocupar com eles, a mudança esta em mim.

 

No espaço memético não vence aquele que têm tecnologia de guerra superior, nem aquele que se vale das utopias, mas ideias que dão suporte espacial e temporal a suas ideias para não ser dominado mentalmente.

 

O domínio territorial é ideias. No entanto, o palco Terra é o mesmo e sofre ação predatória que será cobrada mais tarde segundo a Teoria de Gaia (a Terra como um único organismo vivo) nos cobrará. Assim, este é o principal axioma do espaço memético, o homem não só é Terra mais o Universo é que comandam os seres gerais inclusive a raça humana e só nos resta a viver liberto das utopias, mesmo vivendo no sistema, seja ele, capitalista, socialista ou religioso, pois teremos um fim e que vivemos o hoje sem a doença do SE.

 

A utopia da autoajuda entre os homens de boa vontade e democráticos, que chamo de Memético, que é presenciada e vivida aqui e agora, onde o poder das ideias ou de um poder superior que não exclua os sujeitos sabendo que nas vinte e quatro horas num mundo onde a um futuro é incerto e infeliz em que “a aprendizagem é nossa própria vida, desde a juventude até a velhice, de fato até quase a morte; ninguém passa dez horas sem nada aprender. (Paracelso)”.

 

Fiquemos alerta para aprender os motivos de como somos dominados pelas utopias para se tornar um novo homem com a liberdade na aceitação real que me é jogado no espaço geográfico desigual e consciente da livre-escolha com um objetivo humanitário que aproxime do meu igual, sabendo que a morte é inevitável e eu não sei que vêm depois da morte e pelo menos nas vinte e quatro horas resolverei meus problemas sem usar as doutrinas como fosse à última e acabada e livre do álcool e da droga.

 

INTRODUÇÃO

 

O espaço memético.

 

O espaço memético esta entre seis dogmas: o capitalismo centralizado nas mãos do capital, no segundo, religioso seja na África, na Ásia ou qualquer povo, o terceiro é a dialética material, seja ela comunista ou existencialista ou capitalista e o quarto é a autoajuda de palavras que levantam a moral e dá suporte para que ele siga em frente, e, paralelamente, o narcotráfico que desconhece fronteiras e o alcoolismo este, com conivência do Estado, porque não há vantagens em combatê-la, são melhor mentes entorpecidas para não questionar a miséria econômica e espiritual que vivem.

 

O axioma do espaço memético, que proponho, se concretiza na busca para compreensão do mundo para ser ativo mesmo vivendo dentro dos seis dogmas, que se realiza espiritualmente na busca da verdade moral e ética, e, digo, viva e deixar o outro viver, e, se instale no subconsciente coletivo que ele é o responsável só por ele, portanto, a culpa nos outros ou na sociedade não leva a nada.

 

As bases deste axioma são:

 

Os conceitos de filósofo alemão Friedrich Nietzsche, em que explica os passos através dos quais o Homem pode tornar um 'Super-Homem' (homos superior, como no inglês a tradução também pode ser compreendida como super-humano). Em sua frase “A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse à primeira vez.”.

 

Outra base, criado em 1976 por Richard Dawkins no seu best-seller O Gene Egoísta que diz o que é Um meme, termo, é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros. No que diz respeito à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma se autopropagar. Os memes podem ser ideias ou parte de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética.

 

Quando usado num contexto coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a transmissão de informação de uma mente para outra. Este uso aproxima o termo da analogia da "linguagem como vírus", afastando-o do propósito original de Dawkins, que procurava definir os memes como replicadores de comportamentos.

 

Assim, a chave de todo ser humano é seu pensamento se relacionando com seus semelhantes e resistente e desafiante aos olhares para um novo modo de encarar o mundo que tem oculto um estandarte que obedece que é a ideia ante a qual todos seus fatos são interpretados, mostrando-lhe uma ideia nova que supere a antiga e traga comandos próprios.

 

Para Ralph Waldo Emerson “Através da transvaloração de todos os valores do indivíduo, através da sede de poder (vontade de potência), manifestado criativamente em superar o niilismo e em reavaliar ideais velhos ou em criar novos e de um processo contínuo de superação”.

 

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, também conhecida como psicologia junguiana.

 

Por muitos anos Jung sentiu possuir duas personalidades separadas: um ego público, exterior, que era envolvido com o mundo familiar, e um eu interno, secreto, que tinha uma proximidade especial para com Deus. Pelos seguintes fatos:

 

· N.º 1, e que às ciências naturais, que também tanto o fascinavam devido ao envolvimento com a realidade concreta, faltasse o significado, que saciaria a personalidade, daí como explicar os fenômenos como a encarnação espiritual (ex. Kardecismo).

 

· N.º 2. Os dois aspectos, religião e ciência, não se tocavam daí sua constante insatisfação, devido ao desencontro das duas instâncias interiores que perdura até hoje nas utopias sem realizar o homem para ser feliz aqui e agora.

 

Na terapia junguiana, “que explora extensivamente os sonhos e fantasias, um diálogo é estabelecido entre a mente consciente e os conteúdos do inconsciente. A doença psíquica é tida como uma consequência da separação rígida entre elas”, daí o ser humano se liga a utopias que lhe dão suporte para viver um futuro incerto ou certo do ponto de vista de um paraíso futuro, seja no nirvana ou aqui na Terra a espera de um salvador ou visão consciente de ter um futuro de paz e harmonia, mas, no entanto, com seus irmãos de religião ou credos.

 

Jung trilhou a individuação, pois havia a necessidade imperiosa nele de ir ao inferno e voltar para poder mostrar o caminho da volta àqueles que ficaram perdidos pelo caminho da vida. Tornou-se ele uma resposta sincera e corajosa ao nosso tempo. “Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der”, ou me ver alienado pelas utopias que só separa os caminhos de uma vida livre.

 

Freud inovou em dois campos “o homem age que uma teoria da mente e da conduta humana” “Alguns de seus seguidores afirmam estar influenciados por um, mas não pelo outro campo”, assim pela mente o dois entra em ação, geralmente na ação nasce de uma ideia da mente, mas, no entanto somos levados por uma conduta utópica no consciente e inconsciente coletivo, e, se ela é boa para mim, não interessa se os outros seres que não compartilhem basta a conduta dos meus iguais, portanto a conduta utópica instada faz mover para um futuro que acham se o ideal.

 

Provavelmente a contribuição mais significativa que Freud fez ao pensamento moderno é a de tentar dar ao conceito de inconsciente um status científico (não compartilhado por várias áreas da ciência e da psicologia). Seus conceitos de inconsciente, desejos inconscientes e repressão foram revolucionários; propõem uma mente dividida em camadas ou níveis, dominada em certa medida por vontades primitivas que estão escondidas sob a consciência e que se manifestam nos lapsos e nos sonhos.

 

Como parte de sua teoria, Freud postula também a existência de um pré-consciente, que descreve como a camada entre o consciente e o inconsciente (o termo subconsciente é utilizado popularmente, mas não é parte da terminologia psicanalítica). “A repressão em si tem grande importância no conhecimento do inconsciente. De acordo com Freud, as pessoas experimentam repetidamente pensamentos e sentimentos que são tão dolorosos que não podem suportá-los. Tais pensamentos e sentimentos (assim como as recordações associadas a eles) não podem ser expulsos da mente, mas, em troca, são expulsos do consciente para formar parte do inconsciente” que é campo para o deleite das utopias, por isto o esclarecimento da liberdade, igualdade e fraternidade se dá no campo consciente.

 

Embora ao longo de sua carreira Freud tenha tentado encontrar padrões de repressão entre seus pacientes que derivassem em um modelo geral para a mente, ele observou que pacientes diferentes reprimiam fatos diferentes. “Observou ainda que o processo da repressão é em si mesmo um ato não consciente (isto é, não ocorreria através da intenção dos pensamentos ou sentimentos conscientes)”. Em outras palavras, o inconsciente era tanto causa como efeito da repressão para que as utopias se instalem.

 

Divisão do Inconsciente

 

Freud procurou uma explicação de que forma como se dava o processo da repressão, passou a adotar os conceitos de id, ego e superego.

 

“O id representa os processos primitivos do pensamento e constitui, segundo Freud, o reservatório das pulsões, dessa forma toda energia envolvida na atividade humana seria advinda do Id. Inicialmente, considerou que todas essas pulsões seriam ou de origem sexual, ou que atuariam no sentido de auto-preservação. Posteriormente, introduziu o conceito das pulsões de morte, que atuariam no sentido contrário ao das pulsões de agregação e preservação da vida. O Id é responsável pelas demandas mais primitivas e perversas.”

 

“O Superego, a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos internalizados.”

 

“O Ego permanece entre ambos, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. É a instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma maneira que seja cômoda para o id e o superego.”

 

Para espaço que proponho o ego deve ter clareza das utopias do SE.

 

Gilles Deleuze no livro “Conversações” conhecido na filosofia e ciências sociais como pós-estruturalismo, para ele O que é ter ideia? Algumas frases a seguir dão uma visão do homem estruturado e meus adendos.

 

“A lógica de um pensamento é o conjunto das crises que ele atravessa, assemelha-se mais a uma cadeia vulcânica do que a um sistema tranquilo e próximo do equilíbrio.” Mas que não seja utópico.

 

“O fenômeno é comum: cada vez que se morre um grande pensador, os imbecis sentem-se aliviados e fazem um estardalhaço dos infernos.”, por que ele pode ser um atópico.

 

“Jamais interprete, experimente…”. Para isto um Crick no WWW pode abreviar a interpretação (não é só ela)

 

“Cada vez que se ouve: ‘ninguém pode negar… ’, ‘todo mundo há de reconhecer que… ’ sabemos que vem uma mentira ou um slogan.”, ou uma utopia.

 

“Os mal-entendidos são frequentemente reações de bobagem raivosa. Há pessoas que não se sentem inteligentes senão quando descobrem ‘contradições’ em um pensador.”, é a mesquinharia daqueles que são utopizado.

 

“E, se o homem foi uma maneira de aprisionar a vida, não será necessário que, sob outra forma, a vida se libere no próprio homem?”. Só a liberdade de pensar sem utopias se mantêm claro para agir consciente.

 

“Há pessoas que não se sentem inteligentes senão quando descobrem ‘contradições’ em um pensador.” Porque agem por dogmas.

 

“O que me interessa são as relações entre as artes, à ciência e a filosofia. Não há nenhum privilégio de uma dessas disciplinas em relação à outra. Cada uma delas é criadora.” Mas, algumas estão do lado das utopias. 

 

“Escreve-se sempre para dar a vida, para liberar a vida aí onde ela está aprisionada, para traçar linhas de fuga.”, mas que não seja a fuga pela utopia.

 

“São organismos que morrem não a vida.”

 

“A arte é o que resiste: ela resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha.” E as utopias.

 

“[...] trata-se da constituição de modos de existência, ou da invenção de possibilidades de vida que também dizem respeito à morte, a nossas relações com a morte: não a existência como sujeita, mas como obra de arte. Trata-se de inventar modos de existência, segundo regras facultativas, capazes de resistir ao poder bem como se furtar ao saber, mesmo se o saber tenta penetrá-los e o poder tenta apropriar-se deles. Mas os modos de existência ou possibilidades de vida não cessam de se recriar, e surgem novos.” Pensamentos e ideias que não sejam utópicas.

 

Assim sendo vamos aos axiomas do espaço memético que proponho.

 

O espaço memético.

 

Para os seres dentro do espaço Memético devem viver em sua plenitude de pensar e ter ideias este se passa pelo memes onde ele será o super-homem e terão bem claro os Seis dogmas utópicos: capitalismo, religioso, materialismo, autoajuda, o álcool e a droga estes dão a noção de inacabado e alienação, trazendo angústia, ansiedade num futuro intangível e infeliz que não se realiza nas 24 horas de sua vida, e, além de tudo destrói a natureza, um futuro incerto e egoísta individualmente ou coletivamente atuando em papéis utópicos. Para isto abordarei a influências destes seis dogmas e seus papéis.

 

O papel das Utopias materialistas no espaço Memético

 

“Émile Durkheim teórico do conceito da coesão social partiu da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a essa estrutura”. Mas, no entanto estes fatos são gerados de axiomas estruturais de várias utopias que alienam o Ser.

 

Continuando Dhurkheim “Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo (preponderância progressiva da solidariedade orgânica)”. Este geram os princípios separatistas de pensar e um consenso dentro de um grupo que tem todos os instrumentos tecnológicos e verbais que sobrepõe a outros que menos conhece estes recursos e serão alienados pelas suas utopias dos mesmos.

 

Nenhum dos dogmas que citei não houve e nem haverá coesão social, porque somos memes que temos diferentes habilidades e potencial em tudo, que compreendendo os seis axiomas que falei com seus dogmas, levará a pensar que num futuro incerto, se deve viver suas 24 horas, não se esquecendo de planejar um futuro melhor para si e para os outros, sabendo a Terra terá um fim segundo os astrônomos, ou a utopia de paraíso ou outra coisa semelhante, nirvana no futuro que se baseia no Se, por exemplo: se todos os povos tivessem a mesma religião seríamos fortes e felizes ou se tivéssemos um povo totalmente letrado racionaríamos um mundo melhor.

 

O método que pretendo esclarecer (dialeticamente posso dizer que também é utopia) será um instrumento, que bem manejado levará o homem a verdade, esse método consiste em aceitar apenas aquilo que é certo e irrefutável e consequentemente eliminar todo o conhecimento inseguro ou sujeito a controvérsias feitas pelas utopias vigentes. E, abranger numa perspectiva de conjunto unitário e claro, a todos os problemas propostos à investigação cientifica e histórica no campo da Geografia.

 

“No Cartesianismo consiste na pesquisa da verdade, com relação à existência dos "objetos", dentro de um universo de coisas reais. O método cartesiano esta fundamentada no principio de jamais acreditar em nada que não tivesse fundamento para provar a verdade”. Mas, com somos inseguros e estamos baseados no Se, há dúvidas sobre um mundo perfeito e não conseguimos sem ter uma utopia esclarecer se existe um ser superior a nós sem recorrer ao poder das utopias.

 

Com essa regra nunca aceitara o falso por verdadeiro e chegará ao verdadeiro conhecimento de tudo, mas, no entanto, as utopias são os instrumentos fáceis de manipular no conceito de provar a verdade. E, como não temos certeza te todas as forças que nos regem, nós se apegamos as utopias, e, muitos homens usam os principio da verdade utopilizada para seu benefício seja pessoal ou grupal.

 

Descartes “parte do cogito (pensamento) que faz parte do seu interior, colocando em duvida a sua própria existência para chegar a uma certeza sobre a concepção de homem, o qual faz um novo pensar sobre a problemática (homem) considerando duas principais substancias existentes, que são o corpo e a alma que se unem em uma união fundamental porem distintas entre si”. Neste âmbito, na sociedade utópica em que vivemos o corpo não estrutura o nosso dia a dia, são catástrofes a toda hora, é aumento da temperatura global, é o lixo jogado no chão como se fosse natural em que o corpo da Terra não nos cobrasse e assim se dá mais ênfase na alma que virá amanhã, cuja utopia e o Se, e se não fizermos o bem não teremos o paraíso ou nirvana etc. e tal, num futuro, e negligenciam o ambiente do agora.

 

No hegelianismo, corrente filosófica desenvolvida por Georg Wilhelm Friedrich Hegel, que pode ser sintetizada pela frase do próprio filósofo "o racional por si só é real", que significa que a realidade é capaz de ser expressa em categorias reais. O objetivo de Hegel era reduzir a realidade a uma unidade sintética dentro de um sistema denominado idealismo

 

Assim, na filosofia idealista, o postulado básico é que Eu sou Eu, no sentido de que o Eu é objeto para mim (Eu). Ou seja, a velha oposição entre sujeito e objeto se revela no idealismo como incidente no interior do próprio eu, uma vez que o próprio Eu é o objeto para o sujeito (Eu), mas a utopia releva o sujeito e o objeto e exclui o outro no patamar do Se.

 

"O idealismo tem elementos em comum com o preconceito, ou seja, sempre pensar no ideal. Mas na sociedade humana não deveria existir 'o ideal', pois todos nós somos diferentes e isso faz a evolução da sociedade ser maior. O ideal, então, é a mistura das diferenças", segundo Rodrigo Silva Ferreira. S. m. (1833, RevPhil 62), mas, para mim, é ignorância dos esclarecimentos dos efeitos das utopias do Se que torna o ideal o sim que multiplicando as diferenças e misturas de preconceitos e manipulações.

 

Qualquer teoria filosófica em que o mundo material, objetivo, exterior só pode ser compreendido plenamente a partir de sua verdade espiritual, mental ou subjetiva. Seus opostos seriam representados pelo realismo ('na filosofia moderna') e materialismo, mas todas usam verdades utópicas do Se.

 

No sentido ontológico, doutrina filosófica, cujo exemplo mais conhecido é o platonismo, “segundo a qual a realidade apresenta uma natureza essencialmente espiritual, sendo a matéria uma manifestação ilusória, aparente, incompleta, ou mera imitação imperfeita de uma matriz original constituída de formas ideais inteligíveis e intangíveis”, no entanto, hoje a matéria terá um fim, seja ela numa explosão do sistema solar ou que se materializará num paraíso futuro e apelamos paras as utopias.

 

No sentido gnosiológico, tal como ocorre especialmente no "kantianismo", teoria “que considera o sentido e a inteligibilidade de um objeto de conhecimento dependente do sujeito que o compreende, o que torna a realidade cognoscível heterônoma, carente de autossuficiência, e necessariamente redutível aos termos ou formas ideais que caracterizam a subjetividade humana;”. Cuja utopia é o instrumento de preenchimento da carência da autossuficiência que torna inteligível, mas falso e manipulador.

 

No âmbito prático, cujo exemplo mais notório é o da ética kantiana, doutrina que supõe o caráter fundamental dos ideais de conduta como guias da ação humana, a despeito de uma possível ausência de exequibilidade integral ou verificabilidade empírica em tais prescrições morais, no entanto os guias sempre são de pessoas ou sociedade que tem um pensamento coletivo em que os argumentos mais forte são ditos verdadeiros, mas, na realidade são utópicos.

 

Propensão a idealizar a realidade ou a deixar-se guiar mais por ideais do que por considerações práticas, mas as práticas estão respaldadas pelos axiomas utópicos que podem ser desmascarados por outra utopia prática.

 

Teoria ou prática que valoriza mais a imaginação do que a cópia fiel da natureza. Seu oposto seria o realismo, isto somente se tem quando se sabe das intenções utópicas que não tem o valor do Se, na ação das 24 horas e não no futuro que se diz para ser feliz.

 

Há vários conceitos de idealismo que em resumo são:

 

· Idealismo absoluto: Doutrina idealista inerente ao hegelianismo, caracterizada pela suposição de que a única realidade plena e concreta é de natureza espiritual, sendo a compreensão materialística ou sensível dos objetos um estágio pouco evoluído e superável no paulatino desenvolvimento cognitivo da subjetividade humana, mas a duvida que fica é que espiritualidade Se quer.

 

· Idealismo dogmático: Idealismo, especialmente o berkelianismo, que se caracteriza por negar a existência dos objetos exteriores à subjetividade humana [Termo cunhado pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) para designar uma orientação idealista com a qual não concorda.] Seu oposto seria o idealismo transcendental que se baseia no paraíso.

 

· Idealismo imaterialista: Idealismo defendido por Berkeley (1685-1753) que, partindo de uma perspectiva empirista, na qual a realidade se confunde com aquilo que dela se percebe, conclui que os objetos materiais reduzem-se a ideias na mente de Deus e dos seres humanos; berkelianismo, imaterialismo, a pergunta que fica qual Deus?

 

· Idealismo transcendental (também chamado formal ou crítico): Doutrina kantiana, segundo a qual os fenômenos da realidade objetiva, por serem incapazes de se mostrar aos homens exatamente tais como são, não aparece como coisas-em-si, mas como representações subjetivas construídas pelas faculdades humanas de cognição. Seu oposto seria o idealismo dogmático, mas os dois são utopias do Se.

 

Em resumo conceitos de idealismos multifacetados e confunde os pensamentos é abstração de um futuro melhor baseada no Se. Já, no idealismo Capitalista é apoiado na religião e no Estado, é o concreto na abstração do Se de um paraíso que vai chegar mesmo, basta esperar, pregam a Democracia, mais ela está mais para falsidade onde a liberdade e igualdade e fraternidade não existe concretamente, mas Se...

 

 

O papel das utopias religiosas.

 

Neste abstrairei várias Religiões e suas utopias, para isto, vou usar o conceito de Demiurgo que é o grande artífice, o criador do Mundo inferior (ou material). É considerado o chefe dos Arcontes possuindo sabedoria limitada e imperfeita. Para os Neoplatónicos é o "Logos" - primeira manifestação do absoluto. Numa interpretação judaica é Jeová; para os cristãos é o Verbo conforme expresso no Evangelho segundo João. Para os maçons é o Grande Arquiteto do Universo.

 

O termo demiurgo provém do latim demiurgus, e este por sua vez do grego δημιουργός (dēmiourgós), literalmente "o que produz para o povo", e foi originalmente um termo comum que designava qualquer trabalhador cujo ofício se faz de uso público: artistas, artesãos, médicos, mensageiros, adivinhos etc., e no século V A.C. passou a designar certos magistrados ou funcionários eleitos. Platão o utilizou em seu diálogo Timeu, uma exposição sobre cosmologia escrita por volta de 360 a.C., onde o Demiurgo figura como o agente que, embora não seja o criador da realidade, organiza e modela a matéria caótica preexistente de acordo com modelos perfeitos e eternos.

 

Segundo os Gnósticos, esta entidade seria o Deus do Velho Testamento da Bíblia. Este ente tem a arrogância típica dos que se acham onipotentes. Criador de tudo que conhecemos, acha que todos devem curvar-se a sua vontade: "Não terás outros deuses diante de mim" é seu lema.

 

No mito Gnóstico o Demiurgo foi gerado pelo eon Sophia após sua queda. Ao ser gerado, criou o mundo material com o objetivo de governar e aprisionar na matéria as partículas divinas provenientes de sua mãe (Sophia).

 

Querendo libertar as almas aprisionadas ao mundo material, Sophia rebela-se contra o Demiurgo, e o verdadeiro Deus Inefável envia aos homens o seu filho mais querido, o eon Christós ou Cristo que desce ao mundo material com o objetivo de transmitir a "Gnosis" (conhecimento) às almas para que elas tenham consciência de sua identidade divina e partam para o Pleroma (plenitude) libertando-se do jugo e da escravidão do Demiurgo.

 

Com o objetivo de impedir que isso ocorra, o Demiurgo cria inúmeras ilusões e prazer material efêmeros para afastar as Almas de sua legítima parcela divina, de modo que estas estejam presas e sejam escravas do mundo material, tendo que sempre a ele retornar (reencarnação). O Demiurgo é o governante desta pequena Esfera de Vida onde reina absoluto.

 

O Demiurgo possui um povo eleito: os judeus. A estes se revelou e os têm como seu povo. Deu-lhes sua Lei (Lei de Moisés ou Torah) para a sua própria maldição: "Olho por olho, dente por dente". Seu dia é sábado.

 

Possui vários nomes: Samael (deus cego), Yaldabaoth (criança do Caos), SaclasSaturnoCronos, etc. Sua consorte é o demônio feminino Nebruel, que ao se acasalar com ele, dá origem a doze eons. (uma observação você já notou que o numero doze esta em várias ocasiões como sagrado, os dozes trabalhos de Hércules, os doze apóstolos etc.).

 

No Evangelho Apócrifo de João, o demiurgo Yaldabaoth tem a aparência de uma cobra com rosto de leão e seus olhos são como relâmpagos faiscantes.

 

Sendo assim, no axioma do o papel das utopias religiosas em na maioria se diz que não se pode entrar totalmente nesse mundo, já que nossa razão desconhece as forças superiores que nos rege, por este ângulo, digo, ela existe mais não tem dono, se tiver me apresente, se você vir com axioma utópico judaico-cristão usa os dogmas mulçumanos ou budistas e daí que é dono da verdade? É claro que não possuímos as chaves para abrir suas portas mais íntimas de um poder superior, mas alegar que os axiomas utópicos religiosos é o caminho da verdade e excluir o próximo, portanto leva o mundo a se fragmentar ainda mais e aumentando os preconceitos.

 

Começarei com as Religiões Tradicionais que deram bases para atuais religiões porque como disse toda utopia se cria a partir dos preceitos dos axiomas anteriores.

 

As religiões dos povos que se baseiam em mitos, lendas e tradições, eram classificadas como religiões primitivas. Esse termo passou a ser quase sinônimo de pagão, e seus praticantes eram tidos como pessoas sem cultura, atrasadas, sem técnica, sem Deus... Ora, viver e compreender vários Deuses são mais difícil que compreender um Deus, precisa pensar mais a lógica destes Deuses porque todos são donos do pensar e como a maioria não usa a razão e sendo analfabetos como compreender estes, é aceitos sem questionar.

 

Atualmente, os estudiosos, revendo os erros do passado que justificaram escravidão e morte, usam o termo religiões tradicionais. Dessa maneira, mesmo sendo muito diferentes da religiosidade de outras culturas, fica mais fácil entender estas manifestações religiosas tão ricas e das quais muito podemos aprender.

 

O mundo destes povos muitas vezes não encontra explicações satisfatórias em nossa mentalidade, que exige provas, raciocínios e lógicas que deram suporte para as religiões atuais. O mundo tradicional liga intimamente a vida em suas manifestações com suas divindades superiores.

 

Nesse sentido, para entendermos melhor as religiões tradicionais, é importantíssimo ter uma atitude de abertura, sem preconceitos ou pré-julgamentos.

 

Tenhamos em conta também que essas religiões não possuem textos escritos ou livros sagrados, depois foram escritos, se baseiam na tradição, ou narração passada de geração para geração, sobre os conteúdos e a maneira de viver sua religiosidade. Isso se dá em forma de histórias, ritos, provérbios, danças, músicas, festas.

 

RELIGIÃO TRADICIONAL AFRICANA

 

Para falarmos disso, precisamos, em primeiro lugar, deixar claro sobre qual região da África ou qual religião iremos abordar. Para isso, dividimos a África assim:

 

1) África do norte: desde o Atlântico e Mediterrâneo até o Saara, incluindo o Egito e a Etiópia. Esta região é dominada pelo Islamismo e pelo Cristianismo.

 

2) África centro-sul: desde a Rep. Dos Camarões, Quênia..., até o extremo sul. Esta parte da África, povoada principalmente por tribos aborígenes, é dominada pelas religiões tradicionais, exceto uma relevante percentagem que praticam o cristianismo, o islamismo e até o hinduísmo.

 

Um erro comum é supor que todos os povos africanos são da mesma raça e que tiveram a mesma origem, o que leva a supor que tenham também os mesmos costumes e a mesma religião.

 

A VIDA ESPIRITUAL E MATERIAL

 

A religião tradicional africana distingue dois aspectos da realidade: aquilo que é visível, físico, material..., e aquilo que é invisível e espiritual. Estes dois aspectos fundem-se entre si: nenhuma coisa do mundo físico é tão material que não contenha em si elementos do mundo espiritual. Isto conduziu à crença de que há espíritos nas pedras, nas montanhas, nos rios, nas árvores, nos trovões, no Sol e na Lua... Daí a religião tradicional africana ser muitas vezes chamada também de religião animista estas deram suportes aos mitos gregos, hindus, etc.

 

Seus praticantes vivem em profunda harmonia com todo o universo e esforçam-se para comportar-se de maneira adequada, conforme as leis morais. Isso não significa que não existem momentos religiosos mais destacados de outros, considerados profanos, mas toda a vida é sustentada pelo elemento religioso que une os seres, o cosmo, o mundo invisível e o Ser Superior. Todo o universo, inclusive o homem, tem uma alma.

 

OS RITOS

 

Ritos, cerimônias, preces... São algumas das modalidades através das quais o ser humano procura se expressar e alcançar sua própria harmonia com o todo. Mas o que importa é a atitude interior que caracteriza a vida dos povos tradicionais, uma atitude profundamente religiosa. Cada fato cotidiano, banal ou importante, é colocado num contexto que supera a dimensão material.

 

O ritual sacraliza os momentos importantes da vida: nascimento, adolescência, matrimônio e morte. Existe, além disso, uma grande variedade de ritos: de iniciação, purificação, propiciação, comemoração, ação de graças etc.

 

Os ritos de iniciação garantem a boa integração na comunidade dos vivos, e os ritos fúnebres garantem a benevolência dos antepassados: por isso, devem ser bem feitos. Frequentemente, a iniciação é também o ingresso em uma “sociedade secreta”, onde se aprendem ritos secretos, mitos secretos e mesmo uma linguagem secreta... Foi base para irmandade como os maçons e outras irmandades que o outro se reconhece pelos códigos que esta proporciona e visa melhoria de seus irmãos, os outros, são apenas manipulados para o bem estar deles.

 

Os africanos possuem lugares de culto, embora muito modestos: pequenas cabanas, altares junto aos caminhos, cumes de montanhas... As oferendas são feitas para pedir saúde, vida, sucesso... Iniciou-se assim o costume de dar para receber, os dízimos são parte oculto deste, por que negam, mas usam esta premissa, ou seja, saúde, vida e sucesso.

 

A oração comunitária é a preferida e exprime-se com danças e cantos, então novamente ela é percussora da maioria das roupagens novas das religiões atuais.

 

O mesmo acontece com os ritos: impera a criatividade, o movimento, o dinamismo...

 

ELEMENTOS

 

As religiões tradicionais africanas, diferentes em muitas manifestações, de acordo com os respectivos povos, possuem vários pontos comuns essenciais, mas tendo como objeto central a vida.

 

Potências espirituais: Abaixo do Ser Supremo existem inúmeras potências mais ou menos espirituais, que se ocupam das coisas mundanas, em lugar do Ser Supremo, e que, por isso, são muito invocadas (como os orixás dos iorubas), aqui é grande preconceito da maioria das religiões, no cristianismo, os católicos usam imagens, enquanto os protestantes (ou evangélicos no Brasil) usam como bode expiatório para adquirir novos adeptos.

 

Demiurgo: A criação foi feita mediante um demiurgo (artífice), que é um antepassado mítico, às vezes identificado com o fundador do povo, ao qual se devem tanto a geração do ser humano como a introdução dos costumes, ofícios e ritos.

 

Ritos de iniciação: Como todos os povos primitivos, os africanos dão importância aos ritos de iniciação que, não raro, exigem provas duríssimas, até sangrentas (mutilações), que é uma utopia idiota.

 

Danças: Na falta de livros, os ritos desempenham papel importante na manutenção viva e atuante das tradições religiosas e sociais. Neste sentido, as danças são de fundamental importância, pois, no seu ritmo e dinamismo, dão a máxima expressão a todas as atividades do grupo.

 

Curandeiros: Com artes próprias, como incisões e aplicações de ervas, e mesmo com o recurso da sugestão, atendem às necessidades do povo, surgindo assim, o conceito de que a natureza tem os códigos genéticos para nossa salvação física.

 

Culto: Em geral, os africanos não possuem estátuas, nem templos e sacerdotes. Os sacrifícios de animais (porcos, cães, cabritos, aves...) não são oferecidos a Deus como adoração, mas aos orixás (espíritos intermediários), como veículo de comunicação com os vivos, já que o sangue é tido como portador de vida.

 

Moral: Para o africano, moral e religião é praticamente a mesma coisa. As ações que prejudicam a convivência humana ou o equilíbrio das forças naturais são punidas pela autoridade tribal ou reparadas por ritos religiosos, pois irritam igualmente os espíritos, provocando calamidades públicas, como secas, enchentes, enfermidades, mortes... Desta forma, o africano se vê obrigado a respeitar os bens, a vida e a pessoa do próximo, ainda que não conheça preceitos morais impostos por Deus. O adultério é também severamente condenado, embora a vida sexual seja encarada com muita tolerância, pois se trata do exercício de uma função vital.

 

RELIGIÃO TRADICIONAL CHINESA.

 

Na China para A. J. A Elliot, em 1955, que descreveu o termo Shenismo que consiste em religião popular chinesa tradicional usam termos utilizados para descrever o conjunto de tradições étnicas e religiosas que têm sido o principal sistema de crenças da China e dos grupos étnicos chineses han por boa parte da história desta civilização até os dias de hoje. O shenismo abrange a mitologia chinesa, e inclui o culto dos shens ("divindades", "espíritos", "consciências", “arquétipos”.), que podem ser divindades naturais, Taizu ou divindades clânicas, divindades urbanas, divindades nacionais, heróis nacionais e semideuses, dragões e ancestrais. De novo deram bases para os mitos gregos, unos, visigodos, vikings etc.

 

Há na China o Taoismo (ou daoismo) é uma tradição filosófica e religiosa originária da China que enfatiza a vida em harmonia significa "caminho", "via" ou "princípio", e também pode ser encontrado em outras filosofias e religiões chinesas. No taoismo, no entanto, Tao se refere a algo que é tanto a fonte quanto a força motriz por trás de tudo que existe. É, basicamente, inefável: “O Tao que se pode discorrer não é o eterno Tao”. Que deram bases aos axiomas racionais de Platão até hoje.

 

Este taoismo filosófico, individualista por natureza, não foi institucionalizado. As formas institucionalizadas, no entanto, evoluíram ao longo do tempo, assumindo a forma de diferentes escolas, que frequentemente misturaram crenças e práticas que antecediam até mesmo os textos-chave do taoismo - como, por exemplo, as teorias da Escola dos Naturalistas, que sintetizaram os conceitos como o yin-yang e os cinco elementos. As escolas taoistas tradicionalmente reverenciam Lao Zi, os 'imortais' ou ancestrais, juntamente com diversos rituais de adivinhação e exorcismo, além de práticas que visam atingir o êxtase e obter longevidade ou a imortalidade, muito utilizados nas práticas protestantes e outras.

 

As tradições e éticas taoistas podem variar, de acordo com a escola, porém no geral a tendência é a ênfase do wu-wei (ação através da não ação), "naturalidade", simplificada, espontaneidade, e os Três Tesouros: compaixão, moderação e humildade. Bases para utopia da ética do Bem.

 

RELIGIÃO JUDAICO-CRISTÃO-MUÇULMANA

 

As religiões judaico-cristãs é um termo genérico usado para caracterizar o conjunto de crenças em comum do judaísmo e o cristianismo, bem como a herança das tradições judaicas herdadas pelos cristãos. Este termo é apropriado para caracterizar, como principal fonte doutrinária das crenças judaicas e cristãs, com o conjunto de livros composto pelo Velho Testamento e do Novo Testamento.

 

Mas, o termo que uso é do filósofo esloveno Slavoj Zizek que alegou que o termo judaico-cristão-muçulmano para descrever a cultura do Oriente Médio contra a cultura cristã ocidental seria mais adequado atualmente afirmando que uma influência da cultura judaica no mundo ocidental foi minimizada devido à perseguição e à exclusão histórica da minoria judaica. (Embora haja também uma perspectiva diferente sobre a contribuição judaica e sua influência). O conceito de tradição Judaico-cristão-muçulmano refere-se, assim, às três principais religiões monoteístas, vulgarmente conhecidas como as religiões abraâmicas. O intercâmbio formal entre as três religiões, modelado através do diálogo intergrupos, tornou-se comum com a globalização.

 

O termo tradição judaico-cristã, ou somente judaico-cristianismo, foi usado primeiramente pelo Oxford English Dictionary, edições de 1899 e 1910, respectivamente, ambas discutindo as origens do cristianismo. Portanto, "judaico-cristão" significaria as crenças cristãs primitivas, que seriam ainda uma continuação do judaísmo pregado pelos judeus. O significado atual foi usado pela primeira vez em 27 de julho de 1939 pela New English Weekly.

 

O termo ganhou popularidade mais particularmente na esfera política a partir da década de 1920 e 1930, promovido por grupos liberais, que evoluíram para a Conferência Nacional de cristãos e judeus, aliados na luta contra o antissemitismo por expressar uma ideia mais abrangente dos Estados Unidos da América do que a retórica anteriormente dominante da nação como um país especificamente cristão. Em 1952 o presidente eleito Dwight Eisenhower falou que o "conceito judaico-cristão" é a fé sobre a qual “o nosso (...) governo”... é fundado.

 

Base de um conceito comum das duas religiões

 

Apoiantes do conceito judaico-cristão e a reivindicação que cristianismo é o herdeiro do judaísmo, e que toda a lógica do cristianismo como uma religião baseia-se no fato que ela foi construída sobre o judaísmo. A maior parte da Bíblia cristã é, na verdade, o Tanakh judaico, embora em ordem diferente, sendo utilizado como material de ensino moral e espiritual de todo o mundo cristão. Os profetas, patriarcas e heróis das escrituras judaicas são também conhecidos no cristianismo, que utilizam o texto judaico como base para a sua compreensão da história judaico-cristã, e de figuras como Abraão, Elias e Moisés. Como resultado, grande parte dos ensinamentos judaicos e cristãos é baseada em um texto em comum.

 

As críticas a este conceito.

 

Dois livros notáveis abordaram as relações entre o judaísmo e o cristianismo contemporâneo, “Where Judaism Differs” de Abba Hillel Silver e “Judaism and Christianity” de Leo Baeck, ambos motivados pelo desejo de esclarecer as relações inter-religiosas "em um mundo onde o termo judaico-cristão tinha obscurecido diferenças essenciais entre as duas religiões." Reagindo contra a ofuscação das diferenças teológicas, o rabino Eliezer Berkovits escreveu que "o judaísmo é judaísmo porque rejeita o cristianismo, e o cristianismo é cristianismo porque rejeita o judaísmo". O teólogo e romancista Arthur A. Cohen, em “The Myth of the Judeo–Christian Tradition”, questionou a validade teológica da herança judaico-cristã, e sugeriu que era essencialmente uma invenção das relações ecumênicas e políticas, enquanto Jacob Neusner, em “Jews and Christians: The Myth of a Common Tradition” escreve que “as duas fés são direcionadas para pessoas diferentes falando sobre coisas diferentes (...)".

 

O professor de direito Stephen M. Feldman questiona a validade da tradição judaico-cristã:

 

"Uma vez que se reconhece que o Cristianismo tem historicamente enraizado o anti-semitismo (...). Para os cristãos, o conceito de uma tradição judaico-cristã confortavelmente sugere que o judaísmo progride no cristianismo - que o judaísmo é algo concluído no cristianismo. O conceito de fluxos de tradição judaico-cristã a partir da teologia cristã ensina que a Aliança Cristã (ou Testamento) com Deus substitui a Aliança judaica. O cristianismo, de acordo com este mito, reforma e substitui o judaísmo. O mito, portanto, implica, em primeiro lugar, que o judaísmo necessita de reforma e substituição, e, segundo, que o judaísmo moderno permanece apenas como uma "relíquia". O mais importante é que o mito da tradição judaico-cristã insidiosamente obscurece as diferenças reais e significativas entre o judaísmo e o cristianismo”.

 

E mesmo no interior delas há quebras, existe Assembleia, Batista, Católico Ortodoxo, Católicos Romanos e um grupo que admiro os Quaker, querem ver a verdade racional das desigualdades e liberdades e solidariedade, mas há exclusão de outras religiões por querer que só Cristo é o salvador.

 

HINDUÍSMO

 

O hinduísmo se originou no subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Sanātana Dharma por seus praticantes, frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)”.

 

Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.

 

A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo, Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.

 

Os hindus cultuam cerca de 330 mil divindades diferentes.

 

O hinduísmo pode ser subdividido em diversas correntes principais. Dos seis darshanas ou divisões históricas originais, apenas duas escolas, a vedanta e a ioga, sobrevivem. As principais divisões do hinduísmo hoje em dia são o vixnuísmo, o xivaísmo, o smartismo e shaktismo. A imensa maioria dos hindus atuais podem ser categorizados sob um destes quatro grupos, embora ainda existam outros, cujas denominações e filiações variam imensamente.

 

Alguns estudiosos dividem as correntes do hinduísmo moderno em seus "tipos":

 

Hinduísmo popular, baseado nas tradições locais e nos cultos das divindades tutelares, praticado em nível mais localizado;

 

Hinduísmo dármico ou "moral diária", baseado na noção de carma, na astrologia, nas normas de sociedade como o sistema de castas, os costumes de casamentos.

 

Hinduísmo vedanta, especialmente o Advaita (smartismo), baseado nos Upanixades e nos Puranas;

 

Bhakti, ou "devocionalismo", especialmente o vixnuísmo;

 

Hinduísmo bramânico védico, tal como é praticado pelos brâmanes tradicionalistas, especialmente os shrautins;

 

Hinduísmo iogue, baseado especialmente nos Yoga Sutras de Patandjáli. Com os principais templos Hoysaleswara e Khajuraho.

 

A característica da tolerância compreensiva às diferenças de credo e a abertura dogmática do hinduísmo o torna difícil de ser definido como uma religião de acordo com o conceito ocidental tradicional. Embora o hinduísmo seja um conceito prático claro para a maior parte de seus seguidores, muitos manifestam algum tipo de problema ao tentar chegar a uma definição do termo, principalmente devido à ampla gama de tradições e ideias incorporadas ou cobertas por ele. Embora seja descrito como uma religião, o hinduísmo costuma ser definido com mais frequência como uma 'tradição religiosa'. É descrito como a Karma e samsara.

 

Karma pode ser traduzido literalmente como "ação", "obra" ou "feito" e pode ser descrito como a "lei moral de causa e efeito". De acordo com os Upanixades um indivíduo, conhecido como o jiva-atma, desenvolve samskaras (impressões) a partir das ações, sejam elas físicas ou mentais. O linga sharira, um corpo mais sutil que o físico, porém menos sutil que a alma, armazena as impressões, e lhes carrega à vida seguinte, estabelecendo uma trajetória única para o indivíduo. Assim, o conceito de um carma infalível, neutro e universal, relaciona-se intrinsecamente à reencarnação, assim como à personalidade, característica e família de cada um. O carma une os conceitos de livre-arbítrio e destino.

 

O ciclo de ação, reação, nascimento, morte e renascimento é um contínuo, chamado de samsara. A noção de reencarnação e carma é uma premissa forte do pensamento hindu. O Bagavadguitá afirma que: “Assim como uma pessoa veste roupas novas e jogam fora as roupas antigas e rasgadas, uma alma encarnada entra em novos corpos materiais, abandonando os antigos. (B.G. 2:22)”.

 

A samsara dá prazeres efêmeros, que levam as pessoas a desejarem o renascimento para gozar dos prazeres de um corpo perecível. No entanto, acredita-se que escapar do mundo da samsara através do moksha assegura felicidade e paz duradouras. Acredita-se que depois de diversas reencarnações um atman eventualmente procura a união com o espírito cósmico (Brâman/Paramatman).

 

A meta final da vida, referida como moksha, nirvana ou samādhi, é compreendida de diversas maneiras diferentes: como uma realização da união de alguém com Deus; como a realização da relação eterna de alguém com Deus; realização da unidade de toda a existência; abnegação total e conhecimento perfeito do próprio Eu; como o alcance de uma paz mental perfeita; e como o desprendimento dos desejos mundanos. Tal realização libera o indivíduo da samsara e termina com o ciclo de renascimentos.

 

A conceitualização do moksha difere entre as várias escolas de pensamento hindu. O Advaita Vedanta, por exemplo, sustenta que após alcançar o moksha um atman não mais identifica a si próprio como um indivíduo, mas sim como sendo idêntico a Brâman em todos os aspectos. Os seguidores das escolas Dvaita (dualísticas) se identificam como parte de Brâman, e, após atingir o moksha, esperam passar a eternidade num loka (céu), na companhia de sua forma escolhida de Ishvara. Assim, diz-se os seguidores do Dvaita desejam "provar o açúcar", enquanto os seguidores do Advaita querem "se tornar açúcar".

 

Objetivos da vida humana no pensamento hindu clássico aceita os seguintes objetivos da vida humana, conhecidos como os puruṣārthas ou "quatro objetivos da vida": dharma "retidão", "ethikos", artha "sustento", "riqueza", kāma "prazer sensual", mokṣa "liberação", "liberdade" [do samsara]".

 

Acredita-se que todos os homens seguem o kama e o artha, mas brevemente, com maturidade, eles aprendem a controlar estes desejos com o dharma, ou a harmonia moral presente em toda a natureza. O objetivo maior seria o infinito, cujo resultado é a absoluta felicidade, moksha, ou liberação (também conhecida como mukti, samadhi, nirvana, etc.) do samsara, o ciclo da vida, morte, e da existência dual.

 

Mas, entanto as utopias das Castas exclui o outro, pelos códigos da casta superior por isto o Se é dividido e não existe liberdade, igualdade e fraternidade.

 

O PAPEL DO ÁLCOOL.

 

Para esclarecer este papel vou usar a mitologia grega e a política de Pão e Vinho e Circo do império Romano. Este mito que citarei é a forte utopia que o Estado e as Religiões atacam, mas ao mesmo tempo precisam delas para sobreviver porque sem as ilusões que esta ocasiona nos seres são ocultas e levam a derrota emocional, espiritual, física que pode levar a morte prematura e faz com que os usuários ataquem sem clareza das ideias, ocasionam um dormir nefasto, os Estados e religiões não vive sem ela.

 

Na mitologia grega: Dionísio foi considerado por Zeus como o mais poderoso dos deuses. Porque se o chama-se ficaria perdido nos pensamentos da realidade ébria, ou seja, perderia a sabedoria, a serenidade, em, suma a consciência de agir com clareza.

 

Dionísio depois de adulto, pela raiva de Hera tornou Dionísio louco e ele ficou vagando por várias partes da Terra. Quando passou pela Frigia, a deusa Cibele (divindade do ciclo de vida-morte-renascimento ligada à ressurreição dos filhos) o curou e o instruiu em seus ritos religiosos.

 

Dionísio puniu quem quis se opor a ele (como Penteu) e triunfou sobre seus inimigos além de se salvar dos perigos que Hera estava sempre pondo em seu caminho.

 

Portanto, o álcool ou qualquer substância química que altera o pensar não se triunfa no reino das utopias.

 

O MITO EROS:

 

Eros casou-se com Psiquê, com a condição de que ela nunca pudesse ver o seu rosto, pois isso significaria perdê-lo. Mas Psiquê, induzida por suas invejosas irmãs, observa o rosto de Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do deus se distrai e deixa cair uma gota de cera sobre o peito de seu marido, que acorda. Irritado com a traição de Psiquê, Eros a abandona. Esta, ficando perturbada, passa a vagar pelo mundo até se entregar à morte. Eros, que também sofria pela separação, implora para que Zeus tenha compaixão deles. Zeus o atende e Eros resgata sua esposa e passam a viver no Olimpo, isso após ela tomar um pouco de ambrosia tornando-a imortal. Com Psiquê teve Hedonê, prazer.

 

Hedonê o desejo sexual, o "prazer" a personificação da luxúria. É filha de Eros e Psique. Os romanos a chamavam Voluptas. Seu oposto é Algea (a dor).

 

O PAPEL DO ALCOOLISMO

 

O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais traz custos. Com exceção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.

 

Normalmente os alcoólicos têm dificuldades em cumprir os seus deveres profissionais.

 

O álcool provoca acidentes de visão, diminuindo o campo de visão da pessoa.

 

Apesar do abuso do álcool ser um pré-requisito para o que é definido como alcoolismo, o seu mecanismo biológico ainda é incerto. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar um vício. Outros fatores geralmente contribuem para que o uso de álcool se transforme em alcoolismo. Esses fatores podem incluir o ambiente social em que a pessoa vive a saúde emocional e psíquica, e a predisposição genética.

 

O alcoolismo pode levar a morte.

 

'Alcoolismo' é uma doença, um transtorno psicológico sério, que precisa de tratamento multiprofissional.

 

O alcoólico pode apresentar prejuízos relacionados com o uso de álcool em todas as áreas da vida (Prejuízos físicos, mentais, morais, profissionais, sociais, entre outros).

 

O alcoólico perde a capacidade de controlar uma quantidade de bebida que ingere, uma vez que vence uma ingestão. Abuso, uso pesado, vício e dependência são todos rótulos comuns usados para descrever os hábitos de consumo, mas o real significado dessas palavras muito pode variar, dependendo do contexto em que são usadas. Mesmo dentro da área de saúde especializada, uma definição pode variar entre as áreas de especialização. Muitas vezes a política e a religião ainda confundem o problema e agravam uma ambiguidade.

 

Uso refere-se ao simples uso de uma substância. Uma pessoa que bebe qualquer bebida alcoólica está usando álcool.

 

Desvio, problemas com uso e uso pesado são termos que sugerem que o consumo de álcool tem causado problemas psicológicos, físicos, sociais, ou seja, danos ao bebedor e também nas pessoa que convive se fosse só nele tudo bem! Os danos sociais e morais são altamente.

 

Efeitos fisiológicos do alcoolismo

 

O consumo excessivo de álcool leva a uma degradação do etanol em eternal pelo fígado, fato que consome NAD+ formando NADH. Na segunda reação para a formação de acetato também há consumo de NAD+ e formação de NADH, dessa forma o ciclo de Krebs (dependente de NAD+) é diminuído pela falta de NAD+, aumentando, portanto o metabolismo anaeróbico das células, o que irá produzir mais ácido lático no organismo. Esse excesso de ácido lático no organismo compete com a excreção de urato contribuindo para o aumento de ácido úrico no sangue, o qual irá precipitar em articulações gerando uma doença conhecida como gota.

 

O conjunto de efeitos fisiológicos sentidos após excessivo consumo de álcool é conhecido como veisalgia, popularmente chamada de "ressaca".

 

Álcool no sangue

 

Álcool no sangue Alcool no sangue (gramas/litro) Estados Sintomas

 

0,1 a 0,3 Sobriedade Nenhuma influência aparente

 

0,3 a 0,9 Euforia Perda de eficiência, diminuição da atenção, julgamento e controle.

 

0,9 a 1,8 Excitação Instabilidade das emoções, descoordenação muscular. Menor inibição. Perda do julgamento crítico

 

1,8 a 2,7 Confusão Vertigens, desequilíbrio, dificuldade na fala e distúrbios da sensação.

 

2,7 a 4,0 Estupor Apatia e inércia geral. Vômitos, incontinência urinária e fezes.

 

4,0 a 5,0 Coma Inconsciência, anestesia. Morte

 

Acima de 5,0 Morte Parada respiratória

 

Freud também acreditava que a libido amadurecia nos indivíduos por meio da troca de seu objeto (ou objetivo). Argumentava que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possa ser uma fonte de prazer, sem ter a pretensão de se chegar à finalidade última, ou seja, o ato sexual. O álcool e a droga dão uma ilusão irreal de prazer.

 

Santo Agostinho foi o primeiro a distinguir três tipos de desejos: a libido sciendi, desejo de conhecimento, a libido sentiendi, desejo sensual em sentido mais amplo, e a libido dominendi, desejo de dominar. Com o álcool e droga todas estas libidos estão soltos.

 

Libido (do latim, significando "desejo" ou "anseio") é caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida. De acordo com Freud, o ser humano apresenta uma fonte de energia separada para cada um dos instintos gerais.

 

"Sua produção, aumento ou diminuição, distribuição e deslocamento devem propiciar-nos possibilidades de explicar os fenômenos psicossexuais observados" (1905 a, livro 2, p. 113 na ed. bras.).

 

A libido apresenta uma característica importante que é a sua mobilidade, ou a facilidade de alternar entre uma área de atenção para outra.

 

No campo do desejo sexual está vinculada a aspectos emocionais e psicológicos geralmente não efetivado devido às utopias, o belo, ser super-potente, muito macho, ter orgasmo múltiplos, ser o maior amante e mais gostosa da sociedade de consumo ou que você vencerá sua vida se parar de beber pregados nas religiões por isto é de suma importância que haja álcool ou droga, como disse é oculto esta utopia.

 

Portanto, o álcool e droga são os elementos ocultos que a Religião e o Estado não querem saber de combatê-los porque é um mal necessário à manutenção de domínio psicossocial.

 

E dão suporte aos poderes paralelos, ou seja, o álcool e narcótico iniciando com a política de Pão e Circo e Vinho do Império Romano até hoje.

 

 

 

O PAPEL DA POLÍTICA DO PÃO, VINHO E CIRCO HOJE.

 

Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer para os romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

 

E nos dias de hoje? Ainda continuam com essa política? Você pode fazer um levantamento de projetos do governo Federal, Estadual e Municipal que se enquadram na política do “Pão, vinho e circo”? No caso brasileiro e Bolsa de todos os tipos, alimentação, educação etc. e tal.

 

“vamos parar com o circo político e fazer algo pelo país” (Barack Obama)

 

Sobre os romanos, que antes eram tão poderosos, tornaram-se escravos de prazeres corruptores e só precisam de pão e circo (panem et circenses 10.81; i.e. comida e diversão).

 

Que - em vez de riqueza, poder, ou crianças - os homens devem orar por uma "mente sã num corpo sadio" (mens sana in corpore sano 10.356).

 

A letra da música de Fabiano Silvestre Issas leva a caminho que quero chegar.

 

O cálice que embriaga

Também refresca as ideias

São de pão, vinho e circo.

Que se vive

Nas mil e uma noites da nação,

Saudade da lucidez,

Que permitia o entendimento,

Certamente até o cinema mudo

Hoje falaria,

Em hebraico, inclusive.

É melhor se conformar,

Dar razão à antiga oposição,

Hoje não mais oposta,

Monarquia e socialismo se confundem,

É um reinado companheiro,

Os interesses são pessoais,

O importante é o povo feliz,

Tem-se pão nem precisa de manteiga,

Basta um pouco de alegria.

Não importa se está tudo embaralhado,

Algumas cartas marcadas

Conduzem o jogo,

Valete, dama e rei,

A idolatria à cegueira é tamanha

Que os olhos se tornam adorno

Dos rostos que caminham

Vestidos de palhaços

Na multidão embriagada.

Porque não basta mais o pão,

Nem o circo,

O povo precisa mais pra ser ludibriado,

Então não seja por isso,

A vontade do povo é a vontade política,

Escândalos? Que escândalos?

Ninguém sabe ninguém viu,

Ninguém se lembra,

Pior que a ressaca moral,

É a ressaca política.

 

Quais reflexos destas estratégias políticas podem sentir, nos dias de hoje?

 

Podemos ver reflexos dessa política, nos dias atuais, no futebol, na novela, na internet, moda, propagandas publicitárias, bolsa família, etc. Enfim, tudo isso somado são maneiras de manter a maioria, que sustenta este país, entretida com coisas que não dizem respeito à realidade social, política e econômica do nosso país, por exemplo: por que nossos políticos são tão corruptos? Por que há tanta desigualdade no nosso país? Quem cria a desigualdade? Por que tanta violência? Por que nossas escolas não funcionam como deveriam funcionar? Por que nossas crianças saem da escola sem aprender o que realmente deveriam aprender? Por que tantos impostos a pagar? Etc.

 

Não conseguimos responder estas questões, porque num país que é instalada uma política de pão e circo não se cria cidadãos e sim consumidores, consumidores não questionam, consomem. Consomem mercadorias, sendo assim cria-se na sociedade de pão e circo uma mentalidade consumista e egoísta, onde o ser é desvalorizado em detrimento da mercadoria. Somos aquilo que consumimos: nossos carros, nossas roupas, o lugar que moramos, a classe social a qual pertencemos.

 

Assim quero salientar que o álcool é o ingrediente mais alto do Estado para o controle das massas, para o Estado não é vantagem esclarecer uma política que torne clara os efeitos do álcool ele, o Estado, é o Dionísio ou Baco e estraga a maioria da população mundial em seu pensar, ele faz parte do inconsciente coletivo e individual, consciente coletivo e individual.

 

Aliás, quando em grau moderado, todos os seres humanos são, em algum momento de suas vidas, afetados pelo álcool e droga, que funciona como uma espécie de regulador social, inibidor dos excessos condenados pela sociedade como um todo, ou micro-sociedades.

 

O álcool e droga funcionam ainda como um mecanismo de defesa que permite à pessoa avaliar situações novas através de uma atitude de cautela e buscar a resposta adequada para a situação, mas, os mesmo tempo é uma resposta passageira para uma situação que os torna dependentes e leva à loucura, morte prematura é uma doença física, espiritual e economicamente para pessoa são só perdas, as utopias que os usuários acham que são a mais clara e irrefutável só serve para enriquecer os Narcotraficantes e o Estado agradece.

 

Existem quatro tipos de alcoolismo:

 

a) alcoolismo situacional: se manifesta em ocasiões específicas, e, portanto o prejuízo é localizado (por exemplo: a pessoa interage bem com a autoridade e pessoas do sexo oposto, fala em publico como fosse o senhor da verdade, não tem vergonha de falar em público);

 

b) alcoolismo crônico: se manifesta em todas as formas de convívio social. A pessoa não consegue fazer amigos e falar com estranhos, intimida-se diante da autoridade, tem medo de falar em público etc. age como coitadinho e sempre trás um rancor social e familiar.

 

c) alcoolismo proposital: Um termo designado a Misantropia. Neste caso o alcoolismo vira um sociopatismo enrustido. Seria um radicalismo de efeito do álcool onde a isolação social é pouca. É um alcoólatra no seu máximo estágio, tem vergonha de si mesmo, coloca culpa na sociedade e na família, por isso não se socializa. Em resumo se tornou um louco, ou seja, esta doente, então tenha sempre paciência ao conhecer algum. Eles perderam todo referencial da realidade e vive em uma plena utopia que considero a maior de todas.

 

d) alcoolismo psicopata: aquele que não teme o relacionamento social, simplesmente prefere estar só, sentindo-se mais confortável com suas ideias e com seus objetos inanimados do que com outras pessoas. Esta seria a pessoa comumente chamada de louco, que tem muitos pontos em comum com o alcoolismo proposital e se torna vulnerável a transtornos de ansiedade e pode ser perigoso.

 

O alcoolismo e a droga é um transtorno mental adquirido socialmente. Mas o alcoolismo crônico pode evoluir para uma patologia da desgraça física, mental, espiritual e econômica, principalmente quando o adolescente não consegue superá-la ao entrar na vida adulta.

 

O PODER PARALELO DO NARCOTRÁFICO

 

Efeitos dos principais entorpecentes nos dizeres de Márcia Lisboa são:

 

Cocaína - Consumida, principalmente, em pó e pelo nariz, a cocaína é uma droga estimulante e proporciona um efeito anestésico e grande euforia, gerando maior agilidade mental, desejo sexual e autoconfiança. Mas as sensações de prazer, logo, dão lugar ao aumento da pressão cardíaca e respiratória, também podendo ocasionar tremores e convulsões, além de paranoia, mania de perseguição e alucinações visuais e auditivas. A droga inibe o apetite e pode gerar perda de peso, deficiência nutricional e insônia, em pessoas dependentes. O uso contínuo faz com que o prazer, alcançado nas primeiras vezes, se torne inatingível. O abatimento e o desprazer apresentam-se na forma de sonolência, irritação, depressão e apatia.

 

Crack - Trata-se de uma pedra com alto poder de intoxicação e dependência, que é consumida através do fumo. Essa substância é uma forma mais concentrada da cocaína e que age mais rápido no organismo. O crack penetra no corpo humano pelo sistema respiratório e atinge, rapidamente, o cérebro, causando hiperestimulação da atividade motora, sensação de bem estar e euforia, por no máximo cinco minutos. Depois, é detectado o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. O alto poder de destruição do crack pode causar lesão nos neurônios e levar o usuário ao coma. Estima-se que cinco “pipadas” (ato de fumar o cachimbo contendo o crack) podem tornar a pessoa dependente.

 

Ecstasy - Encontrado na forma de comprimidos, cápsulas, cristais ou em pó, o ecstasy é o nome dado a todo composto que contenha a substância MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina). Conhecido como “droga do amor”, a substância estimula a libido, diminui a inibição, aumento da energia corporal, mas durantes esses efeitos podem ocorrer: aumento dos batimentos cardíacos, da pressão arterial, da temperatura do corpo e da transpiração, acompanhados de desidratação, ranger dos dentes, maxilares cerrados, náuseas e vômitos; e apagamentos e exaustão, gerando casos de morte.

 

Inalantes - Consideradas a principal porta de entrada, ao lado da maconha, substâncias como “cheirinho-da-loló”, lança-perfume e cola de sapateiro manifestam efeitos logo após o uso. Em um primeiro momento ocorre uma excitação, provocando euforia no usuário, em seguida surge à fase da depressão cerebral. Nela, o indivíduo demonstra desorientação, a voz fica meio pastosa e a visão embaraçada. Há registros de convulsões, quadro de coma e mortes por paradas cardíacas, após o uso dessas drogas.

 

Maconha - A substância ilícita mais consumida no Brasil é também assunto de grande polêmica em torno de sua descriminalização. Uma corrente seguida por usuários formadores de opinião e profissionais de saúde e políticos (imbecis), defende a liberação do consumo moderado da maconha, idiotas não existe moderação em vícios e oito ou oitenta, quero ver se seus filhos quando todo mundo estiver na frente de seu portão oferecendo drogas para ele, ver se existirá moderação, este são doentes e já namoraram a droga ou convive com elas, mas é irracional por parte deles que existirá no caso das drogas consumo moderado, o álcool já faz um estrago é a maior das liberações doentias do Estado para controlar as mentes.

 

O mal da maconha é proporcionado pelos efeitos alucinógenos gerados pela droga. Segundo pesquisadores, a maconha causa aumento do apetite (“larica”), dilatação da pupila, relaxamento muscular, perda da noção de tempo, liberação de adrenalina, o que causa aceleração dos batimentos cardíacos, alterações do pensamento, da memória, da atenção e do humor. Sua atuação se dá, principalmente, sobre o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular, provocando, após a sensação de bem estar e euforia, sonolência, alucinações e ansiedade. Será que os defensores sabem disto e acham que o poder dos narcotraficantes cessará, que utopia.

 

Solventes - Também considerados inalantes, o grupo formado por thinners, aerossóis e acetona, entre outros, pode causar intoxicação gastrintestinal, além de lesões hepáticas e renais.

 

O PODER DOS NARCOTRAFICANTES

 

Para os narcotraficantes não há fronteiras, no Brasil, muitos narcotraficantes acharam um lugar ideal para suas operações. Exemplo disto foi Juan Carlos Ramirez Abadia que, antes de ser preso, ficou no anonimato durante dois anos, período em que abriu 16 empresas, dentre as quais, concessionárias, venda de computadores, piscicultura, blindagem de carros, adegas, etc.

 

Por ter proporções continentais, fiscalizar o narcotráfico no Brasil não é nem um pouco fácil. Afinal, este é um país que faz fronteira com dez países, três dos quais são produtores de cocaína (Bolívia, Peru e Colômbia), fronteira com o Paraguai, que produz maconha e cocaína em menor quantidade. O Brasil tem uma fronteira seca de 16.400 km e uma costa marítima de 7000 km, portos e aeroportos com uma logística enorme para transportar cargas e pessoas para o mundo todo, o maior centro financeiro da América Latina e uma população com mais de 180 milhões de pessoas.

 

A cocaína e a heroína colombianas que tem como destino a Europa passam pelo Brasil. Apenas o porto de Santos transporta por ano 75 milhões de toneladas, neste contexto, algumas dezenas de toneladas destas drogas são difíceis de encontrar como uma agulha num palheiro.

 

A droga consumida no Brasil não é a colombiana, muito pura e destinada a mercados com maior poder aquisitivo. Aqui se consome a maconha paraguaia e a cocaína oriunda da Bolívia. Estas drogas entram no país através de pequenos aviões e caminhões.

 

Hoje, o Brasil processa, importa e exporta diversos tipos de drogas, portanto, tornou-se um centro de produção e consumo. O Brasil também é um provedor de novas drogas alternativas e constitui uma peça importante na engenharia internacional do narcotráfico.

 

Drogas são substancias capazes de alterar o funcionamento do organismo humano. Dependendo da natureza e composição das mesmas elas podem agir em determinados locais ou no organismo como um todo. Toda droga tem seus efeitos, porém eles não se manifestam da mesma maneira em todos os organismos, especialmente porque cada droga tem sua contraindicação.

 

Há dois grandes grupos de drogas, que não as agrupam segundo as suas características, mas segundo as convenções e exigências sociais. São eles o grupo das drogas lícitas e o grupo das drogas ilícitas.

 

As drogas são substâncias capazes de produzir alterações nas sensações físicas, psíquicas e emocionais. Sendo assim, energéticos, café, refrigerantes, chocolates, dentre muitos outros alimentos, contêm substâncias que podem ser consideradas drogas, pois alteram de alguma maneira as sensações de quem as ingere. Estas, porém, se ingeridas em quantidade moderada não representam nenhuma ameaça para o ser humano. Se, no entanto, são demasiadamente utilizadas por alguém, podem causar uma leve dependência e problemas de saúde futuros.

 

Elas são utilizadas para diversos fins desde a antiguidade. Podem ser utilizadas para curar doenças ou obter prazer. Entre as drogas lícitas estão os medicamentos em geral (os quais só são permitidos sob prescrição médica), o álcool (este é poder oculto das utopias) e o cigarro, além dos alimentos já citados. Já entre as principais drogas ilícitas estão à maconha, a cocaína, o ecstasy, o crack, a heroína, etc. Existem ainda outras substâncias que causam dependência, mas que são vendidas livremente para outros fins como a cola de sapateiro e o hypnol. Há diversas outras drogas que também são utilizadas da mesma maneira e algumas delas ainda nem são conhecidas pelo ministério da saúde e pelas autoridades judiciais.

 

Com exceção das drogas que são utilizadas para fins medicinais, as demais em nada contribuem para o crescimento e desenvolvimento das pessoas como seres humanos. Além dos prejuízos no âmbito da saúde do indivíduo, que são irreparáveis e muitas vezes incontroláveis, há um prejuízo imensurável no que diz respeito à vida social, familiar, emocional e psicológica da pessoa.

 

Portanto, qualquer indivíduo pode ter seu juízo deturpado pelo álcool e narcótico e O Estado fazem vista grossa porque não há interesse realmente que se combatam os poderes paralelos que e se não mudarmos esta mentalidade que está arraigada na nossa sociedade, jamais poderá mudar nada, pois caímos todos os dias nas armadilhas do álcool, onde mascara as desigualdades, a violência, preconceito, a timidez, o medo, etc. e principalmente age nas utopias de uma maneira forte e inquestionável.

 

Em todas estas utopias a droga e alcoolismo sujeito não param se não quiser, depende dele querer, ele precisa de ajuda, daí que entra o papel das religiões que como disse depende da obra de salvar estes pelas suas utopias e grupos de autoajuda ou bom psicólogo este é o segredo para não viver utopicamente, viver dia a dia, planejando um futuro incerto, mas o agora é importante de preferência sóbrio daí ele pode ver de cara limpa os efeitos das utopias.

 

O PODER DO CAPITALISMO.

 

As contradições do capitalismo segundo István Mészáros:

 

“O sistema capitalista, no auge da sua produtividade, é incapaz de satisfazer plenamente as necessidades da população mundial por comida”.

A crise econômica mundial. “Engana-se quem acha que esse excedente chinês salvará o sistema, porque são três trilhões de dólares em comparação a 30 trilhões do restante do mundo. Não significa nada”.

 

Programas de distribuição de renda e classe média ressentida. “Talvez os críticos não sejam conscientes o suficiente sobre como a estrutura social é dolorosa para os mais pobres. O sofrimento é geralmente parte de um sistema imposto. A conscientização leva as pessoas a se perguntarem como resolver problemas como a fome. É com repressão?”

 

A onda conservadora europeia. “O que são esses partidos da social-democracia hoje na Europa? São herdeiros de anos de reformas que os trouxeram cada vez mais para a direita”.

 

As revoltas do mundo árabe.

“Há pouco tempo às reuniões políticas estavam repletas de pessoas mais velhas, e agora esses encontros estão repletos de pessoas mais novas”.

 

As manifestações pela Europa.

 

“Nós criamos o hábito de varrer nossos problemas para debaixo do carpete. Só que o nosso carpete histórico se parece cada vez mais a uma montanha, está cada vez mais difícil de caminhar sobre ele. Não há solução imediata”.

 

América Latina, terra de esperança.

“Os países capitalistas avançados são os mais destrutivos. Você chamaria isso de avançado? Não é avançado e em muitos aspectos nos traz de volta à condição da barbárie”.

 

O sistema capitalista não só foi válido por um tempo considerável como foi, de longe, mais poderoso e dinâmico do que qualquer outro sistema. Mas existe um limite para isso e esse sistema está se tornando cada vez mais destrutivo. E esse é o grande problema que os movimentos políticos e sociais terão de enfrentar, a separação da política das dimensões sociais e econômicas. Isso é parte do capitalismo, agrupar essas três dimensões. Se, no passado, o agrupamento dessas dimensões funcionou e possibilitou transformações econômicas violentas, além de transformações políticas, hoje já não surte efeito. E é por isso que quando as demandas desses movimentos sociais chegam aos parlamentos nada ocorre no círculo de decisões políticas já existe uma inércia e as limitações herdadas do passado.

 

Pense nisso, o sistema capitalista, no auge da sua produtividade, é incapaz de satisfazer plenamente as necessidades da população mundial por comida. É calculado que em 20 anos ou menos o preço dos alimentos será absurdamente mais caro do que é hoje. Atualmente ainda existem revoltas promovidas por populações famintas. Nada poderia atestar mais graficamente a falência desse sistema.

 

No Norte da África, essas pessoas que se rebelaram recentemente gastam em média 80% da sua renda apenas para assegurar comida. Com o aumento do preço dos alimentos, como eles vão ficar? E, com esse aumento, algumas pessoas, que se dizem especialistas, já começaram a culpar os chineses e indianos pela alta dos preços. Com o fortalecimento das suas economias, eles começaram a comer. Que ultraje! Populações inteiras que sempre trabalharam como escravos, em jornadas de até 14 horas ao dia, começaram a comer como gostariam? Isso não é um absurdo? E é com desculpas como essa que nossa sociedade se acomodou para afrontar seus problemas. Eu insisto, fechando os olhos e varrendo tudo para baixo do carpete.

 

O grande dinamismo por trás do sistema capitalista ocorreu no momento em que o valor de troca substituiu o valor de uso. O uso primário de um produto capitalista é a venda, uma vez que você tenha vendido o seu produto, ele cumpriu com o seu objetivo. Não importa para onde ele vá, não importa se ele será utilizado uma duas ou dez vezes. Isso é totalmente irrelevante.

 

O sistema capitalista, que possui essa dinâmica, atingiu o limite de suas contradições. O principal ponto do capitalismo é ignorar a necessidade real das pessoas. Prova disso é que ainda hoje as pessoas sofrem enormemente. Elementos da necessidade humana não podem ser considerados porque a natureza do nosso sistema é um crescimento sem limites e sem fim. E nesse sentido o céu é o limite. Não é bem assim. Dizer isso é enganar-se a si mesmo. Existe um limite para os seres-humanos e a maneira como nos relacionamos com a natureza. Nossa existência depende da manutenção de uma relação aceitável com a natureza.

 

Assim sendo o Estado são o primeiro alvo do capitalista estes não vivem sem o Estado nem um dia sequer, ele é o instrumento do capitalismo e como veremos a seguir o instrumento que a maioria dos materialistas quer.

 

O PODER DO MATERIALISMO.

 

Desde o surgimento do comunismo, ideologia criada após a Revolução Russa, as palavras “socialismo” e “comunismo” passaram a ser usadas como sinônimos por todo o século XX. Na verdade, embora ambas as teorias caminhem para o mesmo objetivo, existem certas diferenças conceituais entre as duas palavras. Em síntese, podemos dizer que o socialismo é uma etapa de transição do capitalismo para o comunismo.

 

Socialismo é um conjunto de doutrinas que tem por fim a socialização dos meios de produção. Partindo do pressuposto de que os problemas sociais derivam das desigualdades entre os indivíduos, o sistema visa à extinção da propriedade privada. O governo investiria no cidadão desde seu nascimento, no entanto, ficaria como se fosse o “dono” daquele indivíduo, que seria obrigado a seguir regras rígidas e a trabalhar para todos na medida de suas possibilidades.

 

Nesse sentido, ainda existe a necessidade de existência do Estado para coordenar a socialização dos meios de produção e defender os interesses dos trabalhadores contra a volta do sistema capitalista.

 

Comunismo é um sistema de governo onde não existem classes sociais, propriedade privada e, o mais importante, não existe a figura do Estado; essa é a diferença. Em outras palavras, o socialismo é uma etapa de transição anterior ao comunismo que visa o desaparecimento do capitalismo. No comunismo, não há a necessidade de existência de um Estado em virtude do fato de que todas as decisões políticas são tomadas pela democracia operária.

 

Ao contrário do que muitos pensam a etapa do comunismo nunca foi atingida por nenhum país, uma vez que não houve nenhuma sociedade onde se registrou a ausência de um Estado. (Por Tiago Dantas).

 

Dentro da teoria marxista elaborada no século XIX, comunismo e socialismo seriam duas etapas sucessivas no desenvolvimento da sociedade humana, ocorrendo após o colapso do sistema capitalista. O socialismo seria caracterizado pela abolição da propriedade privada dos meios de produção e a instalação de um estado forte ("ditadura do proletariado"), capaz de consolidar o regime e promover a diminuição da desigualdade social. No comunismo, o próprio estado seria abolido, com a instauração de uma igualdade radical entre os homens.

 

Todavia, na prática política do século XX, as duas palavras ganharam outro significado. O termo comunismo passou a se referir a movimentos políticos revolucionários de origem marxista e aos estados que surgiram a partir daí (União Soviética, China), caracterizados pela abolição da propriedade privada dos meios de produção e autoritarismo político. O termo socialismo passou a se referir a grupos reformistas, que ambicionavam a realização de mudanças sociais através do voto, preservando a democracia liberal. Assim, existiram governos socialistas na França, Inglaterra (através do trabalhismo), Alemanha (através da social-democracia), países escandinavos e outros.

 

Então, houve uma maior participação dos doutrinadores do Estado, era o próprio concentrador do poder, ele só ele mandava. Caímos todos os dias nas armadilhas do sistema que é organizado para manter as desigualdades, a violência, preconceito, etc. A saída para uma sociedade melhor é passarmos a sermos cidadãos, mudar a visão, a mentalidade. Ser cidadão é ser sabedor dos seus deveres e direitos, é respeitar o próximo, é respeitar as diferenças, é ser solidário, é colocar-se no lugar do outro. Ou seja, se autoajudarmos através da WWW.

 

O PODER DA AUTOAJUDA.

 

Para o espaço memético a utopia da autoajuda é um conceito dialético que pode vencer uma utopia ou vivê-la cegamente.

 

O termo autoajuda pode ser referir a qualquer caso onde um indivíduo ou um grupo (como um grupo de apoio) procura se aprimorar econômica, espiritual, intelectual ou emocionalmente. O termo costuma ser aplicado como uma panaceia em educação, negócios e psicologia, propagandeada através do lucrativo ramo editorial de livros sobre o assunto.

 

O conceito de autoajuda também encontrou um lugar em gêneros mais expansivos. Para muitas pessoas, a autoajuda passou a ser uma maneira de reduzir custos, especialmente em questões legais, com serviços de autoajuda disponíveis para auxílio nas causas rotineiras, desde processos domésticos até ações sobre direitos autorais. No mercado, as tendências relacionadas à autoajuda resultaram, nos últimos anos, nos sistemas de pagamentos automatizados. Bombas de gasolina de "autoajuda" (self-service ou autosserviço, como é conhecido esse sistema no Brasil) substituíram as bombas que necessitavam de um funcionário nos EUA, durante os últimos anos do século XX.

 

Os diversos gêneros em que os conceitos de autoajuda são aplicados são trazidos juntamente com a expansão de tecnologias que dão aos indivíduos condições de conduzir atividades tanto triviais quanto as mais profundas em complexidade. A publicação de livros de autoajuda surgiu da descentralização da ideologia, do crescimento da indústria editorial usando novas e melhores tecnologias de impressão e no auge do crescimento, com as novas ciências psicológicas sendo difundidas. Igualmente, serviços de autoajuda legal cresceram em torno da expansão do acesso às tecnologias de proteção de documentos. A Internet, e a sempre-crescente seleção de serviços comerciais e de informação que ela oferece, é um exemplo do movimento em torno da autoajuda em grande escala. Essa integração produziu um novo tipo de instrumentos, como livros com um código único impresso em cada cópia para garantir que o leitor possa realizar um teste "on-line" que quantifique onde as suas habilidades se comparam nos conceitos ditados pelo livro.

 

História

 

O primeiro livra de "autoajuda" foi intitulado "Auto-Ajuda". Ele foi escrito por Samuel Smiles (1812-1904) e foram publicados 1859. Sua frase de abertura é: "O Céu ajuda aqueles que ajudam a si mesmos", uma variação de "Deus ajuda aqueles que ajudam a si mesmos", uma máxima frequentemente citada no Poor Richard's Almanac de Benjamin Franklin.

 

Argumentações.

 

Há um crescente número de evidências que terapias psicológicas para ansiedade, depressão e outros problemas mentais comuns podem ser efetivamente combatidos através do uso de livros, programas de computador e outros meios.

 

Pesquisas mostraram que pessoas que tentam frequentemente resolver sozinhos seus problemas, na maioria dos casos usam técnicas similares àquelas usadas por psicoterapeutas.

 

Outro contra-argumento é o de que alguns leitores de livros de autoajuda buscam "respostas fáceis", mas isso não significa que as respostas nos livros são de fácil aplicação. Um livro pode sugerir um método de agir (fácil ou não), mas apenas o leitor pode levá-lo adiante, e muitos leitores tem mais vontade de fazê-lo que outros. Os que fazem o esforço mutuo geralmente têm mais melhorias em suas vidas.

 

Benjamin Franklin escreveu no seu autobiography:

 

Quando eu sabia, ou achava que sabia o que era certo e o que era errado, eu não via porque eu não deveria sempre fazer um e evitar o outro. Mas logo descobri que tinha assumido uma tarefa muito mais difícil do que imaginava. Enquanto minha preocupação era ficar alerta em relação a uma falha, muitas vezes era surpreendido por outra; o hábito tira vantagem da desatenção; algumas vezes a vontade é muito forte para ser racionalizada. No final das contas, cheguei à conclusão de que a mera convicção especulativa de que é nosso interesse ser totalmente virtuoso não é suficiente para prevenir nossos deslizes; e que os hábitos contrários a isso devem ser quebrados, e os bons devem ser adquiridos e estabelecidos antes que possamos ter qualquer dependência de uma retidão de conduta firme e uniforme.

 

Enquanto o método descrito por Franklin em sua autobiografia é direto e fácil de entender, ele claramente não sugere que seja uma coisa fácil de fazer. Alguns autores de autoajuda talvez tratem rapidamente dessa distinção, mas mesmo quando não o fazem, os leitores deveriam desculpá-los. O próprio Franklin admitiu que ele só obtivesse um sucesso parcial, mas ele achava que qualquer avanço era preferível a nenhum, e continuou com seus esforços por vários anos.

 

Críticas.

 

Embora continuem populares, os livros e programas de autoajuda têm sofrido críticas por oferecer "respostas fáceis" para problemas pessoais complicados. De acordo com essa visão, o leitor ou participante recebe o equivalente a um placebo enquanto o escritor e o editor recebem os lucros.

 

O livro God is My Broker ("Deus é meu Agente") afirma, "O único modo de se tornar rico com um livro de autoajuda é escrever um". Livros de autoajuda também são criticados por conter afirmações pseudocientíficas que podem induzir o comprador a seguir “mau caminhos" e citações de teorias de outros autores que não condizem com o livro.

 

Outra grande crítica à autoajuda é o oferecimento de coisas que podem não ser atingidas pelo leitor como riqueza ou saúde, bastando acreditar em si mesmo, porém quando o leitor não atinge a meta proposta pela autoajuda, este se torna infeliz por ser incapaz de realizar seus desejos.

 

Por fim, Wendy Kaminer, em seu livro I'm Dysfunctional, You're Dysfunctional ("Eu sou deficiente, você é deficiente"), critica o movimento da autoajuda por encorajar as pessoas a focarem o desenvolvimento pessoal, em vez de se unirem a movimentos sociais, para resolverem seus problemas.

 

Assim sendo a autoajuda é um conceito dialético pode vencer uma utopia ou vive-la cegamente, portanto, na concepção do espaço memético o homem deve se autoajudar, mas não utopilizar unindo a movimentos que gerem liberdade, igualdade e fraternidade.

 

 

ENTENDO OS PAPEÍS UTÓPICOS

 

No Ocidente desenvolvido, a frenética atividade social dissimula a monotonia do capitalismo global, a ausência de um Evento… e a mentira que o mundo pode ser socialista ou comunista baseada no Se. E, na utopimilitarização que se dá o real inquestionável para isto é necessário ter claro as utopias para nelas encontrarmos significantes alternativas para viver bem mesmo dentro da utopia majoritária, porque o socialismo e o capitalismo e a religião e o álcool e droga não pode nos corromper.

 

O Espaço atual que chamo de utopimilitarizaçao completamente agregada à síndrome das utopias ele esta vazio de significados de liberdade, igualdade e fraternidade e se perde completamente o seu valor como empreendedor de vida.

 

Ao repensar as relações do passado da própria humanidade tem suas raízes antigas e judaico-cristãs à ideia recentemente defunta de Estado-providência, sobretudo quando atualmente a Europa se encontra balizada pela tecnologia desenfreada da China, por um lado, e pela globalização e economia americana, por outro. A pior opção seria, sem dúvida, a proposta de uma “síntese criadora” de um falso socialismo ou comunismo apregoado pelos que se dizem libertadores que se baseiam no Se.

 

Sentimo-nos livres exatamente porque nos falta precisamente uma linguagem que não seja utópica quanto liberdade e mentem que vivemos numa época em que todos são totalmente livres.

 

“Guerra contra o terrorismo”, “democracia e liberdade”, “direitos do homem” são falsos termos sustentados pelas utopias que mistificam a nossa percepção da situação e nos impedem de verdadeiramente refletir sobre ela.

 

“As nossas profundas «liberdades» servem para mascarar e sustentar a nossa profunda «falta de liberdade»”. “Somos livres de escolher… desde que façamos a boa escolha”. É exatamente o que se passa quando, hoje em dia, nos pedem para escolher: ou democracia, ou fundamentalismo ou socialismo, comunismo ou outro ismo,

 

Estes termos são impossíveis não escolher a democracia. Todavia, importa reter que o problema da proposta não é o fundamentalismo, mas sim a democracia, como se a única alternativa fosse à democracia liberal parlamentar em que se funda na falsa liberdade de só escolher depois eles viram as costas do que foi dito.

 

A experiência direta do Real opõe-se à experiência direta das utopias quotidianas, uma vez que o a utopia surge como o preço a pagar depois de despojar a realidade das suas camadas ilusórias preceituadas na utopia da Democracia que não existe liberdade, Igualdade e fraternidade.

 

A autenticidade da utopia reside num ato violentamente transgressor. No Ocidente desenvolvido, na religião a frenética atividade social dissimula a monotonia do capitalismo global ou socialismo, mentiras que o mundo pode ser baseado no Se.

 

Os fundamentos das utopias nos faz emergir um universo do nosso condicionado ideologicamente no quotidiano, mas errado por se tratar de uma utopia.

 

Indivíduos que se cortam com o intuito de enraizar solidamente o ego nas utopias não combate a angústia insuportável do indivíduo que tem a impressão de não existir

 

Multiculturalismo atual é intolerante – Sistema político vigente que se caracteriza, essencialmente, por uma política sem política, aquilo que também pode ser designado por uma arte da utopimilitarização elaborada por especialistas.

 

A realidade virtual não faz mais que generalizar este processo que consiste em oferecer um produto privado da sua substância, mas não tem o poder de manipular sujeitos que procuram desmistificar as utopias. A parte seu núcleo tecnológico está sem concentrado nas potências mundiais, mas a utopia tem resistência material, no mundo WWW não há dono.

 

Mesmo com numerosos produtos postos à venda no mercado ou atitudes de pessoas agem repugnantes pelo Outro, são desmascaradas no Virtual.

 

Desrealização – Tentativa de tornar a realidade privada de substância, de inércia material sempre no real é desmascarada na WWW, temos exemplos de várias manifestações pela democracia.

 

As utopias propagadas tanto pelo capitalismo, socialismo ou religião é sempre apresentado antecedido do aviso no espaço e rezam do horror das imagens que se seguem contrario ao que pregam quanto WWW.

 

Ao, pretende-se sempre desrealizar a realidade, alterar a substância do que se vive tentando incutir ao espectador que uma utopia é melhor que outra treme ao realismo do WWW, exemplo: na sociedade consumista do capitalismo avançado, é a própria vida que possui estragando a natureza, de certo modo no WWW o poder do Crick põe em xeque o modelo utópico que querem.

 

A travessia do Fantasma da utopia – Normalmente julga-se que a psicanálise tem como pressuposto libertar-nos dos nossos fantasmas, permitindo-nos confrontar com a realidade tal qual ela é. E dar a ver como as utopias se lançam nas alienações cotidianas feita pelo fantasma das utopias, nos encontramos imersos na realidade utópica, estruturada e sustentada por este fantasma, sendo esta imersão perturbada pelos sintomas que testemunham o fato de outro nível da nossa psique, reprimido, resistir a essa imersão, para isto é necessário ser WWW.

 

Atravessar o fantasma significa, então, paradoxalmente, identificar-se completamente com ele, isto é, com esse fantasma que estrutura o excesso que resiste à nossa plena imersão na realidade quotidiana, cheias de utopias e distinguir claramente o que é realidade do que é a nossa ficção utópica e nosso fantasma.

 

Temos de conseguir distinguir, naquilo que apreendemos como ficção, o núcleo sólido do Real, que só podemos enfrentar as. Em suma, temos de distinguir como sair das utopias.

 

Os traumas históricos que não estamos prontos a enfrentar continuam-nos a assombrar com ainda mais força. Devemos, portanto aceitar o paradoxo das utopias um verdadeiro esquecimento de um acontecimento deve começar pela sua rememoração das nuvens utópicas.

 

Excesso de Superego das utopias levaram a uma identificação com o bem e com o mal e achar que o sistema utópico pregado por qualquer um com poderes estatais e religiosos nos vendar com falsas realidades pode ser um Bin Laden, Hitler e outros populistas que temos hoje.

 

A grande diferença entre as utopias é seu superego consiste na explosão da energia sinergética destruidora, portanto liberatória para uns poucos que detém o verbo da utopia.

 

A utopia assume plenamente a fundação suja e obscena do poder, aquele que diz: “Mãos à obra, alguém tem de fazer o trabalho sujo”. Assume que o Real é alcançado pela destruição do elemento excessivo que prega a liberdade e dizem “Atacamos e logo veremos quem segue”.

 

O que há de interessante nesta expressão é o fato de ela combinar o voluntarismo, uma atitude ativa, empreendedora, arriscada, e um fatalismo mais fundamental: uma pessoa age, salta e depois… espera que as coisas corram bem, mas velho engodo.

 

Estamos divididos entre as duas faces da “ideologia espontânea” da globalização contemporânea – por um lado, o pragmatismo utilitário e ocidental e, por outro, o fatalismo oriental e as religiões e drogas e álcool.

 

A guerra de alta tecnologia e os bombardeamentos de precisão são ainda há corpos por trás, mas a utopia não se dá mais na distância a alta tecnologia e da presença de especialistas que decidem ataques mediante números, hipóteses e estimativas. Principalmente usadas na ONU e seus mecanismos que dizem que é ideal para a Democracia ou desenvolvimento de um país.

 

O soldado de guerra é, atualmente, um especialista de informática que carrega em duas ou três teclas para fazer explodir uma porção de território do inimigo. Tendo ainda como base dados puramente matemáticos, esta política permite que um país seja financeiramente são, por outro lado há soldados da paz que questionam no WWW estas utopias.

 

De acordo com Marx, o prazer do fetichismo recaía principalmente na posse física do objeto e da sua própria concretude. Porém, na época em que vivemos, o fetichismo atinge o seu máximo paroxismo quando o dinheiro, a guerra e os vírus vivem em todo o lado e atingem em pleno uma realidade virtual, mas ao mesmo tempo há pessoas que destroem este mecanismo pelo pensamento.

 

Portanto para o espaço memético que vivemos é dialético. E o WWW pode ser nocivo ou bom e pertencem ao virtual que atinge a realidade, do que propriamente a uma realidade física territorial. O universo conhecido do lugar singular utópico não mais existe e começa a desmoronar e desintegra e integrar um novo no espaço sem fronteiras e as utopias ficam mais frágeis, mas tudo depende de quem a usa.

 

Os choques das utopias estão hoje mais ligados, basicamente, ao capitalismo global e, em segundo plano, os fundamentalistas religiosos, que atestam bem o fato de que os Estados Unidos e Irã dão claramente mais primazia à economia e religião do que uma democracia de verdade, baseados no princípio da liberdade, igualdade e fraternidade.

 

A grande utopia é busca impiedosa do poder, para o qual transferimos as nossas crenças. Aquele que acredita e sustenta o nosso lugar, o nosso sujeito-suposto-crer que na democracia falsa que estamos que estamos é pura enganação utópica, os populistas adoram. No Brasil há vários exemplos: atualmente é o LULA, quando chega ao poder adeus o que se disse.

 

A utopia da outra Via é na verdade mais uma utopia que merece uma visão mais humanista, mas mesmo assim, não passa de uma utopia do Se, ela é representada, neste momento, por correntes marginais como o movimento antiglobalização. Segundo esta Via o capitalismo mobiliza o seu excesso obsceno sob a forma do fascismo; mais tarde, sob a forma do comunismo ou sob a forma do fundamentalismo e do terrorismo.

 

“Na verdade, a guerra contra o terrorismo, empreendida pela América, não é a nossa guerra, mas antes uma luta interna, no seio do universo capitalista. A democracia é hoje o fetiche político principal.”

 

A ideia de uma democracia honesta hoje é uma ilusão, tal como é ilusória a ideia de uma ordem jurídica desembaraçada do complemento do seu superego dos que abraçam leis que só dizem para fazer, mas, fazem o inverso.

 

A ordem política democrática vigente é, por natureza, susceptível de corrupção. Na realidade, a escolha é clara: aceitamos e endossamos essa corrupção dentro do espírito de uma sabedoria resignada e realista, ou reunimos coragem e formulamos uma alternativa do espaço memético à democracia, para quebrar o círculo vicioso da corrupção democrática e das campanhas utópicas empreendidas pela direita ou esquerda ou religiosa na pretensão do Se para sermos felizes.

 

Para ter felicidade – É necessário reunir três condições fundamentais:

 

· Haver bens materiais básicos, mas não completamente, evitando que o excesso de consumo gere insatisfação; por vezes, a penúria ensina-nos a aproveitar melhor os bens de consumo;

 

· 2 – Poder imputar o que corre mal ao Outro, para que ninguém se sinta responsável; a culpa é sempre de uma utopia;

 

· 3 – Haver outro espaço com o qual se pode sonhar e, por vezes, visitar e clicar e abrir aos conhecimentos do WWW.

 

Reunidas estas três condições, na vida quotidiana, julgamos desejar utopias que, na verdade, não desejamos e, em última instância, o pior que nos pode acontecer é obter o que desejamos oficialmente pela máscara utópica. Sendo, assim, a felicidade é, portanto, hipócrita por natureza: é a felicidade de sonhar com coisas que não desejamos verdadeiramente, sempre haverá uma utopia a escolher, mas a real felicidade e saber das mentiras utópicas e viver dia a dia sem preocupação de fazer o mal para outros seres e sabendo que somos incapazes de viver no Se do amanhã, portanto viver feliz, não é sofre o amanhã, mas fazer hoje o mínimo para que meu semelhante e eu sejamos felizes, porque tanto as utopias religiosas, capitalistas, socialistas e outras ocultas como droga e álcool, elas estão aí, mas, a maioria do povo nem aí com elas pela desigualdade que nunca será sanada.

 

O lema da maioria das pessoas que não tem o esclarecimento das utopias diz “Não quero saber nada sobre isso” – Porque o saber traz infelicidade, Lacan sustenta que esta é a principal atitude do homem face ao conhecimento, como se houvesse uma resistência fundamental à ideia de saber mais.

 

Qualquer verdadeiro progresso, na área do saber, só se obtém através de um combate doloroso contra essa propensão espontânea das utopias. O saber que o Outro sabe arruína tudo, e, expõe-me a um total sentimento de desconfiança, por isto não quero saber de como nós hoje podemos melhorar, basta eu Ter e não preciso Ser liberto, igual e fraterno, posso ser liberto pelo meu dinheiro e pronto.

 

Saber do saber do Outro – Para Lacan, esta frase resume o fato de toda a economia psíquica de uma situação mudar radicalmente não porque eu aprendi qualquer coisa que ignorava, mas antes porque aprendi que o Outro, que eu julgava ignorante, sabia desde o início e agia como se nada soubesse para salvar as aparências. Assim as utopias que existe hoje querem dar um uma nova roupagem com o nome de Desenvolvimento Sustentável, um novo socialismo etc. e tal.

 

É uma situação mais humilhante do que a do marido infiel que, posteriormente, vem a descobrir que a sua mulher tinha conhecimento de tudo embora o tenha calado, por delicadeza ou por desamor quer mudanças, e, lavem eles com novas utopias, mas o conteúdo continua o mesmo e nos enganam de novo.

 

Pela utopia religiosa é difícil e, até mesmo, traumático aceitar que a sua vida está ao serviço de uma Verdade e que não é simplesmente um processo estúpido de reprodução e busca de prazer. É desta forma que a utopia religiosa funciona hoje no nosso autoproclamado universo pós-ideológico: desempenhamos os nossos mandatos simbólicos sem os assumirmos verdadeiramente, sem os levarmos realmente a sério, nossa felicidade.

 

Um pai, por exemplo, encarna o papel simbólico de pai, mas acompanha esse papel com um fluxo constante de comentários irônicos e reflexivos denunciando a convenção estúpida da paternidade. Gozamos com as nossas crenças, mas continuamos a praticá-las, ou seja, continuamos a confiar nelas como estrutura em que assentam as nossas práticas quotidianas.

 

“Em suma, é sempre a mesma história que nos é contada, embora surja com deslocações, autoironia e distanciamentos brechtianos. Ora, a verdadeira função destes últimos mecanismos referidos consiste precisamente em conservar essa história tradicional como relevante para a nossa época pós-moderna – impedindo-nos assim de substituí-la por uma nova história,” as que não sejam utópicas, sem preconceitos de outras religiões.

 

Se pretendermos levar a sério a ideologia liberal hegemônica, não é possível ao mesmo tempo ser inteligente e honesto: ou se é completamente idiota ou cinicamente corrupto e muito menos fazer apologias das utopias. 

 

Hoje precisamos de uma nova coragem e é essa falta de coragem – que, em última instância é também a coragem de questionar a sua própria posição utópica que torna repugnante nossos atos, e a relatividade não pode existir, ao assumir uma posição, cada sujeito sabe que todas as posições são relativas, condicionadas por constelações históricas contingentes e que, por conseguinte, ninguém está na posse de uma solução definitiva, mas apenas de soluções temporárias e pragmáticas e utópicas.

 

O relativismo ilustrado pelas utopias é aparentemente feito de modéstia, esconde na realidade a posição inversa ao favorecer a própria posição do seu enunciado falso.

 

Para nos convencermos disso basta comparar o combate e o sofrimento do fundamentalista com a paz serena do democrata liberal que, protegido na sua posição subjetiva, rejeita ironicamente qualquer comprometimento forte, qualquer defesa de um ponto de vista de igualdade, fraternidade e liberdade.

 

Neste caso, deveríamos pôr antes em prática as palavras bem conhecidas de Cristo ao anunciar que trazia o gládio e a divisão e não a unidade e a paz: em nome do amor pela humanidade. Deveríamos completar a citação judia, evocada muitas vezes a propósito do Holocausto (“Quando alguém salva um homem da morte, salva toda a humanidade”), por: (Quando alguém mata nem que seja um só inimigo da humanidade, não está a matar, mas a salvar toda a humanidade). O verdadeiro esforço ético não está apenas na decisão de salvar vítimas, mas também – e talvez muito mais – na dedicação impiedosa de aniquilar aqueles que fazem delas vítimas das utopias.

 

 

CONCLUSÃO

 

Em meus axiomas sobre o espaço memético é um combate contra as utopias e ao mesmo tempo um esclarecimento dos papéis destas, cabe aquele que use uma utopia, não esqueça que ela é passageira e manipuladora.

 

E para aqueles que realmente querem uma Democracia direta, porque como disse basta um Crick e não precisamos da política do pão e vinho e circo, e, para temos um novo mundo, a descobrir, porque no WWW não há controle de pensar e para uma utopia se perpetuar já não é mais tão fácil como antes.

 

Também serve para aqueles que querem se ver mais como sujeitos de ação e sem ser manipulados e manipular, isto parece uma utopia, mas só o tempo dirá.

 

e”), por: (Quando alguém mata nem que seja um só inimigo da humanidade, não está a matar, mas a salvar toda a humanidade). O verdadeiro esforço ético não está apenas na decisão de salvar vítimas, mas também – e talvez muito mais – na dedicação impiedosa de aniquilar aqueles que fazem delas vítimas das utopias.

 

 

CONCLUSÃO

 

Em meus axiomas sobre o espaço memético é um combate contra as utopias e ao mesmo tempo um esclarecimento dos papéis destas, cabe aquele que use uma utopia, não esqueça que ela é passageira e manipuladora.

 

E para aqueles que realmente querem uma Democracia direta, porque como disse basta um Crick e não precisamos da política do pão e vinho e circo, e, para temos um novo mundo, a descobrir, porque no WWW não há controle de pensar e para uma utopia se perpetuar já não é mais tão fácil como antes.

 

Também serve para aqueles que querem se ver mais como sujeitos de ação e sem ser manipulados e manipular, isto parece uma utopia, mas só o tempo dirá.